capítulo 7

Capítulo 12 – Reação da Empresa e da Mídia

A postagem de Arthur viralizou em menos de duas horas.

Jornais econômicos, sites de fofoca, revistas de negócios e até perfis de celebridades começaram a compartilhar a notícia:

"CEO virgem se apaixona por faxineira e assume relacionamento publicamente."

A empresa ficou em polvorosa. Funcionários cochichavam nos corredores, reuniões de emergência foram convocadas e o departamento de marketing quase teve um colapso coletivo tentando conter os boatos.

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Luna chegou para trabalhar no dia seguinte sentindo todos os olhares sobre si. Alguns de desprezo, outros de curiosidade. Poucos, de empatia. Mesmo assim, ela manteve a cabeça erguida. Precisava ser forte, por ela e por Arthur.

No elevador, uma funcionária soltou em voz alta:

— Agora qualquer faxineira vai achar que pode virar CEO. Basta seduzir o chefe...

Luna não respondeu. Mas Amanda, que estava ali também, virou-se com um sorriso gelado:

— Ou talvez alguns chefes finalmente estejam aprendendo a amar mulheres de verdade.

A funcionária engoliu em seco.

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Enquanto isso, Arthur enfrentava a diretoria da empresa.

— Arthur, com todo o respeito, sua imagem está em jogo. A imprensa está tratando isso como um escândalo — disse um dos conselheiros.

— Isso não é um escândalo. É a minha vida pessoal. E eu não vou esconder a mulher que amo para parecer mais "aceitável".

— Mas ela é uma faxineira!

— E você é um imbecil. — Arthur se levantou. — O cargo dela não define a dignidade dela. E se alguém aqui pensa diferente, deveria repensar seus próprios valores.

Silêncio.

Amanda, presente na reunião, sorriu orgulhosa.

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Do lado de fora, a mídia começava a cercar o prédio da empresa. Câmeras e microfones queriam apenas um clique, uma fala, uma polêmica.

Luna, assustada, quase não saiu para o intervalo. Mas Arthur a puxou pela mão, ignorando os flashes, e a conduziu até um restaurante discreto.

— Eu estou com medo, Arthur — ela confessou.

— Eu também — ele disse. — Mas te perder me assusta muito mais.

Ela segurou sua mão com força.

Ele beijou seus dedos, com delicadeza.

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Naquela noite, uma nova hashtag explodiu nas redes:

#ArthurELuna

E junto com ela, o apoio inesperado do público.

Mulheres de diversas partes do país começaram a defender Luna, dizendo que ela representava tantas outras invisíveis, que também mereciam amor, respeito e finais felizes.

Luna estava assustada...

Mas estava longe de estar sozinha.

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Capítulo 13 – Um Passado que Volta à Tona

Enquanto Arthur e Luna enfrentavam a mídia e a pressão da empresa, algo inesperado começou a se mover nas sombras: o passado de Luna.

Ela sempre foi discreta sobre sua vida antes do emprego na empresa. Nunca falava muito sobre sua família, nem sobre o motivo de ter abandonado os estudos e começado a trabalhar tão cedo. Mas havia alguém que sabia. Alguém que não esquecera dela.

E essa pessoa estava prestes a reaparecer.

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Naquela manhã, Luna recebeu uma mensagem anônima em seu celular:

> “Bonita a sua nova vida de princesa. Mas não se esqueça: lixo sempre volta à tona. A verdade vai te queimar.”

O sangue gelou em suas veias.

Ela apagou a mensagem, assustada, mas não contou a Arthur. Não queria preocupá-lo.

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No fim do dia, ao sair do prédio, Luna viu uma figura parada do outro lado da rua.

Alto, magro, com uma expressão debochada no rosto.

Ela reconheceu imediatamente: Marcos, seu ex-namorado. Um homem tóxico, violento e manipulador, com quem ela rompeu há três anos.

Ele sorriu e acenou de longe, como se dissessem: “Estou de volta.”

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Luna voltou pra casa em pânico. Trancou todas as portas. Passou a noite em claro, pensando no que ele queria.

Ela sabia. Marcos era capaz de tudo por dinheiro. E agora que ela estava nos holofotes, ele certamente tentaria usar seu passado contra ela.

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Enquanto isso, Arthur começou a perceber o comportamento estranho da namorada.

— Luna, tem algo errado acontecendo? Você está distante.

— Não, é só o estresse... muita coisa ao mesmo tempo.

— Você não precisa enfrentar tudo sozinha. Eu estou aqui. Você pode confiar em mim.

Ela hesitou por alguns segundos...

E então, respirou fundo:

— Tem algo que você precisa saber sobre mim... sobre o meu passado.

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Naquela noite, sentados na varanda do apartamento dele, Luna contou tudo:

Sobre Marcos. Sobre os abusos. Sobre como fugiu de casa e recomeçou do zero. Sobre o medo de ser julgada e o trauma que ainda carregava.

Arthur ouviu em silêncio, segurando firme a mão dela.

Quando ela terminou, ele disse com os olhos marejados:

— Obrigado por confiar em mim. E eu juro, Luna, ninguém vai te machucar de novo. Nem ele. Nem ninguém.

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Mas no dia seguinte, a ameaça tomou forma.

Uma foto antiga de Luna com Marcos — machucada, com hematomas no braço — foi enviada anonimamente para o e-mail da empresa com o título:

“Essa é a faxineira que o CEO tanto protege?”

A guerra estava só começando.

Mas agora era pessoal.

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