Sem escolhas

As criadas veste em uma fina camisola de tecido macio depois arruma a cama onde deito. Enfeitando meus cabelos com flores silvestre a lareira é acessa aquecendo o quarto. O dossel* da cama são trocados por panos mais finos brancos, sinto algo ruim por vir quero escapar mais estou rodeada por criados sobre a instrução dessa velha bruxa. Finalmente os criados sai do quarto por um pequeno momento senti alívio, todavia outros entram no quarto com mulheres todos muito bem vestidos são pessoas nobres que vive no palácio.

- Está tudo pronto.

- Muito bem vou verificar a garota.

Encolhi querendo esconder inutilmente.

- Abre as pernas.

- Não! Tire essas pessoas daqui, o que pensa que está fazendo?

- É só um exame, todas as mulheres passa por isso ao se casar com um nobre de alto escalão, este procedimento é para seu próprio bem.

- NADA É PARA MEU BEM, NINGUÉM ME DIZ NADA NESTE LUGAR, ME IGNORAM

Por estar totalmente pálida, a mulher pede um minuto comigo a sós. É a única que demonstra simpatia, sou explicada em mínimos detalhes sobre a consumação, no que deveria fazer para ser menos doloroso. Para que ela precisa examinar minhas partes íntimas, entro em desespero levantando da cama.

- Não, não! isso é um engano! Ele prometeu! Prometeu não me tocar, não quero isso eu amo outro, minha primeira vez não pode ser assim, não pode

Começo a chorar implorando para ajudar fugir do palácio, tudo que recebo é o calor do abraço que faz carinho na cabeça com tristeza.

- Pobrezinha. Lutar só vai te fazer danos.

- Não! por favor não! Quero manter meu corpo puro para a pessoa que amo. Por favor não.

Os nobres batem na porta impacientes.

- Não temos mais tempo, deite-se por favor.

- NÃO!

Grito em pânico jogando travesseiros na mulher que só quer ajudar.

- Não faça isso, será pior. Por favor escute

A velha entra no quarto mandando me amarrar sobre a cama onde me debato chorando, implorando para parar.

- Faça seu serviço.

As pernas são abertas contra minha vontade onde a mulher verifica minha pureza. Sinto vontade de vomitar, quero sair, quero desaparecer.

- Senhora ela é virgem.

- Muito bem. Ora do príncipe entrar.

Pânico.

Somente pânico.

Luto contra as forças tentando me livrar das amarras sobre os olhares nojentos, aperto por dentro aumenta vendo-o adentrar no quarto então mordo meu pulso para me livrar. Tudo parece assustador, a percepção nos meus olhos muda sinto ansiedade, aflição, medo. Sinto meu peito doer tenho pânico, quero sair daqui.

" Não me toque! Não! "

Estou mergulhando fundo na escuridão, esses olhos , essas pessoas...

O que é isso? Sangue! De onde vem tanto sangue?

- MARIA!

" Quem me abraça? O que é este sentimento seguro? Por que estou tão feliz?"

- Me tire daqui

Não consigo enxergar seu rosto, está tudo tão escuro.

- Por favor me tire daqui.

- Segure em mim.

A voz é suave toda a ansiedade está desaparecendo, estou segura, finalmente estou segura.

- Henrique.

Toco seu rosto escurecendo minha vista totalmente.

...----------------...

Do lado da cama olho o médico cuidando do braço, odeia tanto o fato de ser seu marido que foi capaz dessa loucura.

Arh!

Meu pai vai ficar furioso.

Como vou explicar tudo isso? A suposta mulher que me ama quase arrancou seu braço afim de evitar a consumação.

Duquesa não estou conseguindo proteger sua filha, sabendo dos meus sentimentos usou para a salvar mais esqueceu da teimosia dela.

Tentei de tudo para lhe inocentar porém no final acabou sendo inútil, quero a cabeça desses traidores.

Por você encontrei seu marido e os filhos mais estão feridos demais para poder voltar, agora nem sei se devo os manter vivos.

Nesta cadeira cuidando da sua amada filha vejo pela janela alegria dos nobres do fracasso da consumação. Sei que já chegou ao ouvido de meu pai, só tenho uma opção.

Droga!

Odeio ser tão fraco a este ponto.

Soco a parede relutante na única solução para salvar a vida dessa tola. Eu também estou preso como refém, não é a única sofrendo neste lugar mais age como se fosse o monstro,Talvez seja melhor dessa forma.

- Maria Acorde

Não consigo evitar se sentir raiva

- Acorde

Seu rosto está apavorado, pálida dúvido que aceite lhe tocar, então me odeia, sinta este sentimento por mim por resto da vida.

- Chega ouviu, vamos fazer isso

- Nunca!

Seguro seus braços afim dela continuar se machucando, vejo seu rosto cheio de lágrimas indefesa pedindo pelo amor de Deus.

" Acha que eu quero isso ? Também tenho alguém no coração "

- Pare de lutar, em breve meu pai virá com seus guardas devem estar a caminho. Vão te arrastar para fora já sem vida.

- Que seja, prefiro morrer.

- Deixe ser claro.

" Eu realmente te odeio!"

- Seu pai está vivo junto com seus irmãos...

" Realmente quero distância dessa garota "

- Não tenho porque manter suas vidas. Entende o que quero dizer?

" Olha o que está obrigando a fazer, eu não sou o monstro aqui, você é a verdadeira culpada "

Seus olhos aperta virando o rosto chorando sem lutar.

Detesto isso.

Sempre foi o lado ruim do palácio, treinado com feras selvagens tentando me matar. Indo em combates no nome do rei, tive de ver minha mãe ser substituído, meus irmãos tentando se livrar envenenando meus alimentos. De todas as coisas ruins conhece alguém que não julgou meus atos, que me abraçou depois das minhas explicações incabíveis. Está pessoa estava sofrendo mais se preocupou comigo, como se ouvisse meu choro por dentro dessa carcaça.

Foi a única dizer que não sou um monstro, acreditou que sou bom.

Vejo sua filha mordendo seus lábios em pavor, não é a única que está sofrendo; egoísta.

- Maria olhe para mim.

Suaviza minha voz tocando seu rosto gentil, por mais que a odeia somos escravos desse destinos, dois reféns dessa inútil vida.

- Maria pense na pessoa que ama, eu também farei o mesmo.

Rasgo pedaço da minha manga colocando em seus olhos tapando sua visão.

- Como ele te chama?

- Pe.. pequena.

- Muito bem pequena.

- Te chamarei como a mulher que amo.

Levanto apagando metade das velas ficando o quarto ainda mais escuro, fecho o dossel da cama nos pilares da cama adentrando dentro. Para afastar seu medo beijo seus olhos molhados tocando com carinho seu rosto chamando pelo apelido de seu amante

- Pequena está com medo?

Sinto o tremor aos poucos ficar menos agitado.

- Pequena posso beijar sua mão.

Sei que está fazendo um enorme esforço agora para imaginar a pessoa que ama, devo fazer disto no momento mágico de suas fantasias.

Beijo seus dedos colocando dentro de minha boca os lambuzando com minha saliva. Sinto que está um pouco relutante contraindo seu corpo.

- Pequena isso é bom?

Não há resposta só desvio da cabeça pra o lado com a outra mão próxima do rosto amedrontado.

- Não é bom?

Digo no seu ouvido suave dando uma leve lambida na ponta da orelha, finalmente uma reação boa do seu corpo. As bochechas está levemente rosadas em vergonha, estou animado conseguindo a manter calma.

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Comments

Valda Martins

Valda Martins

É a Sarah mudou quem a ajudou foi queimada viva sua filha chicoteada são muitas mudanças

2023-01-04

2

Jaci Silva

Jaci Silva

o primeiro capítulo que leio sem tragédia 😝

2022-09-04

1

Minna

Minna

Décimo capítulo e já estou atrasada

2022-08-10

1

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Atualizado até capítulo 66

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