Capítulo 25 – A Noite do Confronto
O coração de Arthur disparava enquanto atravessava a praça correndo.
Ele viu Luna ser arrastada por Marcos para dentro do carro, gritando e se debatendo. Não pensou duas vezes. Com um impulso, quebrou o vidro lateral com o braço, fazendo Marcos se assustar e recuar.
— SOLTA ELA AGORA! — Arthur gritou, com os olhos em chamas.
Marcos tentou reagir, mas Arthur o puxou com força para fora do carro. Os dois começaram a brigar, socos trocados com fúria contida por meses.
Luna, assustada, saiu do carro, tremendo, mas determinada a não ser vítima de novo. Ela pegou uma pedra do chão e gritou:
— BASTA! — e lançou o objeto, acertando o ombro de Marcos, que recuou, atordoado.
A polícia, chamada por um morador que viu a cena, chegou minutos depois, com sirenes e luzes piscando.
Marcos foi contido pelos policiais e preso em flagrante por tentativa de sequestro e agressão.
Antes de ser levado, olhou para Luna com desprezo:
— Você destruiu tudo...
— Não. Eu apenas sobrevivi — ela respondeu, firme, segurando a mão de Arthur.
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Na delegacia, Luna prestou depoimento. Arthur ficou com ela o tempo inteiro, segurando sua mão, oferecendo silêncio e força.
Na saída, ao vê-la exausta, ele a envolveu em um abraço apertado.
— Você foi incrível, Luna. Corajosa, firme. Eu tenho tanto orgulho de você...
Ela chorou no peito dele, aliviada. Pela primeira vez, a dor parecia, de fato, terminar ali.
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Capítulo 26 – Verdades e Feridas
Dois dias depois, a empresa voltou a respirar com mais calma.
Camila havia sido demitida oficialmente. Marcos seria investigado por diversos crimes. E Luna... finalmente teve sua inocência comprovada e publicamente reconhecida.
Arthur fez questão de chamá-la de volta à sede da empresa. Reuniu todos os funcionários na recepção e, diante de todos, declarou:
— Luna foi vítima de uma armação cruel. Não apenas a inocentamos de todas as acusações, como também a promovemos à supervisão da equipe administrativa. Porque coragem, inteligência e ética... ela tem de sobra.
Aplausos tomaram conta do lugar.
Luna mal conseguia acreditar. Do uniforme de faxineira à chefia de uma equipe. Era surreal.
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Mais tarde, sozinhos na cobertura de Arthur, os dois finalmente tiveram um momento de paz.
— Eu ainda me sinto assustada, sabia? Como se tudo isso fosse um sonho — disse ela, observando a cidade pelas janelas enormes.
— Não é um sonho, Luna. É só o começo de uma nova fase. Sem medo, sem mentiras, sem sombras.
Ele se aproximou, tocando o rosto dela com carinho.
— Você quer mesmo ficar comigo? Mesmo depois de tudo? — ela perguntou, insegura.
— Eu não quero ficar com você. Eu preciso de você. Eu nunca amei ninguém como amo você. E não importa o passado... o que importa é o que vamos construir juntos.
Eles se beijaram. Um beijo diferente, mais profundo. Como uma promessa silenciosa de que agora, enfim, poderiam viver.
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Na mesma noite, deitados juntos pela primeira vez, Arthur revelou algo que ainda guardava:
— Luna... eu nunca estive com ninguém. Você é... a primeira.
Ela o olhou, surpresa, mas sorrindo com ternura.
— Então vamos fazer valer a pena.
E ali, entre lençóis e promessas, fizeram amor. Sem pressa, sem medo. Apenas entrega.
Porque amor de verdade... nasce mesmo nas histórias mais improváveis.
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Atualizado até capítulo 38
Comments
Ana Lúcia De Oliveira
Alguém precisa descobrir as câmeras escondidas no escritório dele, na sala de reunião, isso é muito perigoso,cair em mãos erradas
2025-04-11
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