CAPÍTULO 17

Imediatamente ligou para dois policiais comparsas dele vir o mais rápido possível em seu gabinete, e quando eles chegaram ele deu a seguinte ordem.

— O senhor deseja alguma coisa?

— Sim, é urgente, preciso que descubram quem são os amigos e inimigos do meu sobrinho que desapareceu e não chegou em casa, e minha cunhada está desesperada porque meu sobrinho ainda não chegou.

— É o senhor que sempre leva ele para casa na hora do almoço, não é?

— Sim, sempre eu levo, hoje eu levei ele até o colégio, porque ele disse que queria ver uns amigos dele, e voltei para a prefeitura, nem cheguei a ir em casa almoçar. Hoje estou muito atarefado. — Como os policiais sabiam quem era o prefeito não ousaram a questionar as ordens dele, eram bem pagos pra isso. Eles saíram investigar quem eram os amigos

E quando eles foram, o espírito de Rodrigo acompanhou. Queria saber o que eles pretendiam fazer com o rapaz de 20 anos que tinha a mesma idade de Rodrigo, amigos inseparáveis. Ele se chamava Edegar que sempre alertou o amigo que não confiava no tio, mas que não queria revelar os motivos para não magoar o amigo que tinha adoração pelo tio.

Edegar estava sozinho em casa quando os policiais entraram na casa dele perguntando sobre Rodrigo.

— Eu não sei porque há dias que eu não falo com ele.

— Tem certeza que ele não veio aqui?

— Sim, o que aconteceu com ele? — Perguntou para os policiais.

— Não é da sua conta moleque! — Falavam em tom irônico.

— Só perguntei o que aconteceu com ele.

— Você conhece bem ele?

— Sim, conheço, mas como eu disse a dias que eu não a vejo. — Vendo que Edgar estava sozinho, um dos policiais deixou seu comparsa conversando com Edegar enquanto ele ficava dando voltas na casa disfarçando para ver se não havia ninguém olhando, tentando achar um lugar adequado para fazer o que tinha que fazer. Tendo a certeza que ninguém viu voltou e fez sinal positivo.

— Como é mesmo seu nome? — Perguntou o policial que ficou conversando com Edgar.

— Me chamo Edgar!

— Então, Edgar, qualquer novidade sobre o seu amigo, faz favor de nos informar. — Para estranheza de Edgar que não estava entendendo nada o que estava acontecendo. E se perguntava em silêncio. "O que aconteceu com meu amigo Rodrigo?". Boa coisa não é! Tenho pressentimento que de alguma coisa muito grave aconteceu com meu amigo, mas o que? — Os dois policiais voltaram para a prefeitura dando a boa notícia para o prefeito que conseguiram o que ele queria.

— Então fizeram direitinho o serviço que eu pedi para vocês rapazes?

— Sim, chefe, agora é só esperar o momento certo de atacar! — Depois disso, dei por encerrado. O garoto estava exausto, tinha muita carga emocional para cima dele, ele era apenas um garoto. Eu tendo posse de todas as informações e de tudo que fiquei sabendo através do garoto, agora era passar todas as informações para o detetive que eu contratei.

Ele tendo conhecimento dos fatos, já tinha um suspeito, agora o que precisava era tentar fazer o garoto lembrar o lugar onde o corpo de Rodrigo deveria estar, deixei para semana seguinte, foi o que eu fiz.

Conversei com os pais do garoto afirmando que ele não tinha nenhum problema, apenas faltava mais uma semana e que não era para eles se preocuparem que ele ia ficar bem, e não queria adiantar nada sobre o que estava acontecendo porque para eles ia ser um choque muito grande, motivos de alegria e tristeza ao mesmo tempo.

Tristeza porque iam descobrir que o Armando não era aquela pessoa que eles imaginavam que fosse. Seria um escândalo na cidade quando a polícia desse voz de prisão ao prefeito. A polícia da capital e não a polícia do município que estava corrompida, e comprada por dinheiro público desviado dos cofres da prefeitura para seus prazeres. Para alegria e tristeza dos pais do garoto quando descobrissem que na verdade o Rodrigo estava de volta. Não sei como eles iam reagir sabendo da boa nova sabendo que eles não acreditavam em vidas passadas ou reencarnação coisa desse tipo.

Passado uma semana a polícia já estava investigando o prefeito como principal suspeito.

O detetive já tinha pistas do principal suspeito, sendo que um inocente estava preso. Edgar caiu numa armadilha sem procedência. Quando passou uma semana sobre o desaparecimento de Rodrigo a família procurou a polícia, o prefeito sem saída teve que agir, e para que ele não caísse como suspeito fez uma armadilha para que o garoto Edgar fosse preso por um crime que não cometeu.

Aquele policial guardou a arma no fundo do jardim. E uma denúncia anônima fez a polícia encontrar a arma do crime. Um desafio para detetive que eu contratei, era encontrar a arma que assassinou Rodrigo. No dia seguinte após uma semana convidei o garoto para ver se ele conseguia se lembrar do lugar onde o corpo dele estava e nitidamente ele lembrou todos os passos aonde foi. E com a polícia e o corpo de bombeiro, e mais paramédico que encontraram o corpo que estava desfigurado. Um teste de DNA comprovaram que era de Rodrigo, e ficou comprovado que Armando era o principal suspeito de assassinato Ele foi preso em flagrante por assassinato de Rodrigo, e mais corrupção entre outros crimes graças ao garoto, tudo estava esclarecido, o crime foi resolvido e a família agora entendia que realmente o garoto voltou, na verdade era Rodrigo de outra encarnação.

A emoção foi grande quando eu relatei toda história, a mãe do garoto suspeitava que ele podia ser o filho que ela perdeu, mas como ela era católica não acreditava em espiritismo. Agora o garoto não tinha mais pesadelos e estava se desenvolvendo bastante e feliz que seu tio estava preso e seu pai que era presidente da câmara de vereadores. Como o mandato de prefeito e vice-prefeito foi cassado, a vaga de prefeitura acabou sendo do pai do menino. E assim a vida deles seguiu adiante felizes.

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