Querem quebrar o meu espírito,
Querem desonrar o nome da minha família,
Até parece.
- Cão, Fraude, você não é nada além de nada.
- Arh. Continue caçando sua própria destruição, o que uma garota como você pode fazer no mundo dos homens?
- Tenho pena de você, seu cachorro.
- Cuidado pode acabar sendo mordida por este infame cão.
Os olhos semblante ao demônio ri da cara do homem que chicoteia meu corpo.
- Ainda te verei se rastejar no chão implorando por misericórdia.
Aguento a dor sem derramar nenhuma lágrima pois agora irei demonstrar a força das minhas ações. Como princesa herdeira várias tarefas são colocadas em minhas mãos, o livro da contabilidade do reino e várias outros importantes assuntos. Todo meu alimento está sempre estragado minhas luxuosas roupas trocadas por panos simples, o rei todos os dias inferniza solicitando minha presença em seu escritório onde passo horas com os joelhos dobrados ao chão reportando meu trabalho. Estas correntes que me prende ainda será minhas armas para destruir-los. Escuto todas as reuniões calada como um fantasma, entendo enfim minha mãe nunca entrar em discussões no final sabia que só traria atenção desnecessária.
Suas ações pareceu frias porém na verdade o tempo todo escolheu a melhor forma para resolver seus problemas, absorvendo o necessário ignorando o desnecessário. Assim como minha mãe aprendo tudo absorvendo o necessário, no momento não posso fazer nada com tantos olhos se olho nas minhas ações. Logo terão de se preocupar com outros problemas iminentes, recebo diariamente reporte da falta de água em algumas províncias. De fato está muito calor ultimamente com a seca a produção de alimentos ficará reduzido muitos vão perder tudo.
Espero poder encontrar meus irmãos novamente no futuro porém agora preciso da vingança ao meu lado.
- O rei lhe aguarda.
A porta novamente se fecha enquanto sou rodeada por este verme.
- comece.
- Os tributos desse mês foram menos que o mês passado.
- Por qual razão meus nobres paga menos?
- A terra sofre...
- BOBAGENS! VOCÊ É A ÚNICA QUE NÃO ESTÁ FAZENDO SEU TRABALHO DIREITO!
- Sou responsável apenas por gerenciar o que recebo, não recolho o imposto.
- POIS TRATA DE RECEBER O QUE É MEU POR DIREITO COMO SENHOR DO REINO.
- Vossa majestade todos estão passando por muitas dificuldades, até os alimentos está mais...
- Vejo que tem intenções de prejudicar seu rei, mesmo demonstrando generosidade para com seu sangue sujo.
Aperto as mãos respirando fundo.
" Este não é o momento, aguente firme."
- Dê-me permissão para sair do palácio para fiscalizar a fundo como está a situação de todos.
- Não.
- Vossa majestade.
- Daqui não dará um passo para fora
- Como quiser vossa majestade.
"Como pensei sou uma refém."
- Mais uma coisa: Como anda o processo do herdeiro do meu filho?
Aperto as mãos mantendo meu rosto frio.
- Em breve.
- Apenas um ano. Sabe o que vai acontecer depois do seu prazo?
" Você nem imagina."
- Estou com isso em mente, vossa majestade.
- Pode se retirar.
Não posso sair do palácio mais posso trazer os nobres descontentes para meu lado. A rainha com sua grande compulsão em comprar jóias acabou por ganhar desprezo dos seus aliados. O irmão do príncipe herdeiro é um bastardo como seu pai gasta seu tempo conquistando mulheres casadas além de possuir má reputação. O caçula está jovem demais para entender sobre política porém quase foi morto duas vezes. Só tenho que estabelecer meu poder unindo com outros nobres para garantir meu sucesso.
Alguns membros da sociedade com grandes poses de terra envia cartas secretas trocando informações enquanto está sobre a gerência do rei. Tudo que sai do palácio ou chega é examinado pelo marquês do oeste que desempenha o papel de "fiscal das cartas". Todas as cartas são escritas em código, o conteúdo principal fica sobre o envelope escrito com suco de laranja que exposto ao calor revela as escrituras.
Cada vez os camponeses estão insatisfeito com seus aristocratas que os trata como animais, obrigando ao trabalho excessivo levando o corpo muitas vezes a exaustão, fora o pouco que sobra para alimentar suas famílias.
Com a falta de água as coisas pioras pois muitas plantações são prejudicadas levando a vilas inteiras ser abandonadas pelos moradores que procura por vilas maiores transformando em cidades grandes. Lojas são abertos na portas das casas oferecendo seus próprios alimentos cultivados trocando pelas moedas de bronze, prata e a mais rara ouro.
Moinhos gigantes são abandonados por não ter mais utilidades, a economia cresce cada dia com as invenções criadas pelos gênios que tem muitas vezes suas criações destruídas pela mão da santa igreja. Sabe que está longe de conseguir libertar a todos mais pelo menos quer diminuir a vida sofrida das pessoas para que não ocorra nas futuras gerações o mesmo erro.
Sem perceberem consegue trazer para seu lado muitos dos que apoiaram suas idéias, reunindo seguidores em locais distintos que discutem este poder sobre seus corpos. Sempre a igreja a favor dos mais poderosos ignorando o sofrimento dos mais podres levando a famílias inteira sofrer injustiças.
Dificilmente um lorde irá ao julgamento por desonrar uma camponesa virgem, filhos ilegítimo muitas vezes são deixadas na porta da igreja que os cria para serem seus soldados ou padres. Essas crianças órfãs tem se quer o direito de decidir suas próprias vidas, arrasta no mundo como os adultos querem que vivam.
Da janela observa tudo em silêncio afim de prever qualquer movimento que possa me deter.
- O rei lhe chama, vossa alteza real princesa Herdeira Maria Aparecida.
- Diga que estou...
- Minha esposa não vai está noite, diga que tem uma obrigação com seu marido.
" Como odeio este homem"
- Saia.
- Pare o que está fazendo!
- Não entendo o que diz.
- É óbvio que está planejando uma rebelião.
- Realmente não compreende o que diz
- Viu o que aconteceu com todos que foram contra o reino de meu pai, ele é mais poderoso do que imagina, agora mesmo está deslumbrado pelas novas armas criadas pelos seus artesãos. Os nobres apoiam por estar numa posição favorável...
- Não planejo nada
- Não tente me enganar.
O rosto franzido em ódio aproxima do corpo que rejeita seu toque
- Afaste.
- Não consegue compreender sua posição.
- Estou a fazer o que pedem então saia.
Desabotoando sua manga começa a se despir na minha frente
- Não ouse!
- Só assim vai entender sua posição.
- Não se aproxima ou corto está coisa que tem no meio.
- Se tivesse está força já o teria feito, deite-se e abre suas pernas
- Não quero que me toca.
- FAÇA O QUE ORDENO! VOCÊ NÃO TEM OPÇÃO!
- Admito meu erro então só dessa vez pode reconsiderar.
- Deite se.
Franzindo o rosto deito na cama respirando fundo.
- Seja rápido.
- Farei da forma que quiser
Sempre que suas mãos está fria tratando de tocar com a mais delicadeza possível, preparando meu corpo que aquece mesmo sentindo repulsa. Odeio este homem mais meu corpo o adora, este sentimento que luta confrontando meu ódio : Abomino!
O dia da vingança chegará é a primeira coisa que farei é cortar este maldito membro, para nunca mais poder me sentir dessa forma.
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Valda Martins
Que pena
2023-01-04
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