12 CAPÍTULO

...Carolina Belyk...

Acordei agora, literalmente as 2:30h, sim, no horário certo, escovei o meu dente correndo, arrumei o meu cabelo, ela trouxe-me um sapato, e então calcei ele, e vesti a blusa de frio com a toca para não ter suspeitas.

Toquei o alarme, para ela notar que acordei já.

Estou tão animada quanto ela, o meu sonho depois de um tempo, foi se livrar do embuste que ele é, e nunca mais olhar na cara dele até eu completar na minha vingança.

Ela verá que eu voltei, e com tudo. Eu não andei estudando sobre os mafiosos poderosos que eu poderia me aliar, mas, lá eu procuro, que é quando comparei um notebook e um celular para estudar melhor sobre isto.

Falta apenas 1min para as 3h e adivinha quem tocou agora na porta.

TOC TOC

Carolina: Entre.

Rafaelle: Oi meu amor, vamos?

Carolina: Você pegou as bolsas?

Rafaelle: Sim Carol, peguei sim. Inclusive coloquei na bague da moto já.

Carolina: Vamos meu amor, precisamos sair daqui rápido. Sinto o cheiro da nossa liberdade.

Rafaelle: Vem, segue-me. Essas horas poucas pessoas andam por aqui, então, não vão suspeitar. Está vazio.

Carolina: Você sabe o caminho até o aeroporto, certo?

Rafaelle: Sim, Carol.

Seguimos caladas daqui até a saída e ninguém entrou no nosso caminho, nem nada, não demorou muito para chegar, chegamos na moto em 5min, e montamos nela.

Carolina: Vamos minha linda, a nossa liberdade, vamos deixar para chorar dentro do avião.

Rafaelle: Sim Carol, vamos chorar no avião, você é minha irmã agora. Pronta?

Carolina: Você é minha anja/ irmã. Estou pronta, vamos.

Depois de montarmos na moto, pegamos nosso rumo, a nossa liberdade, tudo o que eu sempre quis e ela veio em busca da vingança, mas viu, que de perto, não é tão fácil assim!

Seguimos para o aeroporto, demora certa de uns 30min de moto, e sim, estamos quase lá, ela desviou umas rotas para dificultar o acesso. Eu sinto um pouco de dor, mesmo de blusa de frio, eu sinto umas pontadas no meu corpo.

Depois de 20min, chegamos no aeroporto.

Fomos até a área de vendas de passagens e compramos a nossa lá, demos o nosso passaporte e os documentos, decidimos ir até o Sul da Itália e depois ir para Piemonte, para caso de procurar a gente, pensar que estamos no Sul e não no Norte da Itália.

Sempre bom ter um pensamento estratégico, quando chegarmos lá, vamos pegar um ônibus clandestino que não tem nos sistemas e pegar, são basicamente (1h), até o norte da Itália.

O nosso vôo sai às daqui 20min, e estamos indo para o avião sentar já, nossas passagens são econômicas, mas o vôo é direto, então é 4h apenas, até a Itália.

Sentadas, e com cinto de segurança, decidi conversar com a Rafaelle, e saber um pouco sobre ela.

Carolina: Obrigada por isso. Onde você deixou a moto depois que descemos?

Rafaelle: Deixei no estacionamento. Obrigada você também por me convidar.

Carolina: Então Rafa, você tem quantos anos?

Rafaelle: Tenho 25 anos. E sim, em busca de vingança quase não saiu de lá.

Carolina: Entendi, eu tenho 21 anos. E então, o que aconteceu Rafa? O que te fez chegar aqui?

Rafaelle: Ele a matou meu pai também e minha mãe 1 dia depois se suicidou por conta disso.

Carolina: Nossa Rafa, não acredito. Ele é um monstro.

Rafaelle: Sim Carol, ele é, eu fiquei abalada, destruída, e quis ter vingança a qualquer modo.

Carolina: E o seu pai trabalhava para ele?

Rafaelle: Meu pai era motorista do Máfia Mediavel.

Carolina: Inimigos da Máfia Musco?

Rafaelle: Sim, literalmente, é triste. Mas não é coisa que devemos conversar aqui. Depois falamos disso, tá bom?

Carolina: Tudo bem, Rafa.

Rafaelle: Ainda sente dores? Quer tomar um antibiótico?

Carolina: Sim, está com você?

Rafaelle: Sim, toma aqui.

Carolina: Obrigada Rafa, você é tudo.

Tomei o remédio, e agora que o avião começou a subir, acho que vou dormir. A Rafa está no mundo dos pensamentos dela e acabou pegando no sono primeiro que eu.

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