No dia seguinte…
Vanessa: — Acordo cedo, tomo banho faço minha depilação, ontem não vir mais o Marco, pois ele, Lino e os advogados ainda estavam trancados no escritório quando desci para o jantar, esperei um pouco, mais pela primeira noite em onze meses eu estava tranquila, leve e logo o sono veio e vim para o meu quarto dormir. Termino de me vestir, visto uma calça jeans e blusinha de mangas, uma sandália de saltos, maquiagem leve, meus longos cabelos a muito tempo não ver um corte. Aliás, há muito tempo que eu não vejo nada. Porém não quero abusar de Marco. Saio do quarto descendo as escadas. Encontro Marco e Lino à mesa. — Bom dia. Falo e eles respondem de volta. Marco me explica tudo o que mudou. Fui para a faculdade e ele para a sede da máfia, precisava anunciar o desligamento do filho da máfia. — Eu fui com o Antoni o meu motorista para o hospital fazer o exame e depois para a universidade. Sair de lá chorando nunca ousei sonhar, em ser alguém na vida, meus sonhos foram destruídos assim que entendi que o meu destino seria apenas ser uma esposa exemplar. Me encontro com Marco no estacionamento do shopping. — Oi. Cumprimento Marco assim que desço do carro.
Marco: — Você está bem?
Vanessa: — Sim, estou bem e feliz. Obrigada Marco por tudo que está fazendo por mim.
Marco: — Não agradeça, é o mínimo que eu poderia fazer para minha, no… a palavra nora fica presa na garganta e não sai. — Bom, é o mínimo que eu poderia fazer depois de tudo o que o meu filho fez. Se eu tivesse uma filha gostaria que ela fosse tratada assim.
Vanessa: — Por favor, Marco, eu não sou sua filha.
Marco: — Mais tem idade para ser. Falo e sinto um nó na garganta e estou ansioso para o que ela vai falar.
Vanessa: — Mas não é. Então? O que vamos fazer aqui?
Marco: — Primeiro vamos comprar os seus materiais escolares, incluindo notebook, tablet e tudo que vai precisar para estudar, depois vamos às compras. Acredito que a muito tempo não compra nada para você.
Vanessa: — Isso é verdade, mas não quero que gaste tanto comigo. Falo com sorriso nos lábios.
Marco: — Se você não aceitar ficarei magoado. 💭Falo e ela abre um sorriso largo. Oh mój Boże ela tinha que ser tão linda e meiga assim?💭 —Vamos. Falo e começamos a caminhar lado-a-lado. Depois que compramos tudo que Vanessa irá precisar para os estudos. Entramos em um ateliê luxuoso onde a estilista é uma velha conhecida. — Anny, querida. Falo estendendo as duas mãos para ela que sem mais nem menos me abraçou e beijou as minhas bochechas.
Anny: — Meu lindo quando vir os jornais e sites de fofocas ontem quase não acreditei. É um prazer tê-lo de volta. E essa linda jovem é a sua nora, não é?
Vanessa: — Não, mais. Vanessa Teodor, muito prazer.
Anny: — O prazer é todo meu. Então, em que posso ajudá-los.
Marco: — Preciso de ternos novos e Vanessa de roupas apropriadas para uma assistente de um CEO. Falo e Vanessa me olha sorrindo, me deixando desestabilizado. 💭Eu tô perdido💭.
Anny: — Certo, já tenho todas as suas medidas, seu estilo. Agora preciso dos dessa mocinha, venha comigo Vanessa. Posso te chamar assim? Marco é do tipo que dispensa as formalidades.
Vanessa: Em um primeiro momento confesso que queria voar no pescoço dela, sentir o ódio pulsar nas minhas veias quando eu vir ela beijar o rosto de Marco com tanta intimidade. Porém agora vejo que é o jeito dela. Bom, pelo menos é o que eu acho. Depois de tirar as minhas medidas e escolher alguns modelos e cores que gosto, nós despedimos de Anny e fomos almoçar. — Você e Anny? Pergunto não conseguindo esconder a minha curiosidade.
Marco: — O quê? Se já tivemos algo? Não, Anny é só uma velha conhecida mesmo.
Vanessa: — Você não me disse que eu seria a sua assistente.
Marco: — Porque não gostou? Você irá cursar administração, sendo minha assistente irá aprender tudo o que precisa. Caralho eu tô flutuando com uma garota que tem idade para ser minha filha.💭Te controla Marco 💭.
Vanessa: — Obrigada. Falo com um sorriso, começamos a comer. Entre uma conversa e outra. — Eu tenho uma amiga. Ela acabou de se formar em design de joias e se mudará para a Varsóvia em mais ou menos um mês para fazer uma pós graduação. Ela era funcionária na casa do meu pai desde de que tinha 19 anos. Ela é muito espontânea, uma brasileira nata como ela mesmo diz. Eu gostaria de poder visitá-la e que ela pudesse me visitar.
Marcos: — Você gosta muito dela, não é?
Vanessa: — Sim, ninguém nunca se aproximou muito de mim. Carolina foi meio que espontânea, quando dei por mim, já éramos confidentes uma da outra.
Marco: — Isso é bom, eu sempre tive o Lino, temos quase a mesma idade, descobrir que ele é meu irmão de fato já que eu sempre o considerei assim, me deixou muito feliz. Agora responda a você. Vanessa é livre para fazer o que quiser da sua vida e aquela casa também é sua. Leve quem quiser. Só peço que não saia sem o Antoni em nenhum dos casos. Sabe o quão perigoso é. E por favor não me agradeça mais. Falo e nós dois sorrimos. Com Vanessa parece que os meus dias melancólicos não existiam mais.
Vanessa: — Você exagerou, Marcos não precisava de tantas coisas, tantas joias, calçados. Falo assim que Marcos para o carro que veio dirigindo ele mesmo. Ele sai dando a volta no carro, abrindo a porta para mim, ele estende a mão para me ajudar, e eu acabo me desequilibrando.
Marco me segura para eu não cair. O problema é que nossos rostos ficaram próximos demais, nos encaramos nos olhos, os dois com as respirações pesadas. 💭Boże, que homem quente💭, não sei quanto tempo ficamos nessa até que escutamos um pigarreio. — Obrigada, Marco.
Lino: — Está se sentindo bem Vanessa?
Vanessa: — S… sim. Se me der licença vou organizar minhas coisas.
Marco: — Vanessa, depois que seu notebook estiver pronto, peço para a Kalina levar para você. Lino e eu não iremos jantar em casa, temos uma reunião na sede da máfia.
Vanessa: — Tudo bem, obrigada por sua companhia. Falo e ele me dá um sorriso ladino que faz os meio das minhas pernas pulsar.
Lino: — Caramba, vocês estavam quase se beijando. Precisa controlar Marcos ao menos até a anulação do divórcio sair.
Marco: — Eu não vou condenar a vida dessa garota a um velho, pois sei que se eu tê-la em meus braços com todos esses sentimentos confusos eu jamais a deixaria ir. Ela só é uma menina, não posso me descontrolar assim.
Lino: — Então mantenha-se distante, você é o tipo homem por quem as mulheres se apaixonam fácil. Educado, gentil e atencioso, Marco você tem mil e uma coisas para resolver na máfia e na sua empresa e deixou tudo isso de lado para passar o dia no shopping com ela. Quando ela está perto você sorri o tempo inteiro e você a conheceu ontem. Estou começando a achar que isso aí não é só atração.
Marco: — Ela me faz sentir vivo, não seio. Me sinto bem ao seu lado, mas os meus cabelos grisalhos não me deixam esquecer que estou velho demais, para acabar apaixonado.
Lino: — Não venha com essa você aos trinta anos já tinha cabelos brancos e eu sou apenas um ano mais novo que você e estou comendo muitas novinhas por aí. Uma coisa eu te garanto, dou muito bem conta do recado.
Marco: — Vamos para a academia, preciso manter os meus exercícios, meu corpo ainda não está em forma.
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Recadinho da autora...
Te controla Marco, tu tá lascado. Lino daqui a pouco é tu não se preocupe lindo.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Leidiane Lopes
Marco essa foi feita pra vc
🎶Um grande amor pode, às vezes
Chegar de repente
Num coração já vivido ou adolescente
Qualquer um pode se apaixonar
Muito jovem ainda
E cedo saber que o amor é a coisa mais linda
O coração não tem idade pra se apaixonar
O amor, o peito invade quando quer chegar
Não tem dia, não tem hora
Não diz quando chega nem quando vai embora
2025-03-15
3
Rosiane Alves
Dois iludidos.
2025-03-09
1
Francis Damasceno
Autora, tu és uma de nós. kkkkkkkkk
Ah Marco, tu és o sonho de toda mulher sensata que quer um homem de verdade. Nem quero saber quando tu mostrares teu lado garanhão. Uiii
2024-12-07
2