Para primeiro dia de aula depois das férias foi estranho, primeiro meu pai sendo legal numa conversa no carro de homem para homem.
Depois eu sentando na primeira fila na aula, e tive uma conversa breve com uma garota legal e que parece ter algo com meu melhor amigo e não sabia.
E teve a Taís sendo dissimulada. Como se fosse voltar com ela, não nunca mais.
Volto para casa e tomo banho rápido, tenho que ir a casa da Lia para fazermos o trabalho de biologia.
Chego a casa de Lia no mesmo tempo que Sara.
— Pensei que fosse a única chegar atrasada. A morena diz sorrindo.
— Estou menos preocupado agora, sua amiga parece ser brava. Falo
— Culpa do seu colega, a deixou meia fria. Sara diz e rir, antes de tocar a campainha.
— Cesar é meu amigo desde criança, nem sabia que eles saem. Comento.
— Saiam. Nem tente entender. Sara fala e estou ainda mais curioso com os dois juntos, e que meu amigo não me disse nada ou fez qualquer comentário de está com Lia, ou talvez estivesse muito ocupado com o meu namoro complicado que nem vi que ele gostava de alguém. Mas e as garotas que ficava, a amiga da Lia? Bem não era problema meu, vai ver eles tinha um relacionamento em aberto.
O portão abre e entramos, a casa é bonita e modesta, sigo Sara que dá a volta na casa, Lia espera na varanda onde a uma mesa e cadeiras.
Carlos está sentado com livro.
— Nós já adiantamos a divisão do conteúdo, tudo bem? Lia pergunto e não vejo problema.
Puxo cadeira e sento, ela passa minha parte assim como da Sara e estamos resumindo e conversando como fazer a apresentação oral.
Acaba sendo produtivo e nada sem graça fazer o trabalho com eles.
Tanto Carlos como as garotas são animadas.
Lia levanta depois de um tempo.
— Vou pegar um suco. Lia diz.
— Te ajudo! Sara fala e as duas vão para dentro.
— Espero que nosso trabalho tire uma nota boa. Carlos comenta. — Estou precisando de uns pontos Extras.
— Está ruim na matéria? Pergunto.
— Não, mais como comecei na turma um pouco antes das férias, estou atrasado com as notas. Diz
E nem tinha prestado atenção que era tão novo na nossa turma.
— E de onde você veio?
— Nova Andradina. Diz. — Cidade do interior. Explica quando não faço ideia de onde seja.
— A professora Solene é legal, conversa com ela, pode te ajudar com isso. Falo.
— É a Lia disse o mesmo, vou fazer. Carlos fala e volta atenção ao trabalho.
Mas nossa atenção e tirada quando a música soa na caixa no canto da parede e nos encaramos.
Lia volta com uma jarra e copos e Sara com uma bandeja de salgadinhos.
— Temos uma regra quando fazemos trabalhos, um certo limite de tempo, então podemos terminar outro dia, está adiantando. Sara fala rindo e dançando com a bandeja e nós rimos, mas parece ser algo legal delas.
Lia servi e agradeço, e não me impeço de olhar seu sorriso que é lindo.
— E como isso funciona? Pergunto a elas.
— Quando fazemos trabalho em grupo, sempre fazemos a reunião na casa de um de cada vez e o máximo de duas horas de estudos comemorar depois, assim não fica chato. Lia explica e parece legal.
— Na minha casa na quinta. Sara fala e concordamos.
— Se não tiver problema pode ser sábado na minha amanhã tenho aula de violão. Carlos diz.
— Também tenho compromisso amanhã. Lia fala.
— Então sexta na minha casa. Falo e todos concordam.
Já noite quando Carlos vai embora e Sara está no celular, e estou juntando meu material para ir.
Lia junta os copos e ajudo a levar para cozinha.
— Obrigada. Diz colocando tudo na pia.
Vou até lá e começo lavar.
— Não precisa fazer isso! Diz do meu lado.
— Tudo bem! E costume, sempre ajudo a Lu como posso. Falo é verdade desde que teve Lola, fazia que podia com as obrigações em casa.
Lia não parece surpresa. — Ela sempre comentava com minha mãe que é cuidadoso em casa. Diz.
— Não! Falo e Lia confirma e parece que sabe mas de mim que sei dela o que me faz pergunta.
— Você e o Cesar?
— Saímos algumas vezes. Confirma mais parece desconfortável com o assunto.
Termino e continuo escorado na pia a seu lado.
— E o problema com a Renata é porque eles estavam ficando também. Comento.
— Bem, pelo visto só eu não sabia. Fala. — Então não foi só uma vez? Lia pergunta e sinto que fale de mais.
— O Cesar é meu amigo Lia, mas a vida privada dele não sei muito. Falo mas sabia da Renata.
— Nem precisa responder. Lia fala depois que falo.
— Ele é confuso as vezes, mas é boa gente. Tento aliviar a barra dele.
— É só as vezes. Lia parece magoada com Cesar.
— Ei minha mãe chegou, vou indo. Sara aparece.
— É já vou também. Falo seguindo para fora e começo juntar novamente meu material e Lia se despede de Sara.
O telefone de Lia em cima da mesa chama, e vejo sem querer e é Cesar.
Ela volta e pega e desliga fazendo uma cara feia
— Devia falar com ele, ou não vai parar de insistir. Falo e sei como Cesar é insistente.
— Já fiz, e ele gosta de ser persuasivo também. Lia fala e dou risada, é verdade.
Pego minha mochila indo para o portão e Lia me segui.
— Talvez deva colocar juízo na cabeça do seu amigo, tem erros que não tem concerto. Lia fala.
— Sei bem como é. Falo e paro no portão do lado de fora. — Principalmente com relacionamentos complicados.
Lia me olha. Ela está com os cabelos presos num coque e mechas soltas, vestindo blusa solta branca e shorts jeans e ela tem pernas lindas.
— Você e a Taís ficaram bastante tempo juntos, né? Pergunta.
— Se contar entre idas e voltas, não muito, mas assim como o Cesar, ela é insistente. Falo.
— E intimidante! Lia solta e agora a encaro.
— E por isso você não queria fazer trabalho comigo?
Lia nega mas posso ver que é o motivo e a olho cerrado.
— Tá talvez, ela meio que intimida as garotas que próxima de você. Lia fala e coloca mão na boca. — Não disse isso!
— Não está errada, mas isso não vai mais acontecer, foi definitivo. Falo.
— É claro! Lia fala mas soa nada confiante na minha palavra.
— É sério Lia, ninguém merece um relacionamento maçante e depois...
— Soube, não muitos detalhes, mas ouvi sobre o acidente, é isso o trabalho depois da escola?
— É sim. Confirmo e não sei o que ela soube, mas não estou afim de esclarecer agora que vejo o carro da sua mãe entrando. — Vou indo. Falo seguindo para casa.
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Atualizado até capítulo 171
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