Falling in love

Gustavo eu não sei cara. Não sei o que vou fazer! - respondo pela terceira vez após meu amigo ter me dado três soluções diferentes para passar na prova de hoje.

A verdade é que eu não consegui estudar nada. E o pouco que estudei não serviu nem para  gravar o nome da matéria. Colar seria uma ótima opção, porém era arriscado demais. Se a professora pegasse contaria ao treinador que me tiraria de imediato do time sem meio para voltar. Mas, se eu não tirar uma nota aceitável também sou expulso do time, além de perder o meu título de capitão.

Isso não pode acontecer.

- Bem, tem um outro jeito também... - disse Gustavo se deitando na cama enquanto jogava a bola para cima de novo e de novo - tem a minha priminha, Anahí. Ela tinha uma queda por você no passado, Não era? E ela é bem nerdzinha. Ela senta do seu lado, poderia te dar uma força.

Ri com a ideia absurda de Gustavo.

Anahí me ajudar?? Fala sério.

- É Sim, ela tinha uma queda por mim, há dois anos atrás. - debochei - E também, com tudo que Izabel faz com ela dúvido muito que ela queira me ajudar.  - respondi cansado me jogando na cama.

- Alfonso, eu conheço minha prima. -respondeu Gustavo se levantando - É só jogar seu charme, e você vai ver se não consegue um dez na prova.

________

Uma hora até a aula, e eu já desisti de tentar entender alguma coisa.

O jeito é apelar, vou conversar com o treinador. Pedir uma segunda chance.  Não vou conseguir nota nessa prova, mais para a próxima tentarei meu máximo. Ele precisa acreditar.

Peguei meu violão e desci para o refeitório fechado, o que não era tão frequentado pelos alunos do elite way que preferiam o do terraço, então ele sempre ficava completamente vazio.

A não ser por ela.

Anahí, que se encontrava em uma das mesas centrais, lotada de livros,  com um óculos preto na ponta do nariz. Tão concentrada que nem ao menos me notou entrar e me sentar na mesa do lado da dela.

Peguei o violão e toquei as cordas o que a fez me olhar assustada. A encarei, e ela sustentou o olhar.

- Tudo bem se eu ficar aqui? Vou te atrapalhar se tocar um pouco? -perguntei

- Ñ-nao - limpou a garganta, e percebi pela gaguez que ficou um pouco  nervosa - não, tudo bem. Sem problemas.

- Obrigado. - sorri o que fez ela corar.

Ah Gustavo, como eu te odeio pelo que eu vou fazer.

- Quer alguma música? -pergunto e a vejo me encarar sem entender  - alguma musiva que goste? Qualquer uma.

- Añh... Não. Obrigada. -responde voltando a atenção para os livros

Ou talvez, como esperado, Gustavo esteja completamente errado.

Começo a tocar o refrão de uma música:

Há um amor tão triste

No fundo dos seus olhos, um tipo de joia pálida

Aberta e fechada dentro dos seus olhos

Eu colocarei o céu dentro dos seus olhos

Há um coração tão enganado

Batendo tão rápido à procura de novos sonhos

Um amor que vai resistir dentro do seu coração

Eu colocarei a lua dentro do seu coração

A medida que a dor varre

Não faz sentido pra você

Toda emoção foi

Não foi divertido no final das contas

Mas eu estarei lá para você

Enquanto o mundo desaba

Caindo

(Enquanto o mundo)

Caindo

Se apaixonando

Eu vou pintar para você manhãs de ouro

Eu vou girar você nas noites de namorados

Embora sejamos estranhos até agora

Nós estamos escolhendo o caminho entre as estrelas

Eu deixarei meu amor entre as estrelas

A medida que a dor varre

Não faz sentido pra você

Toda emoção foi

Não foi divertido no final das contas

Mas eu estarei lá para você

Enquanto o mundo desaba

Caindo

(Enquanto o mundo)

Caindo

Caindo

Enquanto o mundo desaba

Caindo, caindo, caindo

Se apaixonando

Enquanto o mundo desaba

Caindo, caindo, caindo

Se apaixonando

Enquanto o mundo desaba

Caindo, caindo, caindo

Não faz sentido nenhum afinal

Não faz sentido nenhum cair

Caindo

Enquanto o mundo desaba

Caindo, caindo

Se apaixonando

Enquanto o mundo desaba

Se apaixonando

Se apaixonando

- Essa música é incrível. - ela disse quando terminei de tocar e eu sorri - David Bowie, não é?

- É Sim. Você gosta? -perguntei me levantando e colocando o violão em cima da mesa, para me aproximar dela

- Gosto. - respondeu sorrindo, e então voltou a olhar os livros fazendo breves anotações nele.

- Anahí...

- Alfonso?

- Preciso da sua ajuda.

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