13 CAPÍTULO

Carolina Belyk

A viagem foi longa durante o nosso trajeto, peguei no sono, descansei e me dediquei esse tempo para relaxar, para refletir sobre as coisas que vinham acontecendo, e contando a minha coragem e a da Rafa de fugir dele.

Chegamos no Sul da Itália e foi tão livre o nosso choro, de felicidade, ficamos felizes por conseguir tudo certo e de acordo com o que queremos.

Carolina: Rafa, meu amor! Conseguimos. Obrigada por tudo desde a ajuda até vim aqui comigo.

Rafaelle: Nada disso, sabemos o quanto sofremos na mão dele, e não vamos perdoar a nossa vingança até ele.

Carolina: Sim meu amor, vamos nos vingar da melhor forma possível. Temos que procurar um aliado para ele não nos achar fácil.

Rafaelle: Sim, agora vamos comprar nossa passagem para o Sul, e ir para Piemonte.

Carolina: Vamos.

Fomos até o terminal rodoviário daqui do norte da Itália, e somente pediram o nosso RG para ir até Piemonte.

Simplesmente, entregamos o RG e depois partimos Piemonte, não temos nada, só nossas bolsas e o nosso dinheiro, sem celular e sem comunicação.

Decidimos comprar tudo aqui, e vamos alugar uma casa mobiliada, melhor do que comprar. Até por que tivemos que converter nosso dinheiro na França antes de vim para cá.

Então, não precisamos andar muito para a rua, e decidimos mudar nossa cor do cabelo, para dificultar a nossa procura, "caso ele procure", mas provavelmente sim.

Sempre achei uma coisa banal procurar pessoas que fugiram, o cara é um monstro, e ele realmente acha que iria aceitar ele e a Júlia me humilhando? Jamais.

Depois de comprarmos a nossa passagem para ir a Piemonte morar lá, decidimos que quando chegar lá, vamos na loja comprar, celulares e o notebook para irmos pesquisando algumas coisas.

Carolina: Rafa, como vamos achar uma casa se não conhecemos ninguém?

Rafaelle: Isso a gente resolve com uma simples conversa com alguém. Vamos estudar sobre algumas coisas aqui, mas, não será difícil achar uma casa aqui, tenho um bairro em mente já.

Carolina: Que bairro? Tem que ser um bairro calmo, sem barulhos.

Rafaelle: Eu sei, o nome do bairro é, " Piemontinha", ele é calmo pelo o que eu vi, quando pesquisei um pouco sobre Piemonte, antes de virmos para cá.

Carolina: Certo, o nome é legal, vamos direto para lá e ver uma casa.

Rafaelle: Na verdade, eu aluguei uma casa já, só vamos direto e reto, não se preocupe.

Carolina: Por isso, você não está muito preocupada com isso? Você é demais Rafa.

Rafaelle: Sim, comigo é só confiar que vai que vai, meu amor.

Nós duas rimos e fomos para a van clandestina, e falamos nosso bairro, a rua e a casa.

Não deu nem 1:30h e chegamos, realmente o nosso vôo não parou muito longe, mas também, não acho perigoso.

Chegamos na Bairro Piemontinha, e a Rafa já foi direto chamar a dona da casa que ele entrou em contato, antes de irmos para Itália.

A senhora se chama dona Amélia, ela é alegre e gentil.

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