[Marina]: Como não consegui encontrar uma desculpa plausível para sair da sala a fim de não ver o meu Marido falso e completamente gostoso sem camisa, decidi ficar e ver como funciona e se funciona essa tinta. Parece que só eu estou extremamente nervosa com o fato de termos que dividir o quarto, ele parece tranquilo. Depois de 30 minutos de preparação do equipamento e do cientista ou médico, não sei...depois dele ter feito praticamente um ritual de higienização dos equipamentos e de si, para em seguida colocar uma luva de látex (que os médicos geralmente usam), eles finalmente começam...a tatuagem é uma fênix preta com a inicial do primeiro nome e o sobrenome escrito em letra desenhada.
-Henrico: depois vou fazer uma tatuagem no meu pescoço![“Ahh, por que ele vai fazer uma tatuagem no pescoço?”]
-Steve: a de sucessão? Seu avô decidiu te passar a coroa?
-Henrico: Não, não que eu saiba. Eu só quero tatuar algo no pescoço![“Como ele consegue ficar tranquilo quando tem uma agulha entrando e cortando a pele dele? Parece até que o tal do Estive ou Steve está desenhando com uma caneta. Após ver metade do trabalho feito cheguei a conclusão que não tem tinta nenhuma, se tem é incolor, é como se só estivesse sangrando por que está muito vermelho”].
-Marina: Acho que não funciona, só está sangrando… não está doendo?
-Henrico: Não, é assim que tem que ficar!
-Marina: E a minha tatuagem é ele que vai fazer também?(Henrico olha para Steve, que pareceu um pouco mais feliz com a pergunta, e depois olha para Marina)
-Henrico: Não, sua tatuagem sou eu quem vou fazer!
-Marina: Você? Você sabe desenhar?
Ou tatuar?
-Steve: Acho que nunca vi nada que esse cara não saiba fazer, ele é perfeito demais, tendo tantas mulheres atrás dele!
-Marina: Tem muitas mulheres atrás dele?
-Henrico: Não, não tem...isso é história que o Steve fica inventando!
-Marina: Acho que no final dessa tatuagem você vai precisar de transfusão de sangue, qual seu tipo sanguíneo?
-Steve: Não vai precisar, relaxa!(Diz fazendo o último detalhe) — e pronto, acabou!
-Marina: E o que acontece agora? No momento tá parecendo que uma ex revoltada fez essa tatuagem com as unhas!
-Steve: Amanhã quando ele acordar vai ser como se não tivesse tatuagem nenhuma, só para garantir vou passar um remédio casa haja efeitos colaterais
-Marina: Ele disse que tem uma luz específica para a tatuagem aparecer, que luz é essa?
-Steve: Pode deixar, não é nenhuma prejudicial à saúde, é um tipo que só vai ser liberado para as famílias!
-Marina: Famílias?
-Henrico: A Máfia ele quer dizer! Serão distribuídas entre as famílias e livres para colocarem em seus estabelecimentos, assim como também deixaremos usar nossa tinta em suas tatuagens.
-Marina: Ah, entendi!
-Henrico: Vamos!
-Marina: Vou pegar o remédio!(Ela espera até ele entregar o remédio e saí com Henrico em seguida)
-Henrico: Por que está me olhando com essa cara de pena?
-Marina: Tem certeza de que está bem? Não tá mesmo sentindo dor? Tá com vontade de desmaiar?
-Henrico: Você é uma figura!(Segura o rosto apertando as bochechas com uma mão só e depois solta com um sorriso de canto de boca) — Está mesmo preocupada comigo? Estou bem!
-Marina: estou, porque você é um louco sem noção!(Eles vão para casa e Henrico sobe para descansar no quarto)
****************
-Marina: Bom, o que faço agora? Você me fez deixar minhas coisas no Brasil e agora preciso tomar um banho e não tenho roupas!
-Henrico: Minha mãe comprou, ela só precisou dar uma bela olhada em você para saber seu tamanho, suas roupas estão no meu closet!
-Marina: Onde fica o closet?
-Henrico: Ao lado do banheiro!
-Marina: Não acredito que sou capaz de me perder dentro desse quarto!(Ele mostra onde fica cada coisa no quarto, depois volta e deita na cama e espera ela tomar banho, quando ela termina e volta para o quarto de roupão de banho com uma toalha na cabeça, percebe que ele está deitado encolhido na cama e tremendo) — Ai, não!(Corre até a cama, coloca a mão na testa dele e percebe que ele estava ardendo em febre)
-Henrico: Estou com frio!(Diz em meio aos tremeliques)
-Marina: Sua mãe falou para não fazer isso, por que você não escuta o que ela diz, hein? Você não sabe que as mães sempre têm razão?...e agora, o que eu faço?
-Henrico: Me ajuda a ir para o banheiro, preciso abaixar a febre!(abre o olho lentamente, e se esforça para jogar os pés para fora do colchão)
-Marina: Tá bom, vamos!(Diz colocando o braço dele em volta do próprio pescoço) — Só que você tem que me ajudar, porque você é pesado e eu não consigo sozinha!
-Henrico: Tá bom!(Ele se esforça para não deixar todo o peso do corpo cair sobre os ombros dela, e devagar andam pelo quarto enorme, até que finalmente chegam)
-Marina: Pronto, quer que eu pegue uma toalha? Um roupão?
-Henrico: Quero que tire minha roupa!(A cara de espanto dela foi automática)
-Marina: Quê? Tirar sua roupa?
-Henrico: Sim, preciso tomar um banho gelado!
-Marina: Não vai dar choque térmico?
-Henrico: Não, vai abaixar a febre, se aumentar muito vou acabar convulsionando!(Ela começa a desabotoar a camisa dele, e tira em seguida, depois tira a calça o deixando de cueca)
-Marina: Pronto, agora eu já vou indo, você consegue entrar na banheira sozinho, né?
-Henrico: Se eu conseguisse entrar na banheira sozinho, eu não precisaria de ajuda para tirar as minhas roupas, não acha?[“É piada? Se eu ficar mais tempo com ele semi-nu na minha frente, quem vai precisar de banho gelado sou eu!”]
-Marina: Tá bom, eu te ajudo a entrar e...
-Henrico: Você pode tirar minha cueca antes?(os olhos dela se arregalaram)
-Marina: Você está brincando comigo?
-Henrico: Pareço estar brincando?
-Marina: Que tal se você entrar de cueca e tirá-la depois?
-Henrico: Você pode ficar comigo?(segura o indicador dela) — Por favor, Collin!
-Marina: Collin? Quem é Collin?(Diz mais para si mesma, já que ele parece não escutar, pois está em um delírio vivido).
-Henrico: Você vai ficar?(Diz com um tom de voz que ela não conhecia)
-Marina: Fico, só entra na banheira!(Ele entra na banheira coberta de espuma e tira a cueca jogando a mesma para fora da banheira) — E eu vou tentar não pensar em você como um homem adulto pelado na minha frente, uhhf! (Cochicha para si mesma)
-Henrico: Você quer entrar comigo, Collin? Tem espaço!(Ele está revivendo um tempo da infância, quando tinha 10 anos)
-Marina: É tentador, mas não...me diz Henrico, quantos anos você tem?(Percebendo que ele estava delirando pela febre)
-Henrico: Tenho 10 anos!(Até ele terminar o banho ela fica ali, quando ele termina ela pega o roupão e enquanto ele veste ela fecha os olhos, em seguida os dois voltam para o quarto, e quando estavam perto de chegar na cama parece que a alucinação que ele estava tendo mudou)
-Marina: O que houve?
-Henrico: O que você está fazendo aqui?
-Marina: Estou cuidando de você, você ficou mal depois daquela tatuagem, e parece que deu uma mexida na cabeça também!
-Henrico: Eu não preciso dos seus cuidados, depois do que você me fez, como ousa encostar em mim?
-Marina: O que foi que eu fiz?
-Henrico: Se fingir que não sabe do que tô falando, eu vou matar você!
-Marina: Eu não sei, juro!(Repentinamente ele vira e a empurra na cama subindo em cima e prendendo as mãos dela na cama)–Henrico!
-Henrico: Eu deveria ter matado você há muito tempo, Gwen!(Diz levando uma mão ao pescoço dela)
-Marina: Me escuta, eu não sou essa tal Gwen...sou eu, Marina!(Diz tentando tirar a mão dele do seu pescoço) — você está delirando pela febre alta!
-Henrico: Não conheço nenhuma Marina!(Ele afrouxa um pouco o aperto no pescoço dela)
-Marina: Sou sua esposa, lembra?...essa não é uma posição ótima, eu não consigo me mexer.
-Henrico: Minha esposa?(Ele afrouxa as mãos no braço dela também)
-Marina: Eu me chamo, Marina. Você lembra de mim?
-Henrico: Me prove![“O que ele quer? Que eu o beije? O que eu faço? Ele está assim pela febre? Isso já passou de um delírio de febre.”]
-Marina: Provar você? Okay, você que manda![“Faço a única coisa que uma mulher sã como eu, que tem um homem completamente pelado e vestindo somente um roupão em cima de si, faria. Adentrei minha mão nos seus cabelos e o puxei para um beijo, e para melhorar ou deixar ele completamente desorientado dei uma chave de coxa em seu quadril o puxando para mim, ele resiste um pouco, faz força para levantar e parar o beijo, mas está preso o bastante para não conseguir se manter longe de mim. Agora ele já se deu por vencido, já não tenta escapar, enquanto beijamos rolamos na cama e agora estou por cima, agora dou um selinho e me afasto, e ele me encara sem fôlego e um pouco confuso, até que começa a tremer novamente”] — Lembra de mim agora?
-Henrico: Estou com frio!(se encolhendo)
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Atualizado até capítulo 164
Comments
Milla
Q isso ein Marina, cê falo q não sabia seduzir um homem 🤭
2023-01-05
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