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— Alinne: E então, Oliver? Posso ir? [“Ele me olha, olha para Alinne e me olha novamente, como se esperasse que eu dissesse alguma coisa, mas eu não esboço reação nenhuma. Ele tem que decidir sem pressão… ao menos da minha parte, porque a Alinne está apertando tanto a mente dele, que acho que pode explodir a qualquer momento, consigo até ver a fumaça saindo pelas orelhas dele”].
— Oliver: Pode, acho que podemos ir os três, né, Marina? [“ não podemos não. Acabei de perceber que você não é o cara que achei que fosse. Me decepcionei muito. Se deixar chantagear dessa forma? Ele espera minha resposta e eu apenas pego meu celular, olho a tela aberta e me viro para ele”].
— Marina: Não vou poder ir, meu pai me mandou uma mensagem pedindo para me encontrar hoje, mas aproveitem por mim! [“Dou um sorriso forçado para ele, que sorri de volta. Passo por ele dando um tapinha leve em seu ombro”] — Boa sorte!
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Estados Unidos - Nova York
— Henrico: Quem tomou essa decisão? Eu não aprovei esse projeto. (lança um olhar sombrio para os acionistas, que estavam sentados na sala de reunião)
— Mr. Parker: Não precisa fazer tanto alarde… é apenas um projeto falho! [“Então, esse velho quer
bancar o corajoso? Ele perdeu realmente o amor pela vida? Ninguém passa por cima das minhas decisões.”]
— Henrico: Mr. Parker, sabe quanto foi investido nesse projeto fracassado? (Escreve na testa dele com caneta piloto o valor do investimento xxxx xxxx xxx) — Esses números na sua testa é a quantidade de dinheiro perdido… por cada acionista, ainda acha que estou fazendo alarde?(Colocando a mão sobre a mesa, ele fica cara a cara com Mr. Parker, seu tom é ameaçador) — Quer um espelho?(Mr. Parker pega seu celular em seu terno e olha o valor escrito e quase cai da cadeira)
— Acionista 1: É um absurdo, não concordei com esse projeto, me recuso a continuar investindo nesse desastre!
— Henrico: Vou dizer o que acontecerá. O responsável por aprovar o projeto enquanto eu estava viajando assumirá a conta desse projeto por completo. Façam uma reunião entre vocês até as 17h de hoje e me entreguem a cabeça do culpado. Do contrário, farei um sorteio com o nome de vocês, o nome que sair será o perdedor.
— Acionista 2: O que quer dizer com “entregar a cabeça do culpado”, Jenkins? Seria demissão? Fizemos uma reunião entre os acionistas, então acho que todos somos culpados, vai demitir todos?
— Henrico: Meu caro Evans, um de vocês foi o primeiro a sugerir o projeto. É essa a cabeça que eu quero.
— Evans: O que vai acontecer com a pessoa que sugeriu o projeto?
— Henrico: Vou fazer a empresa dela falir em menos de 24h, mais alguma pergunta?
— Evans: Não, nenhuma! (Henrico se levanta e começa a andar em direção à porta, até que para e olha para os acionistas)
— Henrico: Melhor que não tenha uma próxima vez… E não se esqueçam de que o tempo de vocês acaba às 17:00 de hoje… se eu ficar sem uma resposta, sortearei mais nomes a cada dez minutos, até não restar nenhum de vocês!(se vira e sai e os acionistas começam a reunião).
..........NA SALA DE HENRICO.............
— Henrico: Eu devia ter metido uma bala na cabeça daquele velho arrogante, infelizmente não trouxe minha arma hoje! (Ele entra furioso sem notar que seu amigo de infância estava sentado no sofá.)
— Mark: Estou com a minha arma aqui, você quer? (diz se levantando e Henrico se assusta) - Não sabia que você conversava sozinho.
— Henrico: Sabe que se eu estivesse armado, agora você estaria morto, né? (Sobre o susto que tomou) — São as regras, atirar primeiro e perguntar depois.
— Mark: Sei, acho que tenho sorte. Me diz aí, quem irritou meu bebê desse jeito? (diz em tom brincalhão tentando passar a mão nos cabelos de Henrico, porém é imobilizado por ele e recebe um olhar assassino que diz “quer morrer?”) — você é tão assustador às vezes!
— Henrico: O que você tá fazendo aqui? (solta ele)
— Mark: Vim visitar você, não posso? (Henrico senta em sua cadeira e Mark senta na que está a frente dele)
— Henrico: E o verme?
— Mark: Na vala mais profunda de Nova York, mas… por que ele mataria a própria família?… dizem que ele fez sem hesitar. Realmente existe uma pessoa tão ruim assim?
— Henrico: Eu via a garotinha todos os dias no parque a caminho daqui, ela era inocente e merecia ser vingada, não merecia ter um pai lixo como esse. (Mark levanta as mãos em sinal de rendição)
— Mark: Eu não disse absolutamente nada. Eu não discordo de você… mas quero muito saber o que as pessoas que morrem de medo diriam se soubessem o quão coração mole você é?
— Henrico: Não sou coração mole, só não gosto que machuquem inocentes e pessoas que não sabem se defender sozinhas!(Seu amigo e braço direito, Zack, entra na sala)
— Zack: Posso falar com o Henrico
a sós? (Henrico já sabia qual era o assunto, faz muito tempo que ele procura a irmã de Mark em segredo.)
— Mark: Por que não pode falar na minha frente? Não sou de confiança ou o quê? (Encara Henrico, magoado)
— Henrico: Não tem a ver com você e nem com confiança, você sabe muito bem que você e o Zack são as pessoas em quem mais confio no mundo, mais até do que meu próprio irmão. Isso é um assunto que tem a ver com a administração da empresa, são coisas que você detesta, mas se você quiser ficar para conversar sobre cálculos, por mim tudo bem! (Sabe bem qual será a reação do amigo que detesta matemática e os números)
— Mark: Bom, vou passar essa, mais tarde a gente se fala (diz, levantando e saindo da sala, só para garantir que ele não estava ouvindo atrás da porta, Henrico olha nas câmeras que ficam vigiando a porta de sua sala)
— Henrico: A barra está limpa, pode falar, tem alguma novidade?
— Zack: Sim, descobrimos uma pista. Um funcionário aposentado do aeroporto, naquela época ele trabalhava lá, e disse que nesse dia estava chovendo, então poucos voos estavam disponíveis. E apenas 5 pessoas com bebês recém nascidos.
— Henrico: Ele não estava caducando? Tem certeza de que pode confiar na palavra de uma múmia?
— Zack: Tenho. Verifiquei e o que ele disse é verdade… e também que apenas quatro dessas crianças retornaram ao país… e apenas uma criança não voltou!
— Henrico: Então, o que falta? Só pode ser a Srt.ᵃ Martin, certo?
— Zack: Sim.
— Henrico: Qual foi o destino desse voo? E quem foi a pessoa que levou ela?
— Zack: Brasil, mas a pessoa que a levou… não sabemos quem é, só descobri que é um homem e na época, ele aparentava ter uns 30 anos. Ele usou identidade falsa para sair do país.
— Henrico: Vamos para o Brasil
assim que eu terminar as negociações urgentes que a empresa tem.
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— Mark: Então é isso que eles estavam fazendo? … Tentando me fazer uma surpresa? Ah, eles são tão fofos pensando que me enganaram, vou fingir que não sei de nada, vou ir para o Brasil também.(Guarda o aparelho de escuta) — Eu nunca ficaria fora dessa!
MARK ALEXANDER DAVIES MARTIN
ANIVERSÁRIO: 18/06/1994
IDADE: 28
SIGNO: GÊMEOS
PROFISSÃO: MEMBRO DA MÁFIA (BRAÇO ESQUERDO DE HENRICO)
DOENÇA: NENHUMA
ZACK SANDERS WARD
ANIVERSÁRIO: 31/12/1987
IDADE: 35
SIGNO: CAPRICÓRNIO
PROFISSÃO: ASSISTENTE DE CEO/MEMBRO DA MÁFIA (BRAÇO DIREITO DE HENRICO)
DOENÇA: NENHUMA
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Atualizado até capítulo 164
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