Dominic

Ela acabou de me chamar de Ceo nerd? Só porque eu uso óculos e sou inteligente? Acho engraçado e até fofo, ela arregala os olhos conforme a claridade entra no quarto e sua visão de mim se torna clara até que tenta montar uma frase com a voz trêmula:

— Por-por que o-o Ceo de uma empresa? Por-por que você?

— Seja mais clara, morena! O que quer realmente saber?

— Você é inteligente e sabe que isso é crime, por que entrou nessa?

— Ainda estou confuso! Quer saber por que te trouxe para cá? Não está óbvio?

— Senhor Torrance… — interrompi ela.

— Pode me chamar de Ceo nerd se quiser. — me sento próximo a ela que se encolhe.

— Eu não sei porque está fazendo isso, talvez esteja achando divertido e tenha entrado demais na vibe de um protagonista de dark romance, mas eu de fato não estou fazendo isso tudo para que continue com essa situação. Só quero mesmo voltar para a minha casa e para a minha vida de merda.

— Creio que eu tenha deixado claro para você ontem a noite que eu também não estou atuando. Você é especial, Sam.

— Não me chama de Sam, eu já disse que não somos íntimos.

Eu pulo de onde estou esticando as pernas dela e me sentando sobre suas coxas segurando seu rosto com as duas mãos e sussurrando ao tocar seus lábios com os meus:

— Um beijo não é o suficiente para nos tornar íntimos? — ela treme ao meu toque enquanto está com os olhos fechados, e eu avaliando meu corpo que não se tortura pelo toque na pele dela — Não senti meu corpo reagir mal quando beijei seus lábios enquanto dormia, será que vai acontecer algo se eu sentir sua língua?

Continuo roçando meus lábios no dela, estou um pouco curvado, sou alto demais e ela baixa demais, mas estou gostando disso. Enfio minha língua na boca dela quando a mesma tenta umedecer os lábios por causa da sensação quente que os meus deixam ali.

A princípio a língua dela foge da minha até que minhas mãos embrenham em seus cabelos segurando sua nuca e puxando-a para mim. Samantha por uns segundos se entregou ao beijo deixando sua língua se enroscar na minha até que a própria mordeu minha língua e aquilo estranhamente me excitou. Não parei o beijo até que ela virou seu rosto para o lado.

— Íntimos o suficiente agora? — passo meu nariz no pescoço dela, passo meus lábios no seu ombro e mordo levemente — Será que precisamos de mais intimidade? Não tenho problemas com isso, aparentemente meu corpo te aceitou.

— É oficial, o ceo da Torrance Motor's é só mais um predador sexual nessa porra de mundo. — ela sussurra olhando para o outro lado e eu a faço olhar pra mim.

— Está me comparando com um estuprador?

— Me beijou contra a minha vontade e agora está insinuando que vamos transar e se isso está sendo contra a minha vontade, o que você é?

— Tenho certeza que você chupou minha língua por um tempo e gostou desse beijo, mas eu jamais vou tocar você sexualmente contra a sua vontade. — me afasto e saio de cima dela.

— Então me deixa ir embora.

— Isso já é outra coisa, não posso te deixar ir agora.

— Não pode ou não quer?

— Os dois! — ela bufa irritada até que olha para os lados e para o teto e parece ter uma ideia até que começa a gritar:

— Socorro! Socorro… Alguém me tira daqui. Eu fui sequestrada por um lunático que precisa ser preso. Socorro.

Dou risadas, me sento ao lado dela na cama enquanto a mesma grita, cruzo minhas pernas e coloco as mãos no ouvido em formato de concha para ouvir melhor. Ela continua gritando por ajuda e por socorro até que eu grito junto:

— Alguém ajude ela, sou um pervertido que quer enchê-la de prazer e mantê-la aqui nesse quarto por Deus sabe quantos dias… Ajudem-na. Alguém? — olho para ela que agora está em silêncio olhando para mim cética — É, nós tentamos.

Dou de ombros, ela olha a sua volta novamente e depois me encara ao perguntar:

— Essa merda tem isolamento acústico, não tem?

— Não queria deixá-la constrangida! — levanto os ombros.

— O que quer de mim? — parece entregar os pontos — Quer que eu atue? Vire uma daquelas protagonistas que se desesperam e depois cedem ao obcecado e possessivo protagonista? Tudo bem, Torrance, vá em frente, mas depois me deixe ir embora.

— Quero que assine um contrato comigo. Neste contrato você me pertence pelos próximos sete dias, você virou uma irritante incógnita para mim e quero entender melhor isso.

— Nesse contrato está escrito que eu sou obrigada a fazer sexo com você?

— Pelo contrário, nele está escrito que se você desejar poderemos dividir a mesma cama de forma mais íntima! Só iremos dormir juntos, ou melhor, você vai dormir, eu durmo por poucas horas. Talvez duas a três horas por noite.

— Vou ficar algemada a essa cama por esses sete dias?

— Não! E poderá falar com sua família também.

— Pelo que entendi, serei seu objeto de estudo por uma semana?

— Se é assim que quer classificar, por mim tudo bem, mas farei coisas bem estranhas com você e o nosso contrato permite beijos.

— Já estou no inferno mesmo, uma tortura a mais ou a menos não vai fazer diferença.

Ficamos encarando um ao outro por alguns minutos até que ela me lembra do contrato e que já posso soltá-la já que está estranhamente colaborando. Pego o contrato que passei a noite redigindo e entrego para ela que o lê atentamente.

— Você já assinou? Nem sabia se eu iria aceitar ou não e já assinou?

— E no final de tudo ele está nas suas mãos prestes a receber sua assinatura… Estou errado?

Ela suspirou irritada, eu entrego uma caneta preta com detalhes em ouro para Samantha que olha para o contrato por mais tempo.

— Tenho certeza que está no nosso idioma. — falo impaciente e revirando os olhos — Vai ficar nessa página até o final do dia?

— Estou lendo as letras miúdas! Eu ainda não confio em você, senhor Torrance.

Eu me sinto o diabo que está com seu rabo balançando maliciosamente enquanto induz um humano a cometer o pior dos pecados e eu nem tenho a maçã aqui.

Estou olhando atentamente, de braços cruzados, ansioso, nunca me senti ansioso e isso é novidade para mim. Samantha finalmente assina e me entrega, com um enorme sorriso no rosto eu me inclino e sussurro:

— Agora você me pertence por uma semana inteira, Sam.

Ela me encara de volta e ficamos assim pelo que parece uma eternidade.

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Comments

Elenilda Soares

Elenilda Soares

dominic é doido normal não coitado /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/

2025-03-22

10

Fatima Gonçalves

Fatima Gonçalves

ELE PRECISA DE AMOR CARINHO PARA APAGAR OS TRAUMAS QUE ELE TEVE COM AQUELA FAMIGERADA

2025-04-10

1

Onilda Furlan

Onilda Furlan

que doideira kkkkk
ele sofreu muito com a piranha da madrasta e está aceitando o contato com ela numa boa.

2025-04-13

0

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