4 CAPÍTULO

Carolina Belyk

Após eu subir pro quarto, ele veio atrás de mim, eu corri para trancar o quarto e foi tarde demais, ele já tinha me alcançado.

Marcos: EU DEIXEI VOCÊ SAIR? ( DISSE ELE GRITANDO COMIGO)

Carolina: Você não manda em mim, eu saiu a hora que quiser, você é incoveniente, além de trazer sua amante, me faz questão de deixar ela tomar café junto conosco? Você é um otário.

Marcos: Já falei sua put*, fala comigo direito, você é minha submissa, só se casamos por conveniência. E você vai descer para tomar café agora.

Carolina: Você não manda em mim, não me obrigada a nada, e eu não vou descer, agora saia desse quarto.

Marcos pegou no meu cabelo, e me deu um tapa na cara novamente, me levou até a cama segurando meu cabelo, só que não irei derrubar nenhuma lágrima na frente desse idiota.

Ele me jogou na cama, e doeu tanto, tanto, porém, não me acovardei na frente dele, sou mulher o suficiente e aprendi isso com quase 2 anos de casamento, conforme ele ia me dando tapas na cara, com mais cede de vingança eu ficava, até ele subir na cama e me dar um chute, aí ele pegou pesado, pois como não me acovardei a ele, dei um chute na onde sempre mais dói no homem. Sim, isso mesmo e sai correndo pro quarto de hóspedes e a tranquei.

Quando corri pro quarto, desabei, chorei muito e fui lavar o meu rosto, esse desgraçad* me paga por todo o mal que ele está fazendo comigo, desde as traições aos tapas, chutes e socos que ele me deu hoje e nos outros dias que me bateu. Nada é assim, e jamais ficará.

Fui mulher de deixar meu pai me colocar nessa merda, e vou continuar sendo para sair, eu não queria entrar, meu pai me garantiu que ele era um bom homem, mas, como diz o ditado, "são somente palavras", e que foi isso o que aconteceu palavras e mais palavras ditas do que monstro que ele é, ninguém nunca veio me falar. Quando trás aquelas visitar incoveniente e vivem me perguntando se ele é um bom marido, é uma pessoa confiável, minha vontade sempre foi a de dizer "não, és é um péssimo marido, parceiro , e sim é um verdadeiro monstro", por que é isso que ele é, de "bom" , não tem absolutamente nada.

Todavia o meu medo, domina-me e se ele me matar? Eu não quero morrer, eu quero vingar-me apenas, não adianta envolver policiais nesse caso dele, tem que ser alguém que tenha coragem de enfrentar ele, e não conheço ninguém, pois sempre fiquei presa.

Me deixei levar, e me arrependi, me arrependo tanto, se eu tivesse negado, talvez meu pai não o teria morrido, e eu não estaria nessa merda de vida, e sim na vida que eu queria, será que meu destino está traçado? Meu destino está preservado de um jeito bom? Eu não aguento sofrer mais, apanhando, e a minha única defesa e reagir, e brigar boca a boca com ele, não sou uma garota indefesa, eu sei me defender só que às vezes é necessário um aliado e todo mundo de casa fica ao lado do patrão dele, ou eles tem medo, ou são iguais, monstros que nem ele.

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