EU AVISEI

Estou no mesmo bar que ela, e aquele motoboy está ali, fazendo o que sabe de melhor mexendo nela. Ela sabe que vou dar um jeito nisso. Quer brincar? Então vamos brincar! Hoje vou mostrar um pouco da minha loucura. Mandei uma mensagem e sei que isso a deixou desconfortável. Ela está incrível com aquele vestido. Na noite passada, ela mostrou toda a sua sensualidade. Eu queria estar ouvindo os suspiros e os doces gemidos dela, e hoje vou dar a ela um pouco do que tanto deseja.

É um pub, e se eu tivesse mais tempo, talvez viesse mais vezes. Mas minha vida é corrida e não dá pra ficar aqui o dia todo. Estou no bar, só observando ela sorrir para ele. A vontade que tenho é de ir lá e dar uma lição naquele cara, talvez uma facada no pescoço ou no peito, mas sem atingir nada vital. Ele não faz ideia de que ela é minha, mas não se preocupe, vou marcar meu território.

Então, pego meu celular do bolso da calça e mando mais uma mensagem pra ela, já que ela se levantou e está bem perto dele. Já vi ele tentando beijá-la algumas vezes e ainda bem que ela não deixou.

— "Minha filhote, entendeu meu aviso? Se ele tocar em você além da conta, vai ter consequências, e você vai gostar."

Olho pra ela e vejo o pânico em seu rosto quando ela lê a mensagem. Seus lábios se apertam e isso me anima. Minha calça fica apertada enquanto tomo um whisky, sentado no bar. O jeito que ela olha ao redor, me procurando, a deixa ainda mais linda, irresistível.

Ela sai do pub com o cara, eu pago meu copo de whisky e fico ali, esperando um pouco até que ela esteja na calçada, trocando ideias com ele e rindo à toa. Como consegue ser tão atraente só com um sorriso? Isso me faz suspirar e eu tento afastar pensamentos pervertidos, mas é quase impossível. Me seguro firme. Vejo que eles chamaram um Uber, e logo ele a puxa pela cintura e dá um beijo nos lábios da minha mulher. Meu sangue ferve; eu quero ir lá e dar uns socos nele, mas me seguro. Finjo que estou só fumando do lado de fora e eles nem percebem que estou ali, e o pior: ela está deixando ele beijar e passar a mão nela. Então, quando o Uber chega, eles entram se agarrando. Espero até o carro ficar longe, jogo o cigarro no chão e olho no meu celular para ver para onde ela está indo. Não é a direção da casa dela. Será que ela tem coragem de ir para a casa dele ou estão indo para outro lugar? Coloco o celular de volta no bolso e logo vou até minha moto, coloco o capacete e olho novamente a localização dela. Vejo que estão indo para um motel. Dou uma risada alta, e as pessoas que estão saindo do bar se assustam com a forma insana como a minha risada ecoa.

Quando chego no motel, percebo que eles ainda estão lá fora, trocando ideias. Estacionei minha moto longe, do jeito que eles não conseguem me ver, já que estou no prédio um pouco distante, onde a luz é escassa. Com os dois bem embriagados, tenho certeza de que não vão notar minha presença. Depois de muito papo, sei que ela vai acabar dando uma chance pra ele, e isso faz minhas veias fervilharem. Saio do prédio e pago o porteiro, que me deixou entrar só pra me esconder. Ele acena pra mim, e assim que começo a me dirigir ao motel, vejo ela saindo. Não consigo evitar uma risada; parece que ele não durou, ou talvez ela não tenha se animado, sei lá. Fico curioso pra descobrir o que rolou, e não demora nada: em menos de meia hora, ela chama um Uber, passando as mãos pelo corpo como se estivesse com frio. Eu poderia ir lá e aquecê-la, mas não ficaria só no abraço. Eu a pegaria ali, naquele beco, e tenho certeza de que ela ia adorar. Se alguém visse, eu não me importaria; só de imaginar minha mulher se divertindo comigo, já me deixava animado. Logo, o Uber chega e me arranca desses pensamentos maliciosos. Minha calça tá apertada, e com esse volume, não tem como não rir. Ela deve estar indo pra casa agora. Vou deixar ela seguir seu caminho, e eu preciso resolver algumas coisas antes de voltar pro meu apartamento, que fica no mesmo condomínio que o dela.

Eu fui até uma fábrica meio isolada pra descobrir o que estavam tramando. Pelo menos não era uma floresta, o que não é um problema, mas definitivamente não é meu lugar favorito. Ao entrar na fábrica, percebi que estava parada há muito tempo. Logo avisto meu amigo, que tá bem desanimado, e decido fazer uma piadinha com ele, sabendo bem o que rolou.

— Não aguentou a mulher, né? Agora vai dizer que ela era muito gostosa.

Ele só bufou, cruzou os braços e respondeu:

— Engraçadinho, eu até respeito você, mas eu queria ter dormido com ela, só que na hora não levantou.

Eu não consigo segurar a risada e começo a lacrimejar, balançando a cabeça de um lado pro outro, e digo:

— Beleza, assim tá ótimo, não quero te machucar mais, já que você queria ficar com a minha mulher.

Ele solta um suspiro e comenta desanimado, passando as mãos pelo rosto:

— Pois é, sua mulher é uma fera, parecia que queria me devorar antes mesmo de chegarmos ao quarto.

Eu fixo o olhar à frente, desamarro meu cabelo e passo a mão, pensando em como ela deve ser um fogo, gostosa do jeito que é. Aposto que deve ser uma delícia passar a noite fazendo ela gozar mais de uma vez, ainda mais sabendo que ela deve ser uma safada. Meu amigo estala os dedos e toca a tatuagem de caveira no pescoço, dizendo:

— Bom, sem ficar pensando no que rolou entre nós e no que pode acontecer por eu ter dado um beijo nela, vamos ao que importa: nosso novo alvo e o tal show que temos que fazer para aquele sádico de merda.

Eu me sento à mesa, olho sério para ele, cruzo os braços e digo:

— Disseram que posso fazer o que quiser com ele, e isso promete ser bem interessante e divertido.

Ele passa a mão pelo queixo, fecha os olhos e comenta:

— Sim, eles querem algo que ele viva até o fim sentindo dor, mas estão curiosos se podem colocar mais um no meio.

Eu tô aqui rindo, pego meu celular, dou uma olhada na localização da minha filhote e, adivinha? Ela tá em casa, provavelmente dormindo. Será que tá acordada, se tocando como na última vez? Queria muito estar lá, chupando os dedinhos dela e saboreando seu mel. Só de pensar nisso eu fico duro, e o Felipe já me lança um olhar indignado:

— Ravi, o que tá passando pela sua cabeça pra você ficar assim? Eu tô aqui, cara, precisa dar uma aliviada!

Eu dou uma gargalhada, me apoio na mesa e desço dela, dizendo:

— Ah, talvez eu precise me aliviar um pouco, mas não sei se minha presa tá pronta.

Ele me olha, balança a cabeça em sinal de negação e diz:

— Você é maluco! Precisa de um psicólogo ou um psiquiatra, meu irmão!

Eu dou risada, jogo meu cabelo pra trás e olho pra ele:

— Não, eu deixaria eles malucos, e também não sou de ficar falando, sou de ação e gosto disso. Sua irmã não reclamou, né?

O Felipe estala os dedos, me olha com uma cara meio brava e fala:

— Vai se foder! Pelo amor de Deus, ainda não consigo acreditar que você ficou com a minha irmã!

Eu balanço a cabeça e saio caminhando até a saída. Grito para o Felipe que vou procurar a resposta para o que o maldito pediu. Vou até a minha moto, coloco o capacete e sigo em direção à minha casa. Assim que chego no meu apartamento, tomo um banho gelado. Ultimamente, tenho que me refrescar assim para esquecer a vontade de estar com minha filhote, de pegá-la de um jeito que a faça gemer e se contorcer debaixo de mim. Nossa, mas que droga, tô duro de novo! Ninguém conseguia me deixar assim só com os pensamentos. Eu costumava sair para me aliviar, mas com ela é diferente. Penso nela, quero ela, e ela vai ser minha. Sento na cama, de moletom e sem camisa, coloco meus óculos porque ainda uso para dar um descanso aos olhos e pego meu celular.

Logo pego meu celular e abro o WhatsApp pra conversar com minha filhote. Mando uma mensagem pra saber o que ela tá aprontando e decido provocar um pouquinho.

— E aí, como foi com o motoboy?

Ela demora um pouco pra responder, mas sei que tá acordada; vi pela minha luneta. Ela acorda comendo sorvete, o que é super fofo, mas isso não ajuda a evitar que eu fique todo duro só de imaginar ela de calcinha e sutiã. Finalmente, ela responde a mensagem:

— Foi divertido.

Dou uma risadinha sabendo do que rolou e que o Felipe tinha brochado. A isso me faz rir e eu mando outra mensagem:

— Humm, interessante. E por que você ainda tá acordada semi nua no sofá?

Ela responde na mesma hora, e isso me deixa ainda mais animado:

— Bom, tô sem sono e achei que a gente ia deixar pra lá...

Dou risada olhando a mensagem e logo respondo, mordendo os lábios:

— Pode deixar que isso quem vai fazer sou eu, com seus gemidos e suspiros, até a porra dos seus orgasmos! Isso é tudo meu, filhote.

Dou uma risada, largo meu celular e vou até minha sniper. Olhando pela luneta, fico aliviado em saber que não é uma ponto 50, então não causou estrago da última vez que atirei. Está equipada com bala sônica e silenciador, então ninguém ouviu aquele tiro. Vejo que ela está na janela, parecendo procurar por alguém que deve estar a observando de longe. Estou com a luz apagada, então ela não vai perceber que sou do prédio ao lado. Seu corpo está incrível, vestindo apenas uma lingerie preta que não deixa nada para a imaginação. Ela está tão irresistível, isso é uma loucura! Quero ela na minha cama, debaixo de mim, gritando e gemendo, se contorcendo com aquele rostinho lindo e aquele corpo voluptuoso. Vai ser minha! Vou te reivindicar e você não vai ter dúvidas de que é minha, filhote!

Continua...(⁠.⁠ ⁠❛⁠ ⁠ᴗ⁠ ⁠❛⁠.⁠)

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