Olavo fica na porta do quarto de Derick, dói-lhe o coração ver ele do jeito que está, logo ele que os ajudou no acidente, que não pensou em si nem por um minuto, cuidou da perna do irmão, dos ferimentos de todos, sendo que estava mais grave que todos.
Olavo: - Filho, precisa melhorar, agora que íamos conseguiu provar estar certo, que íamos conseguiu levantar a nossa empresa de novo. Não pode deixar-me sozinho.
Paulo: — Senhor Olavo! Gostaria de entrar e falar com ele? Ele está em coma induzido, muitos dizem que ouvem tudo, quem sabe ele reage.
Olavo: — Gostaria muito.
Paulo: — Vou arrumar-lhe a vestimenta própria e á volto.
Olavo se prepara e entra no quarto, segura a mão de Derick: — Filho! Reaja, vê se melhora logo. Vou contar-te uma coisa, encontrei Micaela! É Derick a Micaela aqui! Ela estava-te olhando, ela não lhe esqueceu, está aqui! Então precisa melhorar!
Olavo sai do quarto esperançoso, vai até o quarto de Jonas: — Jonas?! Como está? Precisamos conversar sobre o que íamos fazer em BH.
Jonas: — Estou bem. Também está? Eu queria mesmo falar com você.
Olavo: — Os nossos planos foram adiados, por pouco tempo espero.
Jonas: — Olavo? Não achou coincidência demais esse acidente logo quando íamos colocar tudo a tona? Provar quem é o verdadeiro culpado pelo que aconteceu a empresa?
Olavo: — Você pensa que não foi acidente?
Jonas: — É uma desconfiança, quem poderia dizer-nos era o piloto…
Olavo: — Se não foi acidente... Precisamos tomar todo o cuidado para não tentarem terminar com o que queriam.
Jonas: — Era isso que queria dizer-te, precisamos ficar de olho, principalmente em Derick que está desprotegido.
Olavo: — Eu temo por ele, estava a pouco de olho nele e queria pedir para me ajudar nisso.
Jonas: — Teremos alta antes dele, precisa de alguém de confiança para ficar a cuidar de Derick.
Olavo: - Vou providenciar isso. Se cuida amigo. Vou ver Dione e Elton.
Olavo visita Dione e Elton. Dione só reclama, a perna dói, a comida não é boa, quer ir para casa, não queria ter entrado naquele avião...Elton está bem, um pouco calado, parecendo ainda assustado pelo acidente.
Olavo: — Dione, conversei com o doutor Paulo, nós teremos alta amanhã! Terá que ficar uns dois dias para ver se está tudo certo na sua perna, Derick... Não sei até quando ficará.
Dione pensa um pouco: — Derick não está bem?
Olavo: — Está estável. Não posso ficar com vocês, preciso resolver o que houve com o piloto.
Elton: — Se o senhor quiser eu fico na cidade até eles terem alta.
Olavo fica apreensivo: — Pode ser.
Olavo deixa os dois no quarto, procura por doutor Paulo.
Olavo: — Doutor, preciso conversar com o senhor em Particular, por favor.
Paulo: — Vamos até o meu consultório, lá poderemos conversar.
Olavo: — Eu quero pedir-lhe um favor, preciso de alguém de confiança que possa ficar a cuidar de Derick, o vigiando…
Paulo: — O vigiando? Está a acontecer algo que eu precise saber?
Olavo: — Doutor, eu temo que não foi um acidente o que aconteceu conosco, não posso dar detalhes, não quero que o meu filho… eu pago para ficarem com ele vinte e quatro horas, não me perdoaria se deixasse que algo acontecesse a ele.
Paulo: — Entendo. Tem a enfermeira Jane, eu conheço-a desde criança, e ela vai gostar, pois está a fazer uma especialização e precisa do dinheiro. Vou chamar Jane aqui e o senhor conversa com ela.
Paulo a chama e quando ela chega a deixa sozinha com Olavo que explica-lhe que precisa que fiquem com Derick o tempo todo, não deixando ninguém sozinho com ele, ninguém mesmo e que não diga o que está fazendo.
Jane, que já cuida de Derick aceita com alegria, precisa do dinheiro e desde o primeiro dia cuidando dele ficou encantada com sua beleza.
Jane é uma garota muito esforçada, de família simples sempre trabalhou e estudou, seu sonho era fazer medicina, mais devido a situação financeira o que conseguiu foi enfermagem. É uma garota muito bonita, cabelos loiros, olhos claros, estatura baixa, gentil e delicada com os pacientes. No hospital é respeitada e elogiada por todos, está estudando para se tornar técnica, o dinheiro é curto, não sobra para nada, qualquer extra é bem vindo.
Jane avisa seus pais que não voltará para casa pois fará horas extras. Ela pega um livro, coloca a máscara, avental e luvas e vai para o quarto onde Derick está.
Jane: — Olá meu paciente preferido! Como estamos hoje? Trouxe um livro para ler para você. Não sei se gosta de ler, eu adoro! E como vou ficar um bom tempo com você precisamos de algo para fazer, senão não sei onde os meus pensamentos irão, pois, é um homem muito bonito.
Jane verifica se tudo funciona bem, arruma as cobertas em Derick, toca a sua testa para verificar a temperatura, puxa a poltrona para perto da cama, abre o livro "A menina que roubava livros." e começa a leitura, parando por vezes para comentar com Derick o capítulo lido.
Antes de dormir Olavo vai até à porta do quarto do filho, fica mais calmo ao observar a enfermeira Jane ao lado da cama dele. " Posso dormir em paz e amanhã dar um jeito de ir terminar o que íamos fazer mais sossegado" — pensa.
Dione pede para o colocarem numa cadeira de rodas: — Não aquento mais essa cama! Preciso dar uma volta! Elton leve-me até o quarto de Derick. Eu quero ver como ele está!
Elton: — Será que podemos? Deve estar na UTI.
Dione: — Sou irmão dele! Tem que me deixarem o ver! Vamos!
Elton obedece Dione, com a ajuda de um enfermeiro o coloca na cadeira, Elton o leva até a porta do quarto de Derick, Elton vê a enfermeira lá dentro e a chama. Jane se levanta e vai até à porta.
Dione: — Oi! Sou irmão de Derick. Gostaria de o ver, de falar com ele!
Jane: — Infelizmente não posso deixar o senhor entrar. Ainda não. Quem sabe quando ele acordar?
Jane fala com gentileza e educação, Dione não aceita bem de início: — Ele é meu irmão!
Jane: — Por isso mesmo deve querer o bem dele, que ele melhore! Vou conversar com o médico e quando ele liberar eu prometo o deixar entrar.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 48
Comments