A casa do medo

VOCÊ É UM INCOMPETENTE MESMO! - grita Dulce, batendo em Gustavo pelo terceira vez - Não Sabe nem pegar um Ursinho de pelúcia. -Ela rosna, e Poncho e eu caimos na gargalhada, depois de comermos acabamos indo novamente para a barraca do 'atire no palhaço', Dulce e Maite também queriam uma pelúcia - Sai dai, que vou te mostrar como se faz, Monamour! - Dulce empurra Gustavo que cruza os braços olhando para ela irritado.

Por fim, Dulce pegou Dois Ursinhos médios, um para ela e o outro para May. Obviamente que o meu teddy - Sim eu já dei um nome para ele - era o mais bonito. Não o larguei por nada. Fomos no Splash, onde saimos todos molhados, fomos na montanha russa, onde eu esmaguei a mão de Poncho e gritei que nem uma condenada e vamos agora por fim para a "Casa do medo".

Na verdade minha vontade era 0 de Ir ali.

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Após a fila demorar uns vinte minutos entramos na casa do medo, Dulce e Maite tomaram chá de sumiço e Gustavo se mantinha afastado nos olhando.

- Você disse que sabia onde era á saída, onde é?

- Já vamos sair Any, deixa eu mostrar uma coisa para o Poncho antes, eu sei onde fica um monstro escondido por aqui.

Gustavo puxou Poncho que me pediu para esperar ali, e após uns minutos se passarem percebi que ele não iria voltar, Eu ia ter que sair dali sozinha.

Caminhei pelo mesmo caminho que Gustavo levará Poncho, e me arrependi no mesmo momento quando um dos monstros da casa me assustou.

Eu estava ficando nervosa e levemente tonta já, aonde era a saída afinal? E porque Alfonso me deixou sozinha?

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Gustavo tinha mentido, Não havia monstro, ele apenas queria brincar com a prima e a deixar sozinha ali. Mas quando me dei conta, já não podia mais voltar para trás, então me desvencilhei de Gustavo irritado indo em direção as meninas na parte de fora do brinquedo.

- Poncho! Cadê a Any? - perguntou Maite parando de rir no mesmo momento

- Por que você fez isso Gustavo?

- Ah, cara por favor. Ninguém vai matar ela lá não, ela vai sair daqui a pouco.

- Você viu que ela não gostava desse tipo de brinquedo, ela tem medo, porra.

- Eu sei. Não esquece que ela é minha prima, mas ela não vai morrer por isso, depois é só dizer que nos perdemos e não tivemos escolha a não ser sair.

- Eu vou entrar lá novamente.

E antes que eu pudesse me mexer Gustavo me segurou

- Por que você se importa?

- Porque é namorada dele? Talvez por isso Gustavo ! - rebateu Maite

- NAMORADA? - gritou Dulce eufórica

-  Dulce, agora não por favor. E Gustavo, Me solta.

- Espera eu vou com você, Poncho.

Quando nos aproximamos da fila do brinquedo ouvimos Gustavo nos chamar, e Any estava ali.

- Viu? Eu disse, Ela não morreu.

Ela estava com os braços cruzados, o rosto vermelho visivelmente magoada. Abaxei a cabeça quando tentei pegar sua mão e ela se esquivou. A culpa me atravessou direto.

-  Eu quero ir embora.

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