brincar e esconder

Eu a vi pegar a carta enquanto estava no meu apê. Queria brincar com ela antes de realmente tê-la. Quero vê-la apavorada, com aquelas expressões de dúvida, sem saber se vou matá-la ou se vou pegá-la com tanta vontade que ela vai perder o controle. Ela quer brincar, conversar com outros caras, mas a minha filhote vai brincar comigo. Vou mostrar a ela que não está sozinha e que não pode se distrair com outros homens. Depois de ver a reação dela ao ler a carta e notar que ficou um pouco assustada, lembrei do meu compromisso: eu tinha um porco para caçar. Mesmo amando olhar para a minha filhote, tenho minhas obrigações e meu trabalho, que me faz sorrir. Brincar com porcos e com pessoas que não valem nada faz parte da rotina. Termino de me arrumar no meu apartamento, saio rapidamente com a minha moto e, ao chegar ao lugar, já vejo meu alvo. Ele está em um restaurante com seus capangas. Muitos ali não fazem ideia do chefe sádico que têm, mas hoje ele vai descobrir o que é ser insano. Vai provar do próprio veneno, e eu vou adorar. Essa é uma das sensações que mais aprecio, depois de brincar com a minha filhote. Só de pensar nela, já estou em êxtase, morrendo de vontade de vê-la. Será que hoje ela cozinhou ou pediu delivery de novo? O que será que está vestindo? Um vestido, roupas largas ou uma das suas camisolas transparentes? Fecho os olhos para tentar me concentrar no trabalho e evitar erros. As calças já estão apertadas, com o tesão acumulado me fazendo rir de maneira maliciosa, ansiando por mais. Mas logo meu amigo me arranca dos meus devaneios, falando alto no comunicador.

— Para de ficar pensando em putaria, depois você arruma alguém pra te satisfazer, foco, caralho!

Eu solto uma risadinha e dou um ok, fico na minha. Minha missão era pegar aquele cara, então olho de novo pelo binóculo e vejo ele saindo do restaurante. Já estava quase escurecendo, o que me dava uma vantagem pra agir e sedá-lo. Então, esperei no escuro ele se aproximar do beco, me aproximei por trás, enfiei a seringa no pescoço dele e o coloquei pra dormir. Foi mais fácil do que pegar doce de criança, já que ele tinha bebido um pouco. Coloquei ele no ombro e fui até a van que me aguardava, falando pelo comunicador com meu colega.

— Alto e claro, foi muito fácil. Espero que ele aguente a sessão com que vou fazer, porque quero me divertir um pouco.

Ele riu do outro lado e dava pra ouvir ele batendo os pés na mesa. Conseguia imaginar ele todo esticado na cadeira, com aquele jeito de sempre. Então, ele fala:

— Hoje você não pode se divertir, só amanhã, quando disserem. Eles querem que você brinque com ele ao vivo, o cliente manda, né?

Eu solto uma risada e não respondo. Decido dirigir antes que alguém desconfie de mim ou do meu colega. Ele pode se esconder muito bem, mas ainda é um moleque que tem muito a aprender. Enquanto dirijo, fico pensando no meu filhote, que já era quase 9 da noite. Ela devia estar pegando o ônibus e logo estaria em casa. Tenho que entregar o cara pro cliente, o que odeio fazer, porque isso tira todo o sabor da minha presa.

Eu chego em um lugar isolado, cercado por uma mata densa, onde as árvores têm copas tão fechadas que mal deixavam a luz entrar. Com um peso morto nos ombros, carrego o maldito porco que preciso entregar. Odeio essa situação; o lugar até que seria bom para me divertir, mas agora só me faz querer arrancar os cabelos. Depois de um tempo caminhando nessa floresta maldita, avisto um chalé. É simples e até um pouco rústico, nada que me faça suspeitar de algo diferente. Assim que chego, vejo algumas pessoas, e uma delas é uma mulher vestida com um vestido de látex, usando uma coleira no pescoço, sinal claro de que é uma submissa. Talvez ele tenha achado que, por ser alto e exibir seu brinquedo, eu ficaria apavorado, mas ele tá muito enganado. Já fiz coisas muito mais terríveis do que ele pode imaginar, e ver uma submissa pra mim é fichinha. Não que ele não fosse um pouco esquisito, mas pelo tamanho dele, eu poderia derrubá-lo com um soco. Ele é esguio, com cabelos pretos meio bagunçados, e seus olhos castanhos chamam a atenção. Então ele fala de forma sarcástica:

— Ele ainda tá vivo, pelo menos?

Dou uma risada sarcástica de um jeito que nem eu sabia que conseguia, e, de forma confiante, respondo:

— Tá só sedado, na verdade. Não gosto de trazer meus alvos assim, não é meu estilo.

Ele coloca o dedo na boca e pede pra eu ficar quieto, com um olhar sério e intimidante, e fala:

— Tá bom, assim eu preparo ele pro show principal. Gosto de ver a brincadeira acontecer.

Dei um sorriso de lado, levantei uma sobrancelha e suspirei, cruzando os braços no peito. Pude notar que o homem deu um passo para trás, já que sou alto e consciente do meu porte físico. Mesmo com a máscara que escondia meu rosto e minha identidade, meu tamanho já intimidava muitos que se acham espertos. Então, falei de maneira séria, olhando nos olhos dele; mesmo que não conseguisse ver meus olhos, ele sentia a pressão que estava exercendo.

— Eu posso fazer o que quiser, mas espero que me pague bem. Não sou do tipo que faz shows particulares do que faço.

Ele soltou uma risada, jogando os fios de cabelo que caíam na testa para trás, e falou com um tom calmo, tentando mostrar que eu não era tão assustador assim.

— Eu pago bem pelos meus pedidos e espero que você mantenha contato comigo.

Ri de forma sarcástica e me virei, indo em direção àquela maldita floresta que ia sujar ainda mais minhas roupas. Odiava me sujar por causa dos outros e não por diversão própria. E ainda tinha que voltar, tomar meu banho e ver como meu filhote estava. Será que hoje ela já estaria dormindo ou ainda lutando contra o sono por causa da minha cartinha? Isso me fazia rir por dentro; tudo isso era uma diversão.

Cheguei no meu apê todo cheio de terra e folhas por causa daquela floresta maldita. Sabia que eles estavam lá pra não dar bandeira, mas poxa, podia ser um lugar que não me irritasse tanto. Mas deixa isso pra lá, o que eu queria mesmo era ver como minha filhote estava. Dessa vez, ia fazer uma abordagem diferente. Uma das minhas armas estava na posição: minha lady, a bela sniper, sempre comigo quando dava. Usei a sua mira pra espiar o outro prédio do condomínio e lá estava ela, minha filhote, linda como sempre. Mas dessa vez, estava com uma camisola rosa curta, com uma alça caída que marcava seus seios incríveis. Era fácil imaginar como eram aqueles seios fartos por baixo daquela camisola, e eu adoraria tê-los na minha boca. Aquela morena não ia escapar de mim, e eu ainda queria brincar, descobrir até onde ela iria sem chamar a polícia. Queria ver se ela estava curiosa, com medo, ou até um pouco excitada, quem sabe? Talvez houvesse algo escondido nela que desejasse coisas tão sujas quanto eu. Minha mente ainda era criativa e doida pra certas coisas. Então vi quando ela se sentou no sofá marrom, com um cachorro-quente e uma lata de cerveja. Devia estar tão cansada que resolveu pedir um lanche de novo, só pra relaxar. Que fofa e sexy, ela conseguia ser, e isso fazia meu desejo crescer, mas ainda não era a hora. Tinha muito mais brincadeiras pela frente.

Continua...(⁠.⁠ ⁠❛⁠ ⁠ᴗ⁠ ⁠❛⁠.⁠)

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Comments

❤️🔥autora_Fêêniix🔞🔥

❤️🔥autora_Fêêniix🔞🔥

aai eu quero hooot kkkkk

2025-02-01

1

Kelyane Maria

Kelyane Maria

vai autora não demora para atualizar por favor

2025-01-27

1

Kelyane Maria

Kelyane Maria

/CoolGuy//CoolGuy//CoolGuy/esses dois juntos vai dar um hot lindoooo

2025-01-27

1

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