Capítulo 04

Marco: Estou dentro de um carro. Ansioso mando uma mensagem para Lino, para saber se estão todos na sede da máfia. Cerca de quinze minutos depois. Ele me manda um pode vir.

A nossa sede da máfia fica em um prédio luxuosos de três andares em um terreno amplo, com várias construções, depositos, locais de treinamentos, salas de torturas… Todos que me veem entrar ficam de boca aberta, sei que os únicos traidores estão lá dentro subo pelas escadas.

Lino: — Fico em um canto da sala de reuniões, todos curiosos para saber o que o Dom da Cosa Nostra, a maior máfia do submundo quer na máfia Deltrom. Já que foi Vincenzo quem solicitou uma reunião extraordinária com todos os membros da alta patente. Vejo o assistente do Saulo entrar pálido e já sei que é para anunciar a chegada do Marco, ele faz apenas um maneio de cabeça, o coitado deve está quase se cagando. Abro um pequeno sorriso de lado. Quando todos se levantam da grande mesa e Sônia que estava em uma poltrona próxima pois aqui as mulheres não se sentem à mesa com os homens, sim eles são uns machistas do caralho, mas com ela eu não me importo. Os olhos todos se arregalaram e vejo Saul e Sônia mudarem de cor instantaneamente, mas logo se recompõe.

Marco: — Não vão reverenciar o seu Dom? Pergunto arqueando uma sobrancelha. E todos me reverenciam, espantados. Sentem-se, mas antes apontei minha arma para a cabeça de Saulo o matando. Todos começam a falar sem parar.

— Calem a porra da boca de vocês e sentem agora. Olho para os dois soldados da Cosa Nostra que começam a distribuir as provas que temos para todos da traição de Saulo e Sônia todos olham para ela vendo as imagens dela na cama com o meu consigliere. — Bem, como vêm eu não morri no atentado, que Saulo é Sônia dois traidores, armaram para mim. Explico tudo o que me aconteceu e olho para Sônia. — Senhores eu ganhei o direito de matar a minha esposa e me tornar um homem viúvo. Sei que terei de me casar novamente em breve. Mas quero que essa mulher de fogo no rabo morra de tanto ser fodida por meus soldados e quero que isso comece agora mesmo. Falo e olho pro soldado da Cosa Nostra que pega Sônia que grita e esperneia pedindo por misericórdia.

Sônia: — Por favor, Marco. Por nosso filho não faça isso.

Marco: Sorriu sarcástico. — Acha mesmo que já não sei que Damon não é meu filho biólogo? Levem essa vadia e quero ouvir os gritos dela daqui. Agora somos nós. Fiquei sem consigliere.

Homem: — Podemos fazer uma votação meu senhor para nomear um nome consigliere já Saulo não tinha filhos e nem parentes vivos.

Marcos: — Não me interrompa novamente ou terá o mesmo fim de Saulo. Neste momento, cerca de vinte soldados entraram na sala e cercam a mesa. — Damon, perderá o título de herdeiro mas continuará sendo o meu filho e quanto ao consigliere, este cargo já tem um dono por direito. O meu irmão Lino Ansien que passará a se chamar Lino Deltrom.

Homem: — Mais isso é um absurdo ele é um bastardo.

Marco: — Um dos caporegime(Capo) fala e o soldado que veio comigo já orientado corta a garganta dele. — Alguém mais tem alguma objeção? Pergunto e todos ficam em silêncio. — Que bom então, venha Lino faremos o juramento de sangue agora mesmo. Falo e Lino vem até mim. Cortamos nossas mãos e Lino faz o seu juramento de lealdade a mim, sobre os sons dos gritos de Sônia. Solto um sorriso ladinho. — Metade de tudo que herdei do meu pai passará para o meu irmão e qualquer um que ousar chama-lo de bastardo, servirá de comida para as formigas e eu não me importo de repor cada membro dessa máfia se for necessário. — Está reunião está encerrada. Todos se levantam trocamos algumas palavras até que chamo por Lino e saímos dali, faço um discurso para os meus soldados, mandei matar todos que serviram a Saulo. Os gritos de Sônia já não podia ser ouvidos, mais contemplei os seus últimos suspiros dela em meio a sua desgraça, ninguém me trai e sai ileso. — Vamos para casa Lino, ou melhor irmão. Falo e ele sorri para mim.

Lino: — Não vai querer almoçar?

Marco: — Não, estou morrendo de saudades da comida da Delia. E além do mais quero minha casa o meu quarto espero que esteja do jeito que deixei.

Lino: — Acredita que ninguém entra lá, somente a Delia. Ninguém que ir pro andar do falecido, kkk.

Marco: — Eu agradeço por isso. Você ficará no segundo andar ele é todo seu.

Lino: — E sua nora?

Marco: — Sobe para o terceiro andar, ou desde para o primeiro. Quero te deixar com pelo menos com um pouco de privacidade.

Lino: — E você?

Marco: — Não seja idiota nós dois sabemos que você é extravagante demais para a minha nora, como é o nome dela? Pergunto não gostando de pronunciar o nome nora.

Lino: — Vanessa.

Marco: — E mais fácil Vanessa pegar você em um corredor fodendo uma garota do que eu.

Lino: — Fala isso agora, pois foi fiel a vida toda. Quero ver agora solteirão.

Marco: — De qualquer forma, pretendo construir uma casa para ela, então ela ficara com a gente por pouco tempo. Agora vamos mudar de assunto, porque não me disse que é meu irmão?

Lino: — Soube pouco antes da minha mãe morrer, não pensei que fosse me aceitar como irmão, sem contar que eu seria condenado a morte por ser um bastardo. Falo já parando o carro em nossa casa agora.

Marco: — Esqueça isso, eu sempre amei você como um irmão, jamais deixarei alguém fazer algo com você. Descemos do carro e ouvimos gritos. — O quê está acontecendo aqui? O soldado me olha como se estivesse vendo uma assombração e diz.

Soldado: — É o senhor Damon acabou de chegar e pelo visto está agredindo a senhora Deltrom.

Marco: — Merda saio correndo com lindo para a área da piscina, de onde vem os gritos.

***

Vanessa: — Estava mergulhando na piscina quando escuto a voz que faz meu corpo tremer de pavor.

Damon: — Venha sua vadia inútil.

Vanessa: Nem preciso me aproximar dele para saber que está do mesmo jeito sempre. Quando saio da piscina ele já me puxa pelos cabelos e eu grito alto. Ele me joga no sofá da varanda e se afasta um pouco de mim, ficando de costas, acredito que assendendo um cigarro. — Se é pra apanhar que seja por um bom motivo. Murmurou para mim mesma.

Pego a jarra de suco que estava em cima do centro em uma bandeja de prata e pego a bandeja me aproximo dele. — Damón, chamo e quando ele se vira eu o acerto com toda a minha força com a bandeja. Ele cambaleia dois passos para trás, mas não deixo ele nem raciocinar, dou outra bandejada do outro lado da cara dele e mais outra ele cai no chão e subo em cima irada, descontando toda a minha raiva nele com murros e tapas.

— Seu desgraçado vou te dar a surra que seu pai não te deu, filho da puta, eu vou matar você, seu desgraçado nojento.

***

Marco: — Caralho, que bandejada foi aquela. Acho melhor deixar ela aliviar a raiva, dando uns tapas nele.

Lino: — Damon merece.

Marco: — Essa aí é a mulher que ele bate? Você tem certeza?

Lino: — Sim, puta que pariu ela tá endemoninhada. Vamos lá antes que ela mate ele.

Marco: — Sim, vamos. Apresso o passo e abraço Vanessa por trás tirando ela de cima do Damón.

Vanessa: — Me solta me deixa matar esse desgraçado, filho de uma puta me solta. Grito olhando para Damón desmaiado no chão. Quando ouço a voz do homem que me segura, eu me estremeci não sei porque, fala próximo ao meu ouvido, em um tom baixo, tranquilizador que me faz desmoronar, pensando em tudo que eu passei em onze meses de casamento com esse maluco.

Marco: — Ei, calma, calma, respira. Essa vida acabou, você vai ficar bem, eu garanto. Falo e vejo a menina ficar em silêncio por alguns segundos em seguida ela desaba a chorar, viro o seu corpo e a abraço. Sentindo muitas emoções, talvez pelo seu desespero.

Vanessa: — Quando começo a me acalma, me dou conta que estou abraçada a um desconhecido. O solto dando um passo para trás, Damon já não estava ali. Olho para o homem à minha frente e sinto meu coração quase sair pela boca, as minhas pernas falham. Me perco na imensidão daquele olhar e parece que ele me olha assustado, como se também estivesse impactado.

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Recadinho da autora...

Eu sempre falo que antes de julgar devemos conhecer as pessoas e suas histórias, estou me referindo a Vanessa e Marco, que fique claro isso.

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Comments

Dirce# Sobrinho

Dirce# Sobrinho

gente eu Eu simplesmente AMEI essa surra que ela deu nele...
podia ter quebrado as mãos e pernas, mais deixar desmaiado já me deu um gostinho de vingança.
mais quero ele sofrendo um pouco mais,
mesmo tendo dor pois tenho certeza que ele foi usado e manipulado pela própria mãe.

2024-02-17

79

Livia Pereira

Livia Pereira

eu já shipando e torcendo para os dois ficarem juntos 👏👏👏👏👏💞💞💞💞💞

2024-05-14

0

Zulma Maria

Zulma Maria

Realmente estou amando,no mundo q vivemos todas nós mulheres teria q saber lutar para defender destes homens cheio de marra . felicidades para o casal.

2024-05-02

0

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