A tempestade rugia ferozmente, e Layla sentia a energia do mar ao seu redor. O vento soprava em sua direção, e o som das ondas quebrando nas rochas ecoava como um chamado à ação. Com Henrique ao seu lado, eles estavam prontos para enfrentar os caçadores, determinados a proteger não apenas as sereias, mas também a cidade e seu povo.
Os caçadores estavam se aproximando em um barco de madeira escura, suas silhuetas recortadas contra o céu tempestuoso. Layla podia ver as expressões de concentração e ambição nos rostos deles, e a adrenalina a empurrava para frente.
— Eles não vão nos pegar despreparados! — Henrique gritou, os olhos fixos no barco.
Layla assentiu, seu coração pulsando com a determinação de lutar. Ela sentia a conexão com as sereias nas profundezas, todas preparadas para se juntar a eles se a situação exigisse. O tempo estava se esgotando, e o mar estava prestes a se tornar um campo de batalha.
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À medida que o barco se aproximava, Layla se lembrou das habilidades que possuía como sereia. Ela poderia convocar as criaturas marinhas e usar a força das ondas a seu favor. Com um gesto firme, Layla fechou os olhos e se concentrou, chamando a energia do oceano.
Uma onda enorme se formou, subindo como uma muralha de água atrás dela. Layla sabia que não poderia se dar ao luxo de hesitar. Abrindo os olhos, ela viu Henrique observando, sua expressão de confiança renovada.
— Vamos! — ela gritou, e a onda respondeu ao seu chamado, avançando em direção ao barco dos caçadores.
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Os homens a bordo do barco ficaram surpresos ao ver a onda colossal se aproximando. Eles tentaram manobrar, mas o poder do mar era implacável. A onda atingiu o barco com um impacto retumbante, fazendo-o balançar perigosamente.
— Rápido, Henrique! — Layla gritou, e os dois se lançaram para frente, prontos para enfrentar os caçadores que estavam se reerguendo após a tempestade.
O barco se desfez em uma confusão de madeira e homens, e os caçadores começaram a cair na água. Layla e Henrique correram em direção à beira, preparados para impedir qualquer tentativa de fuga.
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Dois dos caçadores, que conseguiram se manter à tona, estavam se aproximando, suas expressões de raiva e surpresa misturadas. Um deles, um homem robusto com uma cicatriz no rosto, brandiu um arpão.
— Você vai se arrepender por se meter em nossos negócios, sereia! — ele gritou, seus olhos brilhando com hostilidade.
Layla não hesitou. Ela se lançou à frente, usando toda a força que tinha. Com um movimento ágil, desviou do arpão, sentindo a água espumar ao seu redor. Com um golpe preciso, ela fez a água girar em torno do caçador, tentando imobilizá-lo.
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Henrique, por sua vez, pegou uma pedra e a arremessou com todas as suas forças, acertando o segundo caçador no rosto. O homem gritou de dor, momentaneamente desorientado, e isso deu a Henrique a oportunidade de se aproximar.
— Layla, cuidado! — ele gritou, percebendo que o caçador com o arpão estava tentando atacá-la novamente.
Layla, percebendo o perigo, fez um movimento rápido, liberando um jato de água que empurrou o homem para trás. Com um impulso, ela nadou em direção a ele, sua força ampliada pela conexão com o mar.
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Mas a batalha não se limitava apenas a Layla e Henrique. As sereias, sob as ordens de Mara, se lançaram para a luta, emergindo das águas como uma força coletiva. Elas eram ágeis e rápidas, usando suas habilidades para criar distrações e confundir os caçadores.
Com suas vozes melodiosas, começaram a entoar um canto hipnotizante, fazendo os homens hesitarem. O efeito era instantâneo, e alguns deles pareciam momentaneamente paralisados, incapazes de agir.
— Agora! — Layla gritou, e as sereias avançaram, aproveitando a fraqueza dos caçadores.
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As ondas do mar se tornaram um campo de batalha vibrante, com a água sendo usada como uma arma. As sereias, unidas, se moviam como um só corpo, cercando os caçadores e os empurrando em direção à costa.
Henrique não parava. Ele se movia para se juntar a Layla, sua determinação alimentada pela força dela. Juntos, eles enfrentaram os caçadores, determinados a não deixar que eles escapassem.
— Não podemos deixar que eles voltem! — Henrique gritou, sua voz ecoando acima do rugido da tempestade. — Precisamos proteger as sereias!
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Layla e Henrique se encontraram em um movimento sincronizado. Com um salto ágil, Layla lançou um jato de água, distraindo o caçador, enquanto Henrique usava a oportunidade para desarmá-lo, derrubando o arpão de suas mãos.
Mas a batalha ainda não havia terminado. Outros caçadores estavam começando a se reerguer e a formar uma linha defensiva. O homem robusto com a cicatriz voltou a se levantar, agora com um olhar de fúria.
— Você não vai escapar! — ele gritou, avançando em direção a Layla.
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Layla se preparou, sua intuição avisando-a do perigo iminente. Com um movimento rápido, ela fez a água se erguer ao seu redor, formando uma barreira que a protegeria do ataque. O caçador colidiu com a barreira, recuando em surpresa.
— É agora, Henrique! — ela gritou, dando-lhe a oportunidade de atacar.
Henrique se lançou em direção ao homem, aproveitando o momento de confusão. Com um movimento rápido, ele o derrubou, imobilizando-o no chão.
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Enquanto a batalha continuava, Layla sentiu a pressão crescente do mar ao seu redor. A tempestade estava se intensificando, e o céu escuro parecia anunciar que algo ainda mais perigoso estava prestes a acontecer.
Ela olhou para os outros caçadores e viu que estavam começando a recuar, seus olhares de medo se tornando evidentes. Com as sereias e humanos lutando lado a lado, a força deles era inegável.
— Eles estão recuando! — Layla gritou, sentindo a energia do mar vibrar em sintonia com seu coração.
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Mas antes que pudesse relaxar, um novo grupo de caçadores apareceu no horizonte, com barcos maiores e mais armados. A situação mudou instantaneamente.
— Layla! Henrique! — Mara gritou, sua voz preocupada. — Precisamos voltar! Eles estão se reorganizando!
Layla olhou para Henrique, seus olhos refletindo a urgência da situação. — Precisamos proteger as sereias e a cidade. Não podemos deixar que eles avancem!
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Com os novos caçadores se aproximando, Layla se voltou para as sereias e humanos que estavam ao seu redor. — Todos, precisamos recuar e nos organizar! Vamos usar as cavernas para nos proteger!
Enquanto eles se moviam para a segurança das Cavernas do Coral, Layla sentiu o peso da responsabilidade em seus ombros. A batalha não havia terminado, e a tempestade ainda rugia, mas a determinação de proteger seu lar e aqueles que amava nunca fora tão forte.
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Ao chegarem às cavernas, Layla respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos. As sereias estavam ansiosas, e os humanos pareciam preocupados.
— O que faremos agora? — perguntou Clara, sua expressão de preocupação.
Layla se virou para todos, sentindo a força e a união que haviam formado. — Precisamos nos preparar para a próxima fase. Eles não desistirão facilmente. Precisamos de um plano.
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O grupo começou a discutir suas opções, Layla liderando a conversa. Juntos, traçaram estratégias para defender suas casas e proteger a beleza do mar e da costa.
— Não podemos deixar que o medo nos domine! — Layla exclamou, sua voz ecoando nas paredes da caverna. — Se trabalharmos juntos, podemos vencer qualquer obstáculo!
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À medida que as horas passavam e a tempestade continuava, Layla se sentiu mais determinada do que nunca. A batalha ainda estava longe de terminar, mas a união entre os humanos e as sereias era a chave para a vitória.
— Estamos juntos nisso, — Henrique disse, segurando a mão de Layla, seu olhar firme. — Não importa o que aconteça, vamos enfrentar isso juntos.
Layla sorriu, seu coração aquecido pela certeza de que, independentemente do que o futuro reservasse, eles lutariam juntos. E assim, nas profundezas do oceano, sob o rugido da tempestade, Layla e Henrique prepararam-se para a luta que definiria o destino de seus mundos, juntos como um só.
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Enquanto a tempestade rugia do lado de fora, Layla sabia que a verdadeira tempestade estava apenas começando. As ondas da guerra se aproximavam, e era hora
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Atualizado até capítulo 30
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