Capítulo 19

Marco: — Neném vou ter que fazer uma viagem para as fazendas na terça. Queria saber como está a sua semana de aula, pois gostaria de te levar.

Vanessa: — Amor, eu tenho aula a semana toda, como vamos nos casar daqui três meses e você quer viajar de lua de mel estou pedir para adiantar alguns conteúdos que serão neste período, já que vamos ficar quinze dias fora.

Marco: — Tudo bem. Falo acariciando os seus cabelos. — Já está melhor? Pergunto deslizando a mão por sua barriga. Ela me olha com os olhos arregalados.

Vanessa: — Você já quer denovo? Pergunto espantada, o meu corpo já queimava por ele, mas daí transarmos mais uma vez não era o que estava pensando.

Marco: — Não precisa me olhar assim, quando estiver acostumado vai querer tanto quanto eu, mas não era para isso que eu perguntei. Foi só pra saber mesmo. Você tava dolorida e eu te fode com tanta força. Falo e ela fica vermelha. Vanessa fala algumas palavras chulas quando estamos transando, mas ela ainda não tão solta assim, o que é normal já que só tem três dias que iniciou a sua vida sexual. Abro as pernas colocando-as em cima do sofá e Vanessa se acomoda no meio delas deitando-se em meu peito se aconchegando em meu peito. Abraço a é assim ficamos.

Vanessa: — Aqueles dois estão aprontando. Carol ontem disse que ia levar Lino para a sua cama e se fartar dele. Porém parece que ainda não se fartou.

Marco: — Kkk, então foi ela quem agarrou ele?

Vanessa: — Sim, Carol é uma mulher experiente que quando quer um homem não se faz de arrogada.

Marco: — Tenho certeza que Lino ficou mexido. Vamos deixar eles para lá.

***

Vanessa: — Ei, eu estou falando com você. Falo chamando a atenção de Carol.

Carol: — Me desculpe. Eu estava aqui pensando que eu esqueci literalmente da camisa. Lino não usou em nenhum momento.

Vanessa: — Sério, você sempre anda com camisinha na bolsa.

Carol: — Nunca transei sem, confesso que sem é bem melhor, mas estou perdendo o controle e não gosto disso. Sei que não vou engravidar, mas perder a cabeça assim com um homem quando sou uma mulher experiente, não dar.

Vanessa: — Tenho uma médica na segunda-feira, qual o método contraceptivo me indica?

Carol: — Bem, a médica vai te indicar um, ideal para você, mas você pode pedir para usar um chip, pra mim foi o melhor.

Vanessa: — Certo. Às vezes eu queria já ser assim como você é toda decidida, poderosa na cama. Eu tento ser o melhor, mas às vezes tenho a sensação que Marco se contém.

Carol: — Isso é normal, você perdeu a virgindade a três dias. Ele precisa ir com calma. Não tem gostado?

Vanessa: — Gostado não, estou encantada. Marco às vezes me enforca e aquilo me dá ainda mais prazer. Isso é loucura será?

Carol: — Kkk, não e pelo visto os irmãos têm o mesmo gosto. O que eu quero dizer é que ele gosta de sexo bruto, algo mais selvagem, não estranho se ele te der tapinhas no rosto durante o ato. Sexo tem que ser prazeroso para ambos o que eu te indico é que durante conversas aleatórias de vocês dois você fale abertamente para ele o que gostou o que não gostou, peça para ele coisas que vem a sua cabeça. Suas fantasias e deixe claro para ele que você está disposta a tudo no sexo. O mundo dos prazeres está cheio de coisas boas para serem descobertas. O Tudo que falo é tudo o que te dar prazer.

Vanessa: — Eu quero experimentar tudo. Eu não sou quadrada, só não tenho experiência.

Carol: — Por falar em quadrada Marco realmente te ama muito, que nota essa? Ele literalmente arrasou em cada linha escrita.

Vanessa:— Sim, o Marco é tudo pra mim Carol, sei que posso estar sendo ingênua. Porém, eu me apeguei tanto em Marco. Tanto, que as vezes tenho medo de dormi e acordar percebendo que tudo é um sonho.

Carol: — O seu amor é correspondido então não é ingenuidade. Deixe de ser boba e ame.

***

Quatro dias depois…

Marco: Hoje é quinta-feira, fazem dois dias que não vejo Vanessa e estou quase enlouquecendo. Porra eu fui cedo durante vinte anos e sempre viajei nunca sento sentir falta de ninguém como estou sentindo dela. Meu celular toca é Vanessa. Vejo na tela do celular. Meu coração bate descompassado. — Oi, minha linda.

Vanessa: — Oi. Falo triste.

Marco: — O quê você tem? Está com uma voz estranha.

Vanessa: — Acho que estou com febre, mas e você como está?

Marco: Febre? Como assim, você estava bem pela manhã quando nos falamos. Onde está o Lino? Espera. Pego outro aparelho e ligo para Lino que atende no segundo toco. — Onde você?

Lino: — Boa tarde pra você também. Estou chegando em casa.

Marco: — Chame um médico, Vanessa está com febre. Nos falamos mais tarde. Falo e desligo. — Neném Lino tá chegando em casa e vai chamar um médico. Não está sentindo mais nada?

Vanessa: — Amor não é pra tanto é só uma febre.

Marco: — Febre nunca é só uma febre. Estou indo embora, daqui umas mais tarde estarei aí. Preciso me desligar, te amo.

Vanessa: — Eu também, te amo.

Marco: — César, estou indo embora. Marquei a minha ida para a Farma Nadziei(Fazenda Esperança), para daqui quinze dias num fim de semana.

César: — Mas senhor pre…

Marco: — Chega, sabe que não gosto de ser questionado, mande que preparem o jatinho só vou pegar minhas pastas no escritório e já estou indo.

***

Vanessa: Lino bate na porta do quarto e entra com o médico, me examina e dá um remédio pra tomar.

Lino: — O seu amor está vindo aí. Falo e Vanessa abre um lindo sorriso. Penso que essa febre dela seja emocional.

***

Marco: — Chego em casa e vou direto para o meu quarto. Encontrei Delia no caminho e pedi a ela para levar o jantar ao meu quarto. Vanessa dormia quando cheguei, tomei banho e me juntei a ela, que ainda tinha febre. — Neném, ei.

Vanessa: — Amor. Falo e abraço forte Marco, no primeiro dia que ele viajou foi tranquilo, sentia angústia por ele não estar, com muita dificuldade dormi. Porém no dia seguinte acordei sem ele e aquilo já me deixou angustiada, acordei no meio da madrugada, sem Marco eu surtei, um desespero me bateu, procurei Lino e ele não estava. Voltei pro meu quarto e só senti medo. Quando Marco ligou pela manhã eu tinha acabado de sair do banho, consegui disfarçar os olhos vermelhos. Porém eu não estava bem. Saio dos meus pensamentos ao receber um beijo calmo de Marco e entrelaçados um ao outro dormir novamente.

***

Carol: — Tudo o que eu não queria aconteceu. Merda eu estou apaixonada pelo Lino, eu sabia que ficar transando com ele todas as vezes que nos encontramos não ia acabar de outra forma. Ainda mais quando o homem é tão bom no que faz. Lino é eu somos fogo e gasolina onde nos encontramos damos um jeito de ficar. Hoje vim ver Vanessa na empresa e também marcar uma reunião com Marco e Lino para a apresentação do meu projeto. O prédio da Deltrom é um daqueles arranha céus que você nunca se cansa de admirar, simplesmente perfeito. Tudo aqui dentro remete a luxo, desde o piso até o teto. Saio dos meus pensamentos quando a recepcionista me chamou para me entregar um crachá. — Obrigada. Falo e sigo para o elevador, assim que o elevador para dou de cara com Lino.

Lino: — Boa tarde Carol. Comprimento ela com um sorriso ladino. — Vem, vamos até a minha sala.

Carol: — Ah, você tem uma sala aqui?

Lino: — Sim, eu era assistente do Marco antes da Vanessa, de certa forma ainda sou pelo menos até ela aprender tudo o que precisa. Além do que estou me tornando sócio do Marco, em alguns investimentos novos.

Carol: — Uau. Só agora percebo que eu não sei quase nada de Lino, nós dois nos resumimos apenas a sexo. Fico pensando comigo mesmo enquanto caminho até a sua sala.

Lino: — Ei está me ouvindo?

Carol: — Sim, estou. Me desculpe.

Lino: — Tudo bem, falo me aproximando dela e colocando uma mexa do seu cabelo para trás. Carol me encara nos olhos de uma forma que nunca me encarou antes, um olhar esperançoso, terno diria. Encarar os seus olhos faz o meu coração que já batia descontrolado, errar as batidas, minha respiração fica ofegante, a tensão sexual entre nós é quase palpável. Então eu a beijo, um beijo calmo como nunca antes, é como se eu não quisesse parar o beijo e aproveitar mais. Pela primeira vez o meu intuito não é fode-la como tenho feito todos os dias, quando não a vejo eu vou atrás dela. Paro o beijo e a abraço fazendo carinho em seu cabelo, a paz sinto nesse abraço me assusta. — Eu quero que passe o fim de semana comigo. Marco vai viajar com Vanessa, mais tarde.

Carol: — Lino, nós temos que parar com isso.

Lino: — Porque o nosso sexo é tão bom.

Carol: — É só sexo Lino por isso temos que parar.

Lino: — Não, vou na sua casa a noite e conversamos. Eu amo os nossos momentos.

Carol: — Por favor, Lino não vá. Eu não posso mais.

Lino: — Porq… Merda. Xingo ao sentir o meu celular vibrar no bolso. — Fala, estou indo pra ir. Falo e desligo a ligação. — Eu preciso ir, mas vou na sua casa mais tarde.

Carol: — Não Lino eu não quero que vá, por favor. Falo com ele já saindo quase que correndo, eu estou mais que apaixonada por Lino.

— Oi Nataly vim ver Vanessa pra gente marcar a questão do meu projeto. Conheci Nataly em um dos nossos almoços com Vanessa. Ela é maravilhosa, estamos sempre almoçando juntas, as três.

Nataly: — Vou anunciá-la. Está bem?

Carol: — Sim, estou bem.

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Recadinho da autora...

Eu li em outro capítulo que você disse que não ia se apaixonar sozinha Carol. Agora eu me pergunto o que vai fazer? Estão prontas para conhecer Antoni e Nataly?

Meninas prestem atenção nas reações da Vanessa quando Marco está longe, tipo quando ele viaja, vamos falar sobre dependência emocional, o que pá muitas mulheres pode ser sua ruína, no caso da Vanessa é só admistrar tudo já que Marco a ama e ela a ele. Mas a dependência emocional é algo muito comum e muitas vezes nos pegamos pensando porque que aquela mulher sofre tanto com aquele homem e não larga? Muitas vezes pode ser uma doença e nem ela mesma sabe disso.

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