Gael foi acordado por alguns gemidos altos, ele olhou de um lado para o outro e assustou ao constatar que vinha de sua cama.
— Que droga, ela faz barulhos enquanto dorme... Ele disse e se virou colocou o travesseiro na cabeça na tentativa de dormir novamente, essa esposa contratada estava saindo pior que a encomenda.
Assim que voltou a dormir, ouviu novamente os gemidos de Lena.
— Que droga, eu, acorda, você está gemendo feito uma louca... Ele disse irritado, Lena não se mexeu e nem falou nada, mas ela ficou quieta, achando que Lena tinha dormido ele voltou para sua posição novamente para dormir.
Tarde da noite ele acordou com os barulhos novamente, mas desta vez ela conversava.
" Vovô".... Ela chamou.
— Era só o que me faltava... Gael se levantou rapidamente indo na direção da cama com raiva, quando chegou notou Lena encolhida e suada, suas roupas estavam encharcadas, ela chorava, Gael assustou e levou a mão para chamar ela.
— Ei, você está suando... Ele colou a mão nela e para sua surpresa Lena ardia em febre, não era uma simples febre, ela deveria estar com quase quarenta graus.
— Puta que pariu...
Ele levou sua mão até a testa dela para constatar sua febre.
Lena tremia seu corpo não respondia mais, Gael foi tirar a mão mas Lena a segurou.
— Vovô, não me deixa, está frio aqui, o senhor é o único que me ama... Ela disse Gael olhou para ela e seu coração sentiu algo que ele nunca havia sentido antes.
— Eu não sou seu avô, vamos vou te levar para tomar banho.
Ele falou e puxou sua mão, Lena resmungou palavras sem nexos, ele a pegou no colo e a levou para o banheiro, Lena precisava abaixar sua febre ou entraria em uma convulsão febril, no seu banheiro não havia banheira então ele abriu o chuveiro e entrou com ela.
— Não vovô, eu tomei banho hoje, por favor...
— Eu não sou seu avô, sou eu Gael...
Ele disse e ela chorou.
— Eu não quero me casar com ele, aquela família é louca vovô.
Gael sorriu involuntariamente, ele estava preocupado com ela.
— Concordo com você isso temos em comum.
Ele disse e Lena o abraçou.
— Está frio vovô.... Ela disse novamente, Gael apertou ela e suspirou pesadamente, ela ama seu avô e isso os relatórios não mentiram.
— Já vai passar, temos que abaixar sua febre.
Ela chorou, Gael abraçou ela, Lena era pequena e cabia em seu colo perfeitamente.
— Porque vovô, eu disse para procurar o médico mais cedo, eu disse vovô, agora eu vou te perder e ficar sozinha nesse mundo.
O choro dela era doloroso e sentido, Lena estava imersa em seus delírios, ela marcou Gael e apertou os braços ao redor de seu pescoço.
— Ele é bonito, mas está pior que eu vovô, seu coração é negro, está manchado pela dor, eu vi como ele é tratado...
Ela dizia Gael apertou sua seu corpo, ela tinha razão, mas como ela descobriu em tão pouco tempo?
— Fica calada.
Ele falou e ela se aninhou em seu braço seu corpo estava começando a esfriar.
Quando notou que Lena parou de falar Gael saiu com ela do banheiro, agora a pior parte da noite, tirar a roupa dela e trocar por outras, ele a colocou na cama e foi até o closet, olhou as roupas que ela havia trazido e franziu a testa.
Decidiu pegar uma caseta sua, ficaria enorme nela e a cobriria bem, ele voltou e Lena estava novamente encolhida.
— Preciso pegar alguns analgésicos.
Falou e foi na direção da cama, Gael suspirou e virou Lena para ficar de frente para ele, sua camisola era grande e feia então ele não se importava se tivesse que rasgar, Gael fechou os olhos e a puxou pela cabeça de Lena.
— Oh drogas, prefiro um milhão de vezes atirar na cabeça de traficantes do que isso...
Gael precisava tirar a roupa íntima de Lena, ele suspirou e engoliu em seco, geralmente elas tiraram a calcinha para ele sem ele nem pedir, aqui era ao contrário.
— Tenha misericórdia de mim senhor...
Gael falou sofrendo a tentação, Lena tinha a pele macia, cheirava a rosas, sua perna era longa e estava lisa, suas coxas eram finas, mas bem definidas, Gael fechou os olhos e puxou a calcinha deslizando por entre suas pernas.
Gael puxou o ar tão forte, como se estivesse lhe faltando.
— Tenho que receber uma medalha por isso, se contar a Marco ele dirá que minha maior prova de vida foi aqui agora.
Gael sorriu, algo que ele fazia somente com seus amigos mais próximos.
Lena alheia ao qua se passava continuava dormindo.
Gael retirou a roupa íntima mais não colocou outra, seria um atestado de loucura para ele.
Lena se virou e quase mostrou demais, Gael apenas suspirou e foi até o chão pegou um dos cobertores mais quentes que usou como colchão, Lena se virou novamente e abraçou o cobertor como se estivesse na neve.
Gael foi até o closet trocou sua roupa, depois saiu do quarto na direção da cozinha, se ele se lembra há uma caixa de remédio em uma das gavetas da cozinha.
Ele estava no corredor quando escutou James ao telefone.
— Madame King disse que aquela mulher precisa fazer ele assinar esses papéis, então faça eles bem feito sem erros dessa vez, da última vez madame não me pagou pelo trabalho.
Gael fechou sua mão com força, então era isso que Lena tinha que fazer, ele tinha que assinar papéis que comprometeria a empresa, ele esperou James sair e foi pegar os remédios, ele quer ver até onde Lena está na história, ele não entende como uma mulher como ela se sujeitou a tal situação, quando retornou Lena estava chorando novamente.
— Ei, trouxe um remédio para melhorar sua febre.
Lena acordou e abriu os olhos, ela ainda estava com febre, mas não estava delirando, ela olhou para Gael assustada.
— O que você disse? Ela falou e notou ele a olhando intensamente.
— Você está com febre, trouxe um antitérmico para você, então toma e logo você vai melhorar.
Lena pegou o comprimido que ele ofereceu, Lena sabia que estava com febre e tomou, o copo com água, foi um alívio para sua garganta seca.
— Obrigada... Gael não disse nada, se virou e ia saindo do quarto, mas Lena o parou.
— Por favor, não vá, não quero ficar sozinha. Ele olhou para ela e apalpou sua testa, ela ainda estava febril, Gael ia na direção do chão e ela o parou.
— Desculpa... Ele olhou para ela.
— Porquê?
— Por isso, eu sabia que ia ficar resfriada, fiquei no sol a tarde toda limpando a piscina, na hora que cai na água sabia que ia ficar assim.
Ela disse ele olhou para ela estranhando.
— Porque estava limpando a piscina, temos empregados para isso.
Mas a resposta de Lena o deixou ainda mais irritado.
— Cora, ela não gosta de mim... Lena deitou na cama e começou a dormir, o remédio estava fazendo efeito e ela se calou.
Gael olhou para ela e ficou pensativo, então seus pensamentos eram verdadeiros.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 117
Comments
Rosilene Narciso Lourenco Lourenco
que prova de vida foi essa em Gael, nem se atreveu a colocar outra calcinha em Lena.
2025-03-14
0
Erlete Rodrigues
Gael transpirou mais do que quando vai em uma missão
2024-12-06
1
Karen Karoline
🤣😂
2024-11-26
0