capítulo 13

Capítulo 25 – A Noite do Confronto

O coração de Arthur disparava enquanto atravessava a praça correndo.

Ele viu Luna ser arrastada por Marcos para dentro do carro, gritando e se debatendo. Não pensou duas vezes. Com um impulso, quebrou o vidro lateral com o braço, fazendo Marcos se assustar e recuar.

— SOLTA ELA AGORA! — Arthur gritou, com os olhos em chamas.

Marcos tentou reagir, mas Arthur o puxou com força para fora do carro. Os dois começaram a brigar, socos trocados com fúria contida por meses.

Luna, assustada, saiu do carro, tremendo, mas determinada a não ser vítima de novo. Ela pegou uma pedra do chão e gritou:

— BASTA! — e lançou o objeto, acertando o ombro de Marcos, que recuou, atordoado.

A polícia, chamada por um morador que viu a cena, chegou minutos depois, com sirenes e luzes piscando.

Marcos foi contido pelos policiais e preso em flagrante por tentativa de sequestro e agressão.

Antes de ser levado, olhou para Luna com desprezo:

— Você destruiu tudo...

— Não. Eu apenas sobrevivi — ela respondeu, firme, segurando a mão de Arthur.

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Na delegacia, Luna prestou depoimento. Arthur ficou com ela o tempo inteiro, segurando sua mão, oferecendo silêncio e força.

Na saída, ao vê-la exausta, ele a envolveu em um abraço apertado.

— Você foi incrível, Luna. Corajosa, firme. Eu tenho tanto orgulho de você...

Ela chorou no peito dele, aliviada. Pela primeira vez, a dor parecia, de fato, terminar ali.

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Capítulo 26 – Verdades e Feridas

Dois dias depois, a empresa voltou a respirar com mais calma.

Camila havia sido demitida oficialmente. Marcos seria investigado por diversos crimes. E Luna... finalmente teve sua inocência comprovada e publicamente reconhecida.

Arthur fez questão de chamá-la de volta à sede da empresa. Reuniu todos os funcionários na recepção e, diante de todos, declarou:

— Luna foi vítima de uma armação cruel. Não apenas a inocentamos de todas as acusações, como também a promovemos à supervisão da equipe administrativa. Porque coragem, inteligência e ética... ela tem de sobra.

Aplausos tomaram conta do lugar.

Luna mal conseguia acreditar. Do uniforme de faxineira à chefia de uma equipe. Era surreal.

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Mais tarde, sozinhos na cobertura de Arthur, os dois finalmente tiveram um momento de paz.

— Eu ainda me sinto assustada, sabia? Como se tudo isso fosse um sonho — disse ela, observando a cidade pelas janelas enormes.

— Não é um sonho, Luna. É só o começo de uma nova fase. Sem medo, sem mentiras, sem sombras.

Ele se aproximou, tocando o rosto dela com carinho.

— Você quer mesmo ficar comigo? Mesmo depois de tudo? — ela perguntou, insegura.

— Eu não quero ficar com você. Eu preciso de você. Eu nunca amei ninguém como amo você. E não importa o passado... o que importa é o que vamos construir juntos.

Eles se beijaram. Um beijo diferente, mais profundo. Como uma promessa silenciosa de que agora, enfim, poderiam viver.

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Na mesma noite, deitados juntos pela primeira vez, Arthur revelou algo que ainda guardava:

— Luna... eu nunca estive com ninguém. Você é... a primeira.

Ela o olhou, surpresa, mas sorrindo com ternura.

— Então vamos fazer valer a pena.

E ali, entre lençóis e promessas, fizeram amor. Sem pressa, sem medo. Apenas entrega.

Porque amor de verdade... nasce mesmo nas histórias mais improváveis.

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Comments

Ana Lúcia De Oliveira

Ana Lúcia De Oliveira

Alguém precisa descobrir as câmeras escondidas no escritório dele, na sala de reunião, isso é muito perigoso,cair em mãos erradas

2025-04-11

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