Capítulo 17

- Sabe jovem Cris, na biblioteca há uma seção gigante de livros de astronomia. Podíamos ir?

- ...

- Meu pai não nos deixa sair, só com ele e se você pensa em levá-lo escondido, ele te castigará e você terminará sua carreira quando for velha.

- Falo com ele.

- Tenta, hoje virá seu amigo o conde, quem sabe você o pega de melhor humor. [pobre Aurora, é tão inocente, meu pai jamais deixará que Cris saia do ducado]

Três horas depois.

- Bem crianças, amanhã sairemos para a biblioteca.

- Meu pai te deu permissão para levar o Cris?

- Sim, claro. Iremos de carruagem até a cidade.

- Meu pai, o duque, deixou? Conta tudo, podemos pedir para ele me deixar usar espadas de verdade, já não quero mais usar só de madeira.

- Você vai fazer 6 anos, ainda falta para isso.

- Mas você vai tentar depois da minha festa de aniversário.

- Está bem [com certeza, falta para isso] Quando será seu aniversário?

- Daqui a um mês.

- Raios! [o bom é que já estou aprendendo a lidar com o duque, hoje foi psicologia reversa, hahaha]

Flashback:

 - Boa tarde, senhor. Posso entrar?

- Fale.

[nossa, que geniozinho ele tem, nem sequer cumprimenta]

- Cris quer ir à biblioteca.

- Não. Mais alguma coisa?

- Tem razão, senhor.

- Desculpe?

- É que se o Cris começar a sair da mansão e depois decidir interagir com outras pessoas, pode ser que me troque, se ele começou a se aproximar de mim, poderia fazer isso também com outros ou conhecer alguns ilustres especialistas em astronomia... E o que seria de mim?

- Mmm, bom, a astronomia é uma nobre profissão. [Além disso, seria bom que ele conhecesse mais pessoas, agora que conheço seus interesses posso contratar quem for e esta senhorita já não será tão indispensável para ele]

- Me retiro, senhor.

- Que o Cris vá amanhã, alguns guardas os acompanharão e veremos se ele pode ter algumas aulas sobre o tema.

- Mas senhor...

- Nada disso, Lady Aurora. Será bom que o Cris saia da mansão. Já decidi.

- Como o senhor quiser, senhor [minha melhor cara de tristeza]

...

- Estimado amigo, que bom vê-lo e tão bem acompanhado.

- Bom dia, senhor Conde.

- Por favor, Lady Aurora, não seja tão formal, além do mais, ainda não respondeu à minha pergunta.

- Que pergunta?

- O senhor Conde me ofereceu trabalho, quer que eu cuide de sua mãe em sua mansão.

- Bom, amigo, não me culpe por ser tão dedicado à minha mãe.

- Pode se retirar, Lady Aurora, e coordenar tudo para amanhã.

- Sim, senhor. Que tenham um bom dia.

- …

- Até logo, Lady Aurora, espero vê-la em breve.

- …

- Então você está tentando roubar meus empregados?

- Amigo, por favor, todos nós sabemos que você não suporta a enfermeira. Além disso, imagine se ocorrer a ela de fazer suas festas na minha mansão, seria um verdadeiro prazer vê-las todas, dançando embriagadas sobre a mesa.

- Fora do meu escritório.

- Mas por quê?

- Agora!

- Bem, bem, irei tomar algo, acho que ficarei para jantar.

[Primeiro as crianças e agora o Felipe, todos pensam que eu odeio a Aurora, mas não é assim, é só que eu não suporto que ela não faça o que eu digo, ou que os guardas a olhem com olhos luxuriosos e ela não perceba, será que essa mulher…]

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***