A apresentação oral foi ótimo, ficamos com segunda melhor nota, sigo para o refeitório com Sara.
— Não está melhor seu pé? Sara observa quando estou mancando.
— Ontem estava pior, nem consegui pisar. Falo. — Mas vai passar até sábado, espero.
Sara rir. — Vai novamente?
— Vou sim. Confirmo.
— Quer o que? Acha mesa que pego. Sara ofereci.
— Um suco. Falo e entrego dinheiro, pego uma mesa vaga e sento, pego celular no bolso e começo a responder meu irmão que mandou mensagem cedo.
Como anda as coisas maninha?
Bem, tirando meu pé. Tiro foto e mando.
O que você fez?
Pisei errado ao descer da moto.
Está no Training? Sozinha?
Não, o pai foi junto, não gostou muito.
Que saco!
É, mas vou continuar, tava legal faltou você.
Sinto falta dele.
Também estou com saudades, só toma cuidado.
Vou ter, e você como está aí?
Bem, comecei o estágio, é corrido.
Sara senta na minha frente e coloca garrafa na mesa pego abrindo e dou um gole.
— Com quem está falando? Pergunta
— Alex. Falo.
— Diz que mandei um beijo, um bem gostoso. Dou risada do bico que ela faz. — Quando ele vem aqui?
— Difícil, está fazendo estágio. Falo e escrevo.
Quando vem?
Não sei, talvez no feriado da independência, não tenho certeza. Vou entrar em aula. Bjs
Bjs.
— Ele disse que talvez no feriado dia independência. Mas duvido ainda não fala com nossa mãe.
— Que clima chato. Sara fala e concordo.
— Mas me conta o que rolou com ele e a carona no sábado? Sara pede Indicando com aceno e vejo Erick em pé mais longe conversando com alguns rapazes, não o vi no domingo.
— Nada, só fui para casa Sara, a gente passou para pegar a irmã e o pai dele no caminho.
— Ah sério! Achei mesmo que poderia pintar um clima. Sara parece decepcionada.
— Que clima? Ele é legal, para amigo.
— Jura! Confirmo. Não Lia, você já olhou para ele? Sara insisti.
— O que tem? Peço e ela parece ofendida.
— Não amiga, olha! Indica com os olhos.
— Não tenho o que olhar Sara, já disse é amigo. Falo e volto a tomar meu suco.
— A minha nossa ainda gosta do Cesar né? Balanço cabeça. — Ele não para de olhar para cá sabia? Sara diz e me seguro, mas olho no rumo em que ela olha. Ele está lá sentado na mesa com os pés numa cadeira, conversando com Hugo e outros da nossa sala. Ele olha um instante me pegando olhando e sorrir de leve e volto atenção a Sara que me olha feio.
— Não estou indo nesse rumo, só não posso apagar tudo Sara. Explico.
— Sinto por você Lia, e espero realmente que olhe novamente em volta e veja alguém que goste e mereça você, e não seja um...que babaca. Sara fala um pouco mas alto o fim da frase e uma sobra para a meu lado, e ele senta na mesa próximo de costa para minha amiga.
— Sempre gentil Sara. Cesar fala.
— Com você sempre. Sara da um sorriso forçado e faz careta.
— O que houve com o pé? Cesar pergunta a ignorando.
— Torci. Falo.
— E devia estar forçando? Pergunta e novamente Sara tem um olhar sarcástico a ele.
— Está melhor. Falo dando de ombros.
— Veio andando né? Podia me ligar, sabe! Cesar fala.
— Ah que saber, vou vomitar tem coisas na escola tá difícil de engolir! Sara diz levantando e acabo rindo da cara que faz para Cesar.
— Ela me odeia também né? Ele pergunta.
— Não ah ódio. Falo.
— Mas ainda está decepcionada?
Meio que balanço a cabeça.
— Mas podemos ser amigos pelo menos?
— Nunca disse que não.
— Que bom, e tenho um convite, minha mãe vai dar um jantar na quarta, é aniversário do meu pai. Fala
— Cesar! Nego.
— Ela vai convidar a sua mãe, e gostaria que fosse. Diz.
— Isso parece bem particular. Falo.
— Vai ser algo só para família e pessoas íntimas. Diz e tem o olhar sobre o meu, ele ainda me prende. — Não estou forçando Lia, só quero que venha meus pais gostam de você, e nossas mães são muito amigas, só quero que seja minha amiga mesmo que não temos mais nada.
O sino toca. E levanto e me apoio na mesa. — Vou ver com a minha mãe, se for, vou junto. Falo e ele sorrir e vem do meu lado e passa o braço em volta da minha cintura antes que evite, me ajuda e acompanha a sala, não é de todo ruim, apesar de sentir seu perfume e toque que mexe comigo, consigo focar no caminho, e sem jeito que alguns alunos nos olham.
— Viu não só tão ruim assim. Cesar diz quando sento na cadeira na sala.
— Nunca disse isso. Acabo sorrindo para ele que parece satisfeito e pisca indo a sua cadeira.
Sara que senta na cadeira da fileira ao lado, coloca dedo na boca, fazendo cara de vômito. Acabo rindo e balanço cabeça e coloco atenção em abrir o meu livro.
— Você está bem? Ergo atenção a Erick voltado para trás na cadeira. — O seu pé? Pergunta.
— Está, não forçando. Falo e volto atenção ao livro.
— Estou de carro se quiser carona. Oferece.
— Tá. Falo sem olhar. — obrigada! Busco a matéria de português.
— Ei! Sara chama baixinho me cutucando com lápis.
— Que? Pergunto no mesmo tom.
— Vê se olha para frente amiga. Ela indica e rir. Balanço cabeça, e bem na hora Taís passa esbarrando nos meus materiais levando ao chão, e duvido que foi sem querer.
— Desculpe! Diz seguindo e não se dá o trabalho de juntar, vou fazer, mas Erick pega olhando feio para o fundo da sala.
— Obrigada! Agradeço ele volta atenção para o professor que entra.
— Olhar para frente? Sério! Sussurro para Sara, que está com a cara fechada.
— Que vaca! Diz
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Atualizado até capítulo 171
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