capítulo 9

Capítulo 16 – Aliança Perigosa

Camila estava frustrada.

Depois de anos de lealdade, de dedicação cega a Arthur, viu Luna conquistar tudo o que ela sempre sonhou: o amor dele, a atenção, o respeito... e até uma proteção feroz que Camila jamais recebeu.

E então, como se o destino tivesse ouvido seus pensamentos mais sombrios, Marcos apareceu em seu caminho.

Eles se encontraram discretamente, num café afastado da empresa. Camila estava de óculos escuros, capuz, olhando para os lados com medo de ser reconhecida.

— O que você quer de mim? — ela perguntou, direta.

— O mesmo que você quer: tirar a Luna do caminho — respondeu Marcos, sorrindo com cinismo.

Camila hesitou. Sabia que ele era perigoso. Mas também sabia que Luna era seu maior obstáculo.

— E o que você ganha com isso?

— Eu? Controle. Dinheiro. Vingança. E talvez... ver o castelo dela desmoronar, peça por peça.

— E o Arthur?

— O Arthur vai sofrer. Como ela me fez sofrer.

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No dia seguinte, Camila deixou um envelope sobre a mesa de Amanda. Dentro, havia documentos falsificados com acusações contra Luna, como se ela tivesse mentido no currículo, inventado cursos e experiências.

— Você acha mesmo que eu vou cair nisso? — Amanda encarou Camila com desprezo.

— Talvez você não. Mas e a diretoria?

Camila deu um meio sorriso e saiu sem dizer mais nada.

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Enquanto isso, Luna tentava retomar a rotina. Limpava os andares com fone de ouvido, tentando ignorar os cochichos e os olhares atravessados. Mesmo assim, Arthur não desgrudava dela. Almoçavam juntos no refeitório da empresa, e ele fazia questão de mostrar a todos: ela era sua namorada, e estava ao lado dele, como igual.

Mas no fundo, Luna sentia o clima pesar. E o pior: ela não fazia ideia do que estava sendo tramado nas sombras.

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Capítulo 17 – O Beijo Que Mudou Tudo

Era sexta-feira à noite e Arthur surpreendeu Luna com algo especial.

— Vista essa roupa — disse, entregando a ela uma caixa com um vestido elegante. — Tenho algo planejado.

— O quê? Um jantar?

— Algo melhor.

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Ele a levou até o terraço do prédio da empresa, onde um jantar à luz de velas estava montado, com vista para a cidade.

— Isso tudo... é pra mim? — ela perguntou, emocionada.

— É pra nós.

Durante o jantar, riram, falaram sobre o futuro, sobre os medos e as conquistas. Pela primeira vez, Luna se permitiu sonhar de verdade com uma vida feliz ao lado dele.

— Sabe o que mais me atrai em você? — Arthur disse, encarando os olhos dela.

— O quê?

— Sua coragem. Você não faz ideia da força que tem.

Luna sorriu tímida, mas foi interrompida por um gesto dele. Arthur se levantou, caminhou até ela e a puxou para mais perto.

— Eu esperei tanto tempo por isso. Por alguém como você. — Sua voz saiu baixa, intensa.

E então, ele a beijou.

Foi um beijo doce, cheio de sentimento, mas também carregado de desejo contido. Um beijo que tirou o fôlego dos dois. Um beijo que, naquele momento, selou algo maior: a certeza de que estavam apaixonados.

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Mas longe dali, Marcos assistia a um vídeo gravado por uma pequena câmera escondida num ponto do prédio.

Ele sorriu com ódio.

— Aproveitem enquanto podem. Porque eu vou destruir tudo isso... começando por ela.

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