Mia evita cruzar com Rosi de novo. De todas as pessoas do seu antigo emprego logo Rosi foi aparecer. Ela trabalhava no departamento pessoal, uma pessoa que falava de todos, colocava defeito em tudo, uma fofoqueira de carteirinha.
Andreia como boa amiga que é percebe o desconforto de Mia e a ajuda, não permitindo que se aproximasse dela de novo.
A inauguração foi um sucesso, muitas pessoas com interesse e respeito pelos animais, quase todos os órfãos foram adotados, se não fosse Rosi o dia seria perfeito.
Andreia: — Amiga, não pensei que seria tão bom e tão cansativo assim!
Mia: — Eu também! Foi um sucesso não foi?
Andreia: — Sim. Até o rabugento do Félix foi adotado, acredita!? E o seu novo dono igual a ele.
Mia sorri: - E os filhotes? Ficou algum?
Andreia: — Dois gatinhos, os branquinhos, irmãos, aqueles que um é bem estrábico. Ficaria com eles mais não estou tendo muito tempo nem para os meus.
Mia: — Ainda tem muita gente com preconceito por animais querendo só cães. Eu estava a pensar em levar um para fazer companhia a George, e a mim. Adoro a vivacidade dos filhotes, a alegria deles.
Andreia: — Mulher, se tá precisando é sair, ver uns homens bonitos, paquerar sem compromisso sério. Vamos?! Esteve focada nessa inauguração nos últimos meses e agora que aconteceu se dê um descanso, uma distração.
Mia, não tem argumentos que façam Andreia desistir da ideia e concorda em sair com ela, desde que não insista para que fique com alguém. Leva os filhotes para casa, os apresenta a George e Chico.
Mia: — George esses são seus novos amiguinhos, cuide deles! Chico sem encrencas com eles, são filhotinhos! Que nomes daremos a eles?
Os filhotes brincam com George que parece feliz com a novidade. Chico os olha por alguns segundos e volta ao seu lugar sem dar importância a eles.
Mia: — Que tal Alfe e Ralfe!?
Os gatinhos parecem gostar, depois de alguns minutos já estão a correr pela casa com George atrás. Mia está cansada mais prometeu a Andreia sair com ela e como é sábado não tem a desculpa de trabalhar no dia seguinte. Durante o banho se lembra de Rosi, do acidente com o jato da empresa, não quer pensar mais não consegue focar em outra coisa, se arruma a tentar esquecer o fato, se olha no espelho, não há nada da antiga Micaela a sua frente, e Andreia tem razão, está na hora de dar uma oportunidade a si mesma de ser feliz.
Olavo Medeiros, na tentativa de recuperar o prestígio que a sua empresa perdeu marca uma viagem para BH tentando uma parceria inovadora. Exige que os seus filhos, Derick e Dione viajem com ele, afinal serão os herdeiros do seu patrimônio.
Derick: — Pai, o senhor sabe que farei tudo que estiver ao meu alcance para o ajudar, irei com certeza. - Derick sente que tem grande parte de culpa em tudo que aconteceu, por um bom tempo ficou longe da empresa deixando que se afundasse.
Dione: — Não estou a fim de ir, o senhor sabe que os negócios da família não são o meu forte.
Olavo: — Não é seu forte?! De onde é que você julga que sai o dinheiro que paga os seus gastos com festas e nem sei o que mais…?
Derick: — Vamos Dione, vai gostar de BH. Será apenas um fim de semana, depois da reunião poderá sair e se divertir.
Dione concorda para não causar problemas com o seu pai. Na hora marcada estão a embarcar no pequeno jato da empresa em companhia de Vitor, o contador da empresa a décadas e Elton, um primo distante do seu pai, que segue Olavo para todo o lado.
Assim que levantam voo, Derick sente haver algo errado, um barulho diferente, o jato não é novo e a muito não fazem revisão devida. Se levanta da sua poltrona e vai até o piloto.
Derick: - Está acontecendo alguma coisa?!
Piloto: - Não estou conseguindo controlar o jato. Depresa, se sente, peça a todos para colocarem os cintos!
Derick volta a seu lugar rapidamente acordando a todos e passando as instruções do piloto. O nervosismo e pavor toma conta de todos, mais foi tudo tão rápido, como um fresh Derick vê tudo virando de ponta cabeça, gritos, tudo se quebrando e uma escuridão toma conta, seu último pensamento foi em Mia, queria ter tido tempo de a procurar...
Derick abre os olhos, o peito e a cabeça dóem, move os braços e pernas para ver se está tudo bem, um ardor em uma das pernas, alguns arranhões. O cinto aperta seu peito, o solta caindo, só aí percebe que estava de lado. Se lembra do acidente.
Derick: - Pai?! Dione?! Alguém?
Vê seu pai e vai até ele, sente sua pulsação, respira aliviado quando a sente, tenta o acordar, o solta do cinto. Ouve um gemido, é Dione. Vai até ele.
Derick: - Dione?! Você está bem?!
Dione: - Minha perna está presa, dói muito, não consigo soltar.
Derick tenta o soltar sem sucesso, Jonas desperta, se solta e o ajuda, juntos conseguem, parece que a perna está quebrada.
Derick tem noção de primeiros socorros, procura uma forma de imobilizar a perna do irmão que geme.
Derick: - Jonas, veja como estão Elton e o piloto.
Dione: - O quê vamos fazer irmão?! Eu sabia que não deveria ter vindo.
Derick: - Se acalme! Logo o socorro chega, devemos agradecer por estarmos vivos.
Jonas: - Infelizmente nem todos. O piloto...
Jonas aparece com Elton que está segurando seu braço.
Olavo acorda meio confuso: - O quê houve? Onde estamos?
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Atualizado até capítulo 48
Comments
luciane souza
Hum o que será que aconteceu com ele e Mia 🤔🤔🤔
2024-07-15
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