No elevador, eles desceram para o andar subterrâneo, onde ficava a garagem. Lucas respirava rapidamente novamente e se esforçava ao máximo para não encarar demais o alfa.
O carro de Ângelo era caro. Lucas não conseguia identificar exatamente qual era o modelo, mas entendia perfeitamente que um carro esportivo baixo com assentos de couro definitivamente não poderia ser barato. Lembrei-me daquele alfa em um carro com pneus de perfil baixo. A situação era diferente, A situação era diferente, mas como Lucas gostaria que fosse um encontro.
Quando saíam da garagem, Ângelo perguntou:
- Para onde vamos? Eu nunca estive nesta parte da cidade, morava nos subúrbios. Onde
podemos comprar prateleiras?
- Eu também, - soltou Lucas e imediatamente se corrigiu, - costumava morar nos subúrbios quando era pequeno. Quero dizer, até conseguir um emprego... Vire à direita aqui, depois até o final da rua e à esquerda. Lá haverá uma loja apropriada.
Mas que idiota ele é? O alfa com certeza ficou ofendido!
- Não sou pequeno, - Ângelo confirmou imediatamente suas preocupações, - tenho dezenove, em breve farei vinte. Mas moro com meus pais. Só que eles me expulsaram.
-Temporariamente, espero, até que o A-papai se acalme. Bom, ou como for.
Era engraçado ouvir um alfa adulto dizer: "A-papai". Lucas só chamava seus pais assim na
creche e depois parecia um tanto infantil. E este aqui nem pensa no que fala.E este nem pensa no que está falando. E ele não é tímido. É imediatamente óbvio que a família tem um relacionamento caloroso. Eu me pergunto o que aconteceu para ele ser expulso de casa? O que ele poderia ter aprontado?
Chegaram à loja sem trânsito. E de onde viria o tráfego às dez da manhã de um sábado?
Ângelo se comportava como uma criança. Ele olhou as prateleiras, depois os armários de livros, e então, por alguma razão, foi para alguns armários de banheiro. Restava a Lucas apenas seguir Ângelo, como se estivesse amarrado, e admirar sua bunda perfeita e tonificado.
Pensamentos obscenos surgiam espontaneamente. E Lucas já imaginava fazendo com Ângelo tudo o que tinha visto em filmes pornográficos, mais de uma vez. Na verdade, até tocar em Ângelo já seria maravilhoso. Ele poderia viver lembranças disso por muito tempo. Estava pronto para memorizar cada momento passado com Ângelo para sempre. E guardá-los até o fim da vida, folheando-os em sua mente como os tesouros mais preciosos do mundo. Ele nunca teve nada assim e nunca terá.
Em certo momento, Ângelo se empolgou, acelerou o passo e correu muito longe, e Lucas, tentando acompanhar, quase esbarrou em uma família com crianças, que também decidiu visitar a loja de móveis naquela hora relativamente cedo.
A família não era pequena: um alfa, um ômega e três filhos betas com idades entre dez e quinze anos - transitavam pelos corredores, empurrando um carrinho. O alfa liderava, olhando periodicamente de forma severa para as crianças entusiasmadas, e ao seu lado caminhava um ômega alto, magro, mas bastante curvado, enquanto os membros mais jovens da família corriam pelo salão comercial gritando e ignorando os pais.
Lucas conseguiu parar a tempo e evitou a colisão, se não fosse pelo fato de que o ômega era um ex-colega de classe de Lucas. Isso era um encontro que ele preferiria evitar. Mas, infelizmente, Alex, seu ex-colega de classe, já havia notado Lucas e, franzindo a testa e, aparentemente, tentando se lembrar, chamou-o, aproximando-se:
- Black. Você é Lucas Black?
- Ah, sou eu, - só restava esperar que eles simplesmente se cumprimentassem e seguissem seus caminhos. A última coisa que Lucas queria era conversar sobre como a vida de cada um tinha se desenrolado. Por isso ele sequer ia aos encontros de classe, e também porque não tinha amigos lá.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
juliana Sereno
Vamos Lucas acompanhe seu Alfa/Chuckle//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue/
2025-01-08
1
@lirio_8531
Também não gosto, acho desconfortável 🤨
2024-09-29
1
@lirio_8531
Ah mas é só um neném /Smile/
2024-09-29
1