Sobrevivendo ao Apocalipse Zumbi

(Levi)

Foi um momento de desespero que parecia nunca ter fim, uma angústia insuportável, até que meu pai, Caleb, o Alec e o Jasper chegaram, rompendo o desespero que estava sobre nós, com inúmeros tiros que ecoou como um suspiro temporário de alívio. O resgate trouxe consigo uma complexa mistura de emoções, variando desde o palpável alívio até a melancolia profunda pelas perdas irreparáveis que marcaram o episódio sombrio.

No meio daqueles que sobreviveram, estavam eu, minha mãe Chloe, Lia, Rebeca, Ruby, Damon, Atlas, Caius, Lucius, Caleb, Jasper, Renata e Alec, formando um grupo que compartilhava a experiência traumática que os uniria para sempre. Cada rosto carregava as marcas da adversidade, mas também a resiliência que surge quando se confronta o inimaginável. O retorno à segurança não apagou as cicatrizes emocionais, apenas revelou a força interior que emergiu no meio da escuridão.

(Caleb)

Em meio ao desafio que nos impôs o apocalipse zumbi, fortalecemos nossos laços, tecendo uma teia de solidariedade que se revelou essencial para nossa sobrevivência. Unidos na adversidade, enfrentamos o caos que se desdobrava no mundo exterior, conscientes de que a coesão do nosso grupo era a âncora que nos ancorava diante da tempestade. Determinados a resistir, confiamos na sinergia que emanava de nossa união, transformando-a na bússola confiável que nos guiava através da escuridão que se estendia implacavelmente diante de nossos passos.

No dia seguinte ao trágico acidente, reunimos coragem para enfrentar a sombria tarefa de queimar os corpos daqueles que, outrora, foram conhecidos e agora eram apenas lembranças macabras. A certeza de que qualquer pequeno ferimento poderia transformar alguém em um morto-vivo pairava sobre nós. Lily, a irmã de Ruby, era a única ausência, e foi Ruby quem teve que tomar a dolorosa decisão de impedir que ela se juntasse às fileiras dos não-mortos.

Após o desolador episódio, deixamos para trás o local, mergulhando em uma jornada incerta pela estrada. O tempo se tornou uma nebulosa, e os dias se arrastavam, obscurecendo nossa noção do tempo. Finalmente, nossos passos nos guiaram até uma antiga rodovia, agora reduzida a um cemitério de carros, testemunhas silenciosas do caos que se instaurou.

Nossa busca por suprimentos nos levou a explorar os veículos abandonados, encontrando não apenas mantimentos, remédios e água, mas também a frustrante necessidade de uma correia para o carro. Uma pausa forçada tornou-se inevitável para tentar consertar o veículo vital. Foi nesse momento, quando a esperança de uma solução rápida se dissipava, que fomos surpreendidos por uma sinistra ameaça.

O silêncio que envolvia o cemitério de carros foi rompido pelo som perturbador de passos arrastados e gemidos angustiantes. Mais de uma centena de mortos-vivos se aproximavam, uma maré implacável de destruição em nossa direção. A adrenalina percorreu nossas veias quando, em um instante, cada membro do grupo encontrou refúgio embaixo dos carros, uma escolha de sobrevivência instintiva.

Foi possível testemunhar as habilidades de autodefesa de cada um. Chloe e Rebeca, com destemor, se ocultaram, enquanto meu filho Levi buscou abrigo em um dos carros. Os filhos de Rebeca, Lia e Damon, se esconderam juntos, e Alec mostrou coragem ao proteger Caius,e usar o corpo dos dois zumbis para se esconder e esconder Caius que havia se machucado. O velho Atlas, em sua sabedoria, buscou proteção lá em cima, enquanto incertezas pairavam sobre o destino de Ruby.

Lúcius, um amigo leal, não hesitou em se ocultar, e Renata seguiu o exemplo, procurando abrigo sob um dos veículos. Cada um de nós, em seu esconderijo improvisado, aguardava o desfecho do confronto iminente, sabendo que nossa sobrevivência dependeria da astúcia e da coragem diante da horda de mortos-vivos que agora se aproximava inexoravelmente.