-Marina: Vou pegar só umas roupas de cama, cobertor e travesseiro e o quarto é todo seu!(Ele fica pensativo)
-Henrico: Espera… não, melhor você ficar onde meus olhos possam ver, da sala até o quarto tem uma distância, se eles invadirem seu apartamento pela porta ou pela janela?
-Marina: Pensei que o problema estava resolvido, não? (Diz com as roupas de cama na mão)
-Henrico: Resolvemos temporariamente um dos problemas, você é policial, certo? Ainda que não exerça uma tarefa de campo, continua sendo policial...ainda não descobri quem está cometendo crimes em meu nome, e não sabemos quem vai ser a próxima vítima desses caras.
-Marina: Então o que você sugere? Eu não vou dormir no chão de jeito nenhum!
-Henrico: Podemos dividir a cama. Colocar umas almofadas no meio...se você concordar! (Ele levanta uma das sobrancelhas)
-Marina: mas e você? (Diz sobre a germofobia)
-Henrico: Não tem problema, vou usar minhas luvas e estou de moletom, então não vamos ter contato físico!
-Marina: Bom, você quem sabe! Só que aqui às vezes faz muito calor a noite!
-Henrico: Eu não sou sensível a mudanças de temperatura!
-Marina: Tá bom então, vou tomar meu banho, será que você pode ir arrumando as almofadas na cama se precisar tem mais na sala!(Tem um sofá pequeno na ponta da cama, em cima dele tem ursos de pelúcia e algumas almofadas. Ela pega a roupa no guarda-roupa e vai para o banheiro)
-Henrico: Tá bom! (Diz pegando as almofadas e dividindo a cama em duas partes iguais, colocando dois cobertores, um em cada parte da cama e sentou no sofá esperando ela voltar)
-Marina: O que há com isso? Você mediu com uma fita para ficar exatamente do mesmo tamanho?
E o que está fazendo sentado aí como um robô? (Diz ao abrir a porta, ele vira e a vê de baby-doll)
-Henrico: E onde está o resto do seu pijama?
-Marina: Pijama? Hahaha, isso é um baby-doll!
-Henrico: Um baby-doll? Por que se chamaria assim?
-Marina: Não sei!
-Henrico: Por que está usando isso se está frio?
-Marina: já te disse antes, o clima nesse apartamento muda com frequência, talvez pelo forro do teto. Mas de qualquer forma tem o cobertor que é muito quente e eu sinto calor com frequência!
-Henrico: Ah, tá, entendi. Já arrumei a cama, qual lado você prefere?
-Marina: Direito. Por isso você não deitou? Para me perguntar qual lado eu prefiro?
-Henrico: A preferência é sempre das damas, para mim não faz diferença, mas garotas são diferentes, algumas fazem questão de um lado específico da cama!
-Marina: obrigada, boa noite!(Diz se deitando do lado direito da cama, e ele se ajeita do lado esquerdo)
****************
[Henrico]: acabou que a Marina tava coberta de razão, conforme foram passando as horas o quarto foi esquentando mais e mais, eu tava sentindo que se eu continuasse com todo esse moletom iria morrer de tanto calor, me livrei do cobertor e quando senti que tava insuportável abri o zíper da blusa...tempo depois eu já tinha tirado completamente jogando-a em algum lugar do quarto. Com muito sufoco consigo pegar no sono, mas sou despertado logo em seguida quando sinto um toque em meu abdômen. Marina enquanto dormia atravessou profundamente a barreira de almofada que fiz em cima da cama e está nesse exato momento com a mão aberta em cima da minha barriga. O mais estranho é que… não tive reação nenhuma, do tipo, não desmaiei, não me cocei ou vomitei...às vezes essa doença me espanta com suas reações exagerada ao toque das pessoas, mas com ela não aconteceu nada. Só fiquei olhando enquanto ela se aproximava cada vez mais, e agora ela está também com sua perna sobre a minha, ela começou a me abraçar mais apertado, então levantei meus braços e abaixei depois que ela completou a ação. Se eu parar para curtir, é ótimo o abraço dela, talvez por que faz alguns anos que eu não abraço ninguém pela minha condição, mas é realmente gostoso. Me pego olhando para ela atentamente, suas roupas são...curtas, seu decote é aparente, mas não exagerado. E percebo que tenho curiosidade sobre essa pessoa. Tenho vontade de tocá-la, sentir seu cheiro, que é tão bom, bom o bastante para ficar na memória quando nos afastarmos. O que estou fazendo? “Vai dormir, Henrico… Vai dormir!”. Me forço a fechar os olhos quando sinto a mão dela descendo para um local perigoso. O que eu faço? Opção 1: chamo ela? 2: deixo ela descer a mão e vejo onde vai parar?...escolhi a terceira opção, com minha mão oposta a dela entrelacei nossos dedos, esperei para ver se ela acordava, mas não. Então acho que finalmente consegui dormir.
-Henrico: Ela ainda não acordou!(Diz ao ver que ela ainda o abraça) — Não consigo me mexer, para uma magrela até que você é bem forte!
-Marina: Hum… tão macio!(Passa a mão esfregando no abdômen, quando não reconhece o “terreno” onde estava passando a mão ela abre os olhos)
-Henrico: Tô curioso, o que tem de tão bom aqui, que você não para de apalpar?
-Marina: Aii meu deus… mil desculpas!(tira a mão rapidamente)
-Henrico: Você invadiu minha linha...o que faço com você?
-Marina: Haha...que tal cuidar, não deixar morrer, não matar. Por favor, me desculpe, eu tava dormindo profundamente, não tive segundas intenções!
-Henrico: Se você quiser é seu!
-Marina: o quê?
-Henrico: Meu corpo!(Diz brincando e ela fica extremamente vermelha)
-Marina: Vivo passando vergonha! (Diz levantando e saindo correndo para o banheiro)
-Henrico: Que fofa!(diz para si enquanto sorri com o canto da boca. Levanta e veste a blusa de moletom)
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 164
Comments