MARINA
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Sou a filha adotiva mais velha da família Rodrigues Martin. Somos em duas. Eu Marina Rodrigues Martin e minha irmã, Isabella. Nós duas fomos adotadas por Miguel Bryant Martin e Sofia Vargas Rodrigues, que quando casou com nosso pai seu nome foi alterado para Sofia Rodrigues Martin. Eu fui a primeira a ser adotada, um mês depois a minha irmã foi adotada por eles com uma semana de nascimento. Meu sonho sempre foi ser investigadora da polícia, mas não por que aconteceu algo trágico na minha vida e eu queira me vingar, nada disso. Eu sempre achei linda essa profissão, proteger as pessoas e ainda se vestir com estilo. Mas eu não tenho jeito com armas e também não sei lutar, seria abatida na primeira missão e ao invés de proteger eu ia ter que ser protegida. então, mesmo não podendo ir a campo, eu ainda me tornei uma policial, fico no computador, mas ainda é na sede da polícia. Sou uma das pessoas que encontram endereços, placas de carros, objetos roubados, quando tem rastreador no mesmo e outras coisas que meus colegas precisarem. Minha irmã se tornou
enfermeira, às vezes é implicante comigo, mas eu a amo. Tenho uma melhor amiga que é investigadora de polícia, seu nome é Bruna Albuquerque Machado. Ela é um pouco maluquinha, mas ainda assim nos damos super bem, ela é aquela amiga que eu nem dizer preciso nada e ela já sabe o que estou pensando, acho muito louco nossa conexão. Agora ela está em Nova York de férias. No dia que meu pai me ligou, eu fui vê-lo e como eu pensei, ele estava muito estranho, nervoso e apreensivo, estou preocupada que ele tenha voltado para o jogo, e sabemos que isso tem graves consequências. Um mês se passou desde então, e agora estou indo para o trabalho, dessa vez vou chegar bem antes do meu horário.
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NOVA YORK
****LIGAÇÃO ON****
-Bruna: Alô? (É Marina, ligando
para saber das férias dela) - Mari, oi!!
-Marina: Como você está, amiga? (Ela senta em um café onde como mesas estão do lado de fora, por coincidência Henrico e Mark se sentaram lá... duas mesas de distância, quando ela viu não conseguia mover a cabeça em outra direção. Não demora muito tempo Mark a nota, e fica fascinado com
a beleza dela)
-Bruna: Marina, nem te conto o babado... (Marina fica curiosa)–Tem dois caras aqui no café onde eu
estou... mano, eles são lindos demais!!
-Marina: Sério? Consegue me mandar uma foto? vê se consegue tirar uma foto sem eles percebem.
-Bruna: Agora não dá, um
deles está me encarando, e sinceramente, o olhar que ele está me dando é capaz de furar meu crânio... não sei se falo, respiro, penso... não sou capaz de lembrar nem do meu nome. Parece que eles são daqui, eu estaria morta de vergonha agora se
eles souberem fazer leitura labial. se o galego (Loiro/platinado ) me desse bola, eu com certeza dava pra ele no primeiro encontro.
-Mark: Que gata, será que ela me passa o número dela? (Ele percebe que ela não está falando inglês)-Que língua é essa? Acho que ela não é daqui.
-Henrico: Português!
-Mark: Como sabe disso?
-Henrico: Por que eu entendo o que ela diz, sou fluente em português, Inglês, Mandarim, Russo, Espanhol, Italiano e Japonês. (diz cruzando o braço a frente do peito, satisfeito consigo mesmo)
-Mark: É verdade? Não sabia desse seu talento oculto. Então o que
ela disse, Sr. Poliglota?
-Henrico: Ela disse que somos lindos e que você está deixando-a tão envergonhada com o jeito que você fica encarando, que ela não consegue pensar direito. Não sei se devo dizer o
que ela disse em seguida, ela deve ser brasileira, pela ousadia, só pode ser!
-Mark: Fala logo, eu tô curioso. E eu gosto de garotas ousadas!!
-Henrico: Se está curioso então você deveria estudar o idioma dela e parar de me usar como google tradutor!(Irritado)–Ela disse que dava pra você!! (Mark o olha com uma cara confusa, não entendeu o que Henrico tinha dito)
-Mark: Me dava o quê? (Henrico dá um olhar descrente pela lentidão do amigo)
-Henrico: Sério que está me perguntando? Tem certeza de que você é mesmo um homem? Está envergonhando a nação masculina.
-Mark: Será que ela me passa o número de telefone dela?
-Henrico: Com certeza passa, mas se ela não falar inglês, vai ser um problema pra você. (toma um gole do café que a garçonete tinha acabado
de trazer)
-Mark: Levanta, você vai ser meu tradutor. (faz o amigo levantar e acompanhar-lo)
-Henrico: Como ousa tentar me usar de Google? Usa o tradutor do celular, não estou afim de ficar de vela.
-Mark: Por favor!!... eu nunca
te pedi nada, vai!!
-Henrico: Sério? e aquele rifle que eu tinha acabado de comprar e faltava no seu arsenal, você disse a mesma coisa, também disse que não me pediria mais nada, e olha você aqui de novo.
-Mark: Tá bom, mas me ajuda vai, irmãozinho!! (Henrico detesta que ele lhe chame de irmão mais novo sendo que os dois tem a mesma
idade)– Senão vou chamar você apenas de irmãozinho.
-Henrico: Tudo bem, mas se
me chamar de irmãozinho de novo, vou arrancar sua língua e jogar no triturador
de papel. (Diz colocando as mãos nos ombros do amigo e o empurrando em
direção a loira, que ainda falava ao telefone)
-Bruna: Amiga, eles estão vindo pra cá, o que eu faço? (Marina: Não passe vergonha, e lembre-se de
conversar normalmente como uma pessoa conversaria. Não esqueça de respirar e de me ligar assim que eles forem embora, quero saber de todos os detalhes, beijos... te amo, e não faça nada que eu não faria, ok?) – Ok, também te amo, até mais. (Henrico e Mark param em frente a mesa de Bruna, de repente Henrico se inclina colocando as mãos sobre a mesa)
-Henrico: Desculpe incomodar, mas é que meu amigo aqui está interessado em você, só que ele não fala português, então vim aqui para traduzir. (Ela coloca as mãos no rosto corado de vergonha)
-Bruna: Quer dizer que você
entendeu tudo o que eu estava falando?
-Henrico: Bom... estou um pouco desconfortável com a situação, sinto que estou atrapalhando, então seria um alivio se você me dissesse que fala inglês, então eu poderia deixar vocês sozinhos e me mandar daqui.
-Bruna: Sim, falo inglês fluentemente.
Nossa, eu tô com muita vergonha agora.
-Henrico: A propósito, obrigado pelo elogio de antes... e não precisa se envergonhar, ele não entenderia nada, mesmo com tradução, não se preocupe. (Bruna ri e Mark encara
Henrico.)
-Mark: O que você disse de constrangedor sobre mim que fez ela rir? Está me tentando ajudar ou me arruinar? (Henrico apenas o olha, com aquele olhar feroz e Mark murcha na hora)- desculpe pelo tom, irmão mais velho.
-Henrico: Tudo bem, eu não guardo
rancor. Ela fala inglês, então não precisarei ficar.
-Bruna: Eu me chamo Bruna, é
um prazer conhecer vocês. (Estende o braço para apertar a mão deles, mas só Mark a cumprimenta)
-Mark: Sou Mark, esse é Henrico. Desculpe, não é nada pessoal, mas ele tem... bom, ele não gosta de tocar em
pessoas que não conhece, você entende, né?
-Bruna: Não muito, mas tudo
bem... Ele não é obrigado.
-Henrico: Você é de qual país?
Tem alguns países que falam em português, então estou um pouco curioso.
-Bruna: Sou do Brasil, estou aqui de férias do meu trabalho. (diz e levanta os olhos para encara-lo quando percebe um pontinho vermelho mirando no peito dele)- ATIRADOR!! (Antes de Henrico ter qualquer reação, ele já estava sendo jogado no chão e o tiro atinge a parede, as pessoas saem correndo)
-Henrico: Você está
confortável, senhorita? (diz irônico, pois ela estava em cima dele com a mão sobre seu peitoral e a outra mão no chão, estavam bem próximos) – Pretende ficar em cima de mim o dia todo?
-Bruna: Nossa, seus olhos são tão bonitos!!(Henrico olha pra Mark logo atrás de Bruna, já que ela disse em inglês, ele tinha entendido, e não estava com uma cara nada boa. Mark, meio enciumado pela proximidade deles a ajuda a levantar.)–Desculpe, não foi minha intenção...você se machucou?
-Henrico: Não, mas estou
triste por ter que queimar essa roupa. ( a encara furioso)- Mark lhe disse que
eu não gosto que me toquem, mesmo assim a senhorita, literalmente se jogou em cima de mim e me tocou com essas mãos imundas, quantos micróbios deve ter passado para mim nesse seu ato desastrado?
-Bruna: Eii...eu salvei a
sua vida, você deveria me agradecer, não usar esse tom comigo, se não fosse por mim você estaria morto agora, ok?["Eu já tinha visto aquele atirador a muito tempo, um dos meus homens já o estava seguindo, ia agir antes que ele pudesse disparar, mas tudo foi arruinado por essa mulher escandalosa, quase fiquei surdo com seu grito estridente"]
-Henrico: Obrigado...mas não precisava se jogar em mim, bastava dizer para que eu me abaixasse. (O celular de Bruna começa a tocar, é Marina novamente)
-Bruna: Com licença, preciso atender...já volto para
continuarmos essa discussão.
-Henrico: Essa mulher...Quem ela pensa que é pra falar comigo dessa forma?
-Mark: Ufa, tô mais tranquilo agora que vocês começaram a discutir, não tava gostando desse clima que tava rolando entre vocês. Ela vai ser minha futura esposa, ela é demais, estou apaixonado!!(Henrico revira os olhos)
********LIGAÇÃO ON********
-Bruna: Oi Mari, demorei de atender por que estava com aqueles caras...um deles é muito fofo, o outro é um idiota arrogante, mas porque você me ligou?
-Marina: Eu te liguei por que estão acontecendo umas coisas assustadoras por aqui. Os jornais estão dizendo que um dos mafiosos mais poderosos de Nova York está aqui no Brasil...e está matando os policiais em São Paulo.
-Bruna: Como assim tem mafioso no Brasil? (Ela falou um pouco alto, então Henrico acabou ouvindo)–Quem são eles?
-Marina: Dizem que é um dos Petrov...um tal de Henrico. Te liguei para você tomar cuidado por aí, já que essa é a cidade dele, deve ter algum soldados dele por aí, se descobrirem que você é policial podem querer te matar. (Ela pensa um pouco e deduz que o atirador estava alí para mata-la e não a Henrico)
-Bruna: Já tentaram, mas não conseguiram.
-Marina: Como assim? vem para o Brasil o mais rápido possível, ou eu vou embarcar num avião para te buscar.
-Bruna: Tá bom, vou pegar o primeiro voo de volta, não se preocupe. (ela desliga e volta pra onde os meninos estavam)- Tenho que pedir desculpas a você!! (Diz para Henrico)
-Henrico: Eu aceito, mas
porque você está se desculpando?
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Atualizado até capítulo 152
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