Não a nada que goste nesses eventos sociais na cidade, e gostaria de estar em casa assistindo algum filme ruim, ou só encontrar a turma e beber um pouco.
Vim contra minha vontade, ainda estou sobre vigilância serrada, meu pai não está falando comigo, depois do acidente com o carro da Lúcia, está me fazendo pagar cada centavo e me fazendo seguir suas ordens.
Sento afundando na cadeira e olho em volta, são na maioria pessoas de idade, música chata, comida frescurenta. A única graça é a Lola minha irmãzinha, fazendo birra querendo correr em volta das mesas.
— Ei foi arrastando para vir? Olho para Cesar que puxa uma cadeira e senta meu lado rindo.
— Estou sobre vigilância. Falo em tom alto para que meu pai sentado na extremidade da mesa ousa, ele me ignora. Volto a atenção a meu amigo.
— Você está bonito, atacando as coroas agora? Pergunto rindo.
— Engraçado, sabe que tenho que vir a esses eventos com meus pais.
E concordo, ele é filho da prefeita, e a imagem para eles conta e muito, e eu não me importo com isso, mas estou cedendo por minha madrasta ser legal.
— Soube que a Taís ganhou alta. Cesar fala, e não estou afim de tocar no assunto da minha ex namorada.
— Que bom para ela. Falo e volto a atenção as pessoas no salão.
— Você não foi vê-la?
— Não, e não vou, terminamos aquela noite antes dela tentar nos matar, não quero conversar com ela nunca mais. Falo e pego copo com refrigerante e tomo e escuto o microfone ressoar.
— E lá vamos nós. Cesar diz levantando. — Não vai fugir, e no final da festa que começa a ficar boa. Ele diz abaixando e dou uma risada.
O evento começa com a apresentação das Entidades presentes e estou tentando ter atenção no palco, mas me vejo olhando para bar na lateral, segurando a vontade de ir pegar algo com álcool.
— Delegado! Escuto meu pai falar mais alto e olho para o homem que me deu uma bronca feia a algumas semanas, mas ele não está sozinho a uma garota com ele e levei um minuto para reconhecer sua filha.
Lúcia, minha madrasta levanta assim como meu pai. Ela sorrir para Lina ou Linda, não lembro bem o nome da filha do delegado, apesar de estudarmos juntos, ela era quieta quase invisível na sala.
— Nossa Lia está linda! Quanto tempo. Lúcia fala e nem sabia que a conhecia e fico ainda mais surpreso com minha irmãzinha indo até moça que abaixa sorrindo a abraçando.
— Faz mesmo um tempo, essa mocinha está enorme e linda Lu.
Percebo que não só meu pai tem uma amizade antiga com delegado como minha madrasta conhece bem a filha e nem fazia idéia. Eles continuam conversando e é como se fosse invisível, mas fico olhando Lia, ela tem cabelo ondulados cor chocolate com dourado e são lindos, aliás ela é linda altura mediana, curvas bem feitas em um vestido preto que é de tirar o fôlego.
Me pergunto onde ela se escondia?
— Sentam com a gente? Escuto meu pai oferecer e de repente me sinto animado, a algo interessante na festa. E vejo quando o delegado olha para nossa mesa e de relance a mim e volta sorrindo ao meu pai.
— Agradeço o convite, mas temos uma mesa nos esperando, mas vamos conversar mas logo depois de todo evento.
O homem fala e por um instante me incomoda que o motivo de não aceitar ficar na mesa seja por minha causa, e acho melhor que seja mesmo, última coisa que quero é arrumar problemas com delegado ao dar em cima da filha dele.
Não evito olhar Lia seguindo caminho com pai entre as mesas até parar na mesa da prefeita.
E vejo Cesar levantar com os pais e os cumprimentar. Posso ver o sorriso malicioso do meu amigo engolindo a garota. Ele não perde tempo.
O evento voltou ser chato a medida que falam sobre os comércios, e empresas que se destacaram no primeiro semestre do ano até que liberam o palco para banda e o lugar ganhar um pouco de vida com o baile.
— Você nem comeu? Lúcia observa meu prato vazio.
— Não estou com fome. Falo e a vejo lutando para manter Lola por perto.
— E além de não comer vocês jovens não dançam? Ela pergunta.
— A gente dança. Falo observando o salão onde os casais giram. — Mas não esse tipo de dança. Aponto e ela rir.
Vejo o delegado e a filha no salão, Lia dança bem, e muito bem. Me pego imaginando como seria a cara do delegado se fosse até lá e a tirasse para dançar isso me faz sorrir por dentro, poder incomodar o homem.
Lia sai do salão quando uma senhora toma seu lugar na dança e sigo com os olhos, e ainda surpreso que não tinha notado como ela é gata e com aquele vestido colado está arrancando olhares dos poucos caras no evento.
Lia para no bar e levanto no impulso, já que não vejo meu pai por perto.
— Erick! Lúcia fala e olho para ela que segui minha atenção quando volto a olhar para o bar.
— O que? Só vou pegar algo para comer. Falo dando melhor dos sorrisos e ela balança cabeça.
— Olha lá o que vai fazer! Lúcia fala mas já estou indo.
Lia está sentada em um banco e olha o celular. Me aproximo e sinto a mão no meu ombro.
— Onde vai com presa amigo? Cesar me para e Lia nós vê do balcão e se levanta e sai indo de volta mesa.
— Estou indo encontrar uma bebida decente. Falo.
— Esquece, não ah nada de álcool aqui hoje. Cesar fala e olho feio. — Não é minha culpa, foi o secretário que impôs nós eventos municipais.
O meu pai estava mesmo querendo colocar uma lei seca na cidade o que me irrita.
— Acho que meu pai está indo a ser destituído do cargo logo. Falo e Cesar concorda e olha em outro rumo e posso ver para quem. — Tá secando a garota, cuidado com o delegado Cesar.
— A o delegado é tranquilo, não é como se ele me achasse uma péssima influência sabe? Cesar brinca mas não acho graça.
— Então, não sabia que a Lia vinha a esses eventos, ela está até bonita. Falo e paro no bar que só serve suco e refrigerante.
— Ela sempre participa com a família. Cesar fala e pega um copo com água bebendo.
— E vocês se falam? Pergunto e Cesar me encara.
— As vezes, por que qual interesse?
— Não, nenhum, só estou surpreso que ela está bonita, ela é tão apagada na escola. Falo sem muito ânimo.
— Ela só é discreta. Mas não se engane, ela sabe ser brava como o pai.
— Ah é! Como sabe? Questiono olhando para Lia e ela tem um ar delicado.
— Me deu um fora feio já. Volto a encara meu amigo e estou rindo, que ele já tenha atacando.
— E você desistiu foi?
— Na verdade ainda não, só estou esperando momento certo. Cesar fala e termina a água e vejo sorrir. — Tipo agora.
Cesar faz caminho a mesa onde Lia está sentada, e seu pai acabou de voltar a mesa. Cesar deve estar louco em ir até a mesa, mas faz e olho ele parar e conversa com o delegado e então voltar a atenção a Lia e sorrir e ela o encarar feio e então levantar quando seu pai fala algo.
Um certo desgosto me toma ao ver Cesar pegá-la pela mão e guiar ao salão e eles estão dançando.
Cesar é cheio das artimanhas, o que deixa em vantagem com as garotas na cidade, e só posso lamentar que Lia seja uma próxima vítima.
Ah pobre Lia. Penso.
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Atualizado até capítulo 171
Comments
Cleo Lemes
bem interessante vamos aguardar
2024-04-19
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