Capítulo 05

Vanessa: — Puta que pariu, é o pai do Damon. Ele continua a me encara sem dizer nada.

Marco: Saio do meu transe e pergunto para Vanessa. — O quê aconteceu aqui?

Vanessa: — O quê aconteceu? O de sempre seu filho me arrastou da piscina até o sofá pelos cabelos e ia me bater. E já que e fiz o que você deveria ter feito. Dei uma bela surra nesse desgraçado.

Marco: — Eu sinto muito, falo tentando me concentrar em seus olhos mais é impossível, Boże ela é a mulher do meu filho.

Vanessa: — O vejo examinar o meu corpo, e por Boże sentir a minha intimidade formigar. Espanto os pensamentos e pergunto. Mais você não morreu naquele acidente? Para onde Lino levou Damón? Por favor, eu não aguento mais apanhar, não seja como a sua mulher que fecha os olhos pra tudo o que o seu filho faz comigo.

Marco: — Fechava, ela está morta.

Vanessa: — O quê? Como assim morta?

Marco: — Bom, acho melhor você subir e vestir uma roupa. Nós nos vemos na sala de jantar e explico tudo.

Vanessa: — Sim, claro. Mas se o seu filho for atrás de mim eu vou gritar. Falo e ele abre a porra de um sorriso que me fez formigas ainda mais e ficar úmida. 💭Merda o que tá acontecendo comigo?💭

Marco: — Fique tranquila daqui alguns minutos Damón, não estará mais aqui. Estou mandando ele para uma clínica de reabilitação.

Vanessa: — Mon Boże, que ele fique por lá uns cinquenta anos. — A me desculpe Marco, mas eu tenho motivos de sobra para não querer ver o seu filho nunca mais nem pintado a ouro. Eu vou me trocar. Falo e saio quase correndo, sentindo os seus olhos queimarem em minha pele.

Lino: — Tire o olhos dai. Falo para Marco que encarava a bunda de Vanessa, ele me fuzila com os olhos. E entramos na casa, os empregados já tinham sido avisados de que Marco estava vivo. Marco vai à cozinha ver Delia. Ela para ele é como uma mãe, Marco já quis tirá-la da cozinha várias vezes mais ela nunca quis. Delia chegou aqui quando Marcos perdeu a mãe aos oito anos e Delia era a única que se importava com ele.

***

Marco: — Delia? Chamo-a e ela se vira para mim.

Delia: — O meu menino.

Marco: — Você foi mãe muito cedo, dona Delia, kkk. Falo quando ela me abraça, a nossa diferença de idade é de apenas doze anos. — Senti a sua falta. E tô morrendo de saudades da sua comida.

Delia: — Vou servir a mesa. Mandar alguém chamar a menina Vanessa.

Marco: — Não precisa eu já falei com ela que foi tomar um banho e se trocar.

***

Vanessa: — Entro no meu quarto e corro para o banheiro, tiro o meu biquíni e tomo banho, lavando os meus cabelos, eu estou eufórica, entusiasmada, não sei porque mais Marco me passa tranquilidade e ao mesmo tempo causa uma turbulência em meus corpo. Eu só posso estar ficando louca em sentir todo aquele formigamento em meu corpo e na minha intimidade. Visto algo sexy e pela primeira vez em um ano, faço uma maquiagem leve. Passo um perfume e saio do quarto, descendo as escadas. — Me desculpem a demora. Falo me sentando a mesa.

Lino: — Sem problemas Vanessa. Conto tudo o que aconteceu com Marco para Vanessa.

Vanessa: — Uau, aquela velha ordinária não passava de uma safada fodida, desculpas. Falo constrangida e os dois homens gargalham.

Marco: — Já pensou em fazer uma faculdade Vanessa?

Vanessa: — Sim. Eu sempre quis estudar e trabalhar.

Marco: — Então pronto. Lino te levará amanhã mesmo para fazer a sua matrícula. E quanto ao emprego posso ver uma vaga pra você na minha empresa.

Vanessa: — É sério? Pergunto e ele faz que sim com um maneio de cabeça. .e levanto e no impulso abraço Marco pelo pescoço e beijo a sua bochecha. — Oh! Me desculpe, eu me excedi. Falo voltando a me sentar. — Será que o meu divórcio seria possível?

Marco: — Neste caso não posso fazer nada.

Lino: — A menos que…

Vanessa: A menos que eu ainda seja virgem?

Lino: — Sim.

Vanessa: — Sim, eu sou. Falo e os dois me encaram de boca aberta. — Estou falando sério. Acham que eu apanhava tanto por que? O seu filho não funciona, aquilo nunca levantou. Não que eu quisesse longe disso, mais ele descontava em mim uma coisa que não era culpa minha, ainda tentava me obrigar a por a minha b… Paro de falar vendo que estou falando demais. Sinto o meu rosto esquentar.

Marco: — Entende, isso deve ser uma consequência das drogas e bebidas. Penso por algum tempo no que fazer, olho para ela que tem um olhar esperançoso, meu coração bate ainda mais acelerado, que merda tá acontecendo comigo eu não sou um homem maduro de barba branca e estou duro feito um adolescente na puberdade pela minha nora. Respiro fundo tentando conter os ânimos do meu corpo, olho para lindo que me olha com um sorriso de deboche, o filho da mãe me conhece melhor que ninguém.

— Vanessa você tem certeza, que quer passar por esse processo. Saiba que será constrangedor, pois precisaremos de testemunha.

Vanessa: — Sim, eu tenho certeza. Qualquer coisa é melhor que Damón, pois sei que quando ele sai daquele lugar eu vou está presa a ele pro resto da minha vida. O que seria como a morte para mim. Eu odeio o seu filho, com toda a força do meu ser, não sei como fazem livros onde as mocinhas se apaixonam por monstros como ele. A minha vontade era matar o seu filho, se isso não custasse a minha morte, porque eu nunca desistiria de mim. Falo e uma lágrima cai, Marco segura a minha mão que repousava em cima da mesa. Sinto uma corrente elétrica a percorrer o meu corpo. Por Boże, o que é isso?

Marco: — Lino chame o médico da máfia, peça testemunhas e avise o conselho sobre o anulamento do casamento mediante a não consumação, expedida pelo Dom. Penso em homens a vendo nua e sinto o meu corpo tencionar. — Lino peça, que as testemunhas sejam mulheres, já basta aquele médico idiota. Me lembre de acabar com essa lei maldita.

Lino: — Certo.

Marco: — Vanessa, amanhã quando, terminarem o exame eu mesmo te levarei para fazer a sua matrícula e de

Vanessa: — Eu não pra onde ir, por enquanto eu não conheço nada aqui.

Marco: — Não se preocupe, você pode ficar aqui o tempo que for necessário. Até porque eu terei que nomear a mim como o seu tutor, ou você quer voltar para a casa do seu pai.

Vanessa: — Não, por favor Marco, eu te imploro não deixe o meu pai me levar. Falo e agora sou eu quem segura a mão dele. Que encara nossas mãos mas eu não solto, pela primeira vez na minha vida eu tenho a oportunidade de ser alguém eu não vou voltar para o meu pai. Marco coloca a outra mão por cima da minha acariciando, dou um sorriso para ele respirar pesado com o meu coração batendo violentamente no peito. Não sei quanto tempo ficamos nos encarando assim. Ouço um pigarro de garganta, é Lino.

Marco: — Tudo bem. Kalina? Chamo a minha governanta.

Kalina: — Chamou senhor?

Marco: — Sim, mande que peguem as coisas da senhorita Vanessa e coloque no quarto em frente ao meu. O segundo andar será todo reservado para o meu irmão Lino e suas visitas, mande que tirem todos os móveis do quarto da Sônia que é o maior daquele andar. Lino fique lá, faça as mudanças que quiser fazer. Agora vamos para o escritório, os advogados já devem está chegando para a nossa reunião. — Descanse Vanessa amanhã será um dia cheio para você.

Vanessa: — Descansar? O que mais fiz nos últimos onze meses foi ficar sem fazer nada. Eu posso usar o telefone da casa?

Marco: — Você não tem aparelho celular?

Vanessa: — Damon quebrou e aquela velha desgraçada não me deixou usar o telefone, tem uma pessoa, uma amiga que trabalhava na casa do meu pai e eu gostaria muito de falar com ela.

Marco: — Nós siga, obrigada Delia, estava tudo delicioso como sempre. Falo e nós saímos para o escritório. Quando entro no escritório já havia em cima da mesa três aparelhos de celular de última geração, Lino já havia providenciado para mim, já que o que estou usando é um descartável. — Escolha um Vanessa, sabe configurar?

Vanessa: — Sim, obrigada.

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Recadinho da autora...

As vezes uma atração é algo que nos surpreende. Alguma aí já sentiu atração por alguém? O estão achando do Marco? Ele me parece bastante centrado né.

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