Parte 1 Encontro as cegas

O mês de agosto estava quase no fim, o que significa que o ano também, e muitas atividades começavam a surgir. Eu estava no último ano da escola e já conseguia sentir o cheiro das dificuldades adultas chegando. Uma onda de tarefas para concluir o ano vinha junto a uma bandeja de provas estaduais. Me sentiria feliz em passa o último ano escola com minhas amigas, mas depois da confusa entre eu e Ana, as coisas mudaram.

Maior parte das aulas eu evitava o contato visual com ela, por tanto ela fazia questão de aparece na minha frente segurando a mao de Enzo, o que me dava enjôo matinal.

Biblioteca era o meu refúgio, porque até a arquibancada foi roubada por ela.

- Vai mesmo deixa aquela garota rouba ele de você? - Erica jogou os livros sobre a mesa.

- Foi a escolha dele, não posso fazer nada. Ainda mais, eu tô nem aí.

- Sério? Me fala que isso é mentira.

Ela parecia tão preocupado comigo que esqueceu do tom de voz na biblioteca.

- Aqui não é lugar pra conversar, Erica. Deixa eu lê meu livro em paz.- Levantei o livro ignorando ela.

- Você é mesmo uma covarde.

- O que disse?

- Você, Maggie Lancaster, é uma COVARDE!!

Erica colou as mão sobre a mesa enquanto gritava na minha cara aquela palavra que tanto odeio. Jóquei o livro de lado.

- Vamos sai daqui, agora!

Ela me seguiu de braços cruzados e um bico maior que de um tucano.

- Nos dois já resolvemos as coisas. Ele não pode lagar aquela garota. Entenda amiga, eu já pedi a guerra. - Desci os olhos para meus pés.

- Isso não é justo. - seus olhos entristeceu - Você merece um amo melhor que ele, vou te ajuda a encontra alguém.

- O que? - arregalei os olhos.

- Chega de tristeza, hoje vamos até um bar. Fiquei sabendo que o quarterback não parou de pensa em você, Maggie. Sua popularidade começa agora.

Ela segurou nos meus ombros com toda a animação que sentia. Fiquei calada esperando o próximo movimento dela.

- Antes vamos no shopping, essa roupa tá muito feia. Você precisa de cores.

Suas mãos indicava o meu estilo de um jeito ruim e desagradável. Por fim tiver que concorda com aquela loucura, as minhas noites ficariam mas agitadas do que antes.

- Portanto, eu preciso fazer uma pequena coisinha. Não vai leva muito tempo, então eu te encontro no shopping. Tudo bem, Erica?

Ela balançou a cabeça rapidinho com um sorriso no rosto. Virei o corpo indo na direção da sala de música eu tinha um segredo que ninguém podia sabe. Parei na porta observando Enzo joga o cabelo pra trás enquanto afinava o violão. Esperai em silêncio ele me nota ali quietinha com um pequeno sorriso no rosto.

O som começou a sai bem devagar, com alguns erros de notas mas dava pra indentificar qual música ele queria toca. Respirei profundamente olhando aquela figura alta sentada de pernas cruzadas, que de vez enquanto passava a lingua nos lábios. Levei o dedo em meus lábios lembrando dos nossos beijos de antes, sentido a mesma sensação da primeira vez.

Ele interrompeu a música do violão quando seus olhos encontram me encostada na porta da sala. Enzo coçou um pouco o nariz dando um leve sorriso. Dei um passo a frente mas ele andou mais rápido segurando me pela cintura. Ninguém estava por perto para presencia aquela cena proibida, seu braço me envolveu em um abraço apertado. Ele encaixou seu rosto em meu pescoço beijando sem para. Deixei escapa um sorriso tímido.

A voz de uma garota entrou pelo corredor perto da sala aonde nós estávamos abraçados. Enzo me puxou para esconde em um pequeno amario de instrumentos. As suas mãos ainda estavam envolta de me segurando firmemente. O lugar pequeno e um pouco abafado não tinha luz, apenas uma linha que passava pela brecha da porta. Eu consegui vê os olhos verdes de Enzo Brilhando como esmeraldas no fecho de luz, sua respiração estava um pouco agitada.

Beijei seus lábios cuidadosamente deixando ele em choque.

- Você acha que elas vão abri? - desviei os olhos dele para vê na brecha.

- Talvez não, aqui só tem coisas do terceiro período. - ele espiou pela brecha.

Estávamos escondidos no armário da sala, dois adolescentes apaixonados que não podiam ser visto aos beijos na escola. A ideia de mante um romance escondido foi dele, eu apenas concordei sem medo das consequências.

Sem querer desci a mão na direção errada e toquei em seu companheiro, ele se afastou rápido batendo a cabeça em uma madeira acima dele. Segurei o riso. Ele passou a mão atrás da cabeça sentido a dor.

- Maggie, o que pensa que está fazendo?

- Desculpa, eu ia pega meu celular - segurei em mão.

As garotas começaram a fofoca sobre um encontro as cegas com o quarterback no bar da cidade.

- Eu escutei por aí que a Maggie vai sai com o Marcelo, hoje. - ela disse

- Sério? Se bem que no baile, eles estavam juntos na hora da valsa - respondeu a outra pegando o violino.

- Parece que a Maggie tá começando a fazer sucesso - Elas riram do comentário sobre minha popularidade.

Enzo me encarou com tanta raiva que seus olhos quaser me fuzilaram. Balancei a cabeça freneticamente dizendo que não, mas Enzo continuou apertando o maxilar e me olhando sem pisca. Andei um pouquinho para perto dele na direção de seu ouvido.

- É só um encontro casual, nada de namoro. - sussurrei.

- Nem fudendo que você vai, encontro as cegas elas disse - sussurrou de volta.

- Vamos sai daqui, elas já foram.

Enzo abriu a porta com força fazendo um tremendo barulho na sala. Passei por ele de cabeça baixa, sua mão segurou meu ombro, parei.

- Não tá falando sério, Maggie? - suas sobrancelhas se juntaram.

- Desculpa... Eu tenho que ir, só assim pra Erica sai do meu pé.

- Não mesmo! - exclamou.

Ele estava rígido apertando a mão com força. Dei um passo a sua frente.

- Enzo, eu prometo que não vai acontece nada. Eu gosto de você - movi o dedo para relaxar sua têmpora - Preciso ir, te vejo mais tarde.

Enzo tacou um beijo na minha boca deixando uma leve mordida nela. Cambaleia para trás quando ele me soltou.

- Pronto. Essa é a minha marca, se ele tenta beija você recue imediatamente. Se aquele cara toca no fio de cabelo seu, eu juro...

coloquei o dedo em seus lábios.

- você mata ele, tudo bem. Nenhum outro garoto vai toca em me, meus lábios são todos seus. Tchau.

Virei deixando ele sozinho dentro da sala. Eu tinha que ir ao encontro de Erica ou ela me mataria.

De frente pro espelho me olhei com bastante atenção, o vestido preto com o decote v me deixou bem ousada, como se eu quisesse seduzi-lo com meus seios. Pensei que iria vê cor nesse look mas a minha querida amiga optou para o preto de sempre.

- Prefiro ir de calça - me virei.

- Não, de jeito nenhum. Com esses seios maravilhosos você vai conseguir muitos beijos essa noite.

Os únicos beijos que eu queria era de Enzo, e nesse momento ele estava do outro lado andando de um lado para o outro.

- Eu não quero ir, deixa pra outro dia, Erica. - jóquei o corpo para frente fazendo pira.

- Maggie Lancaster, pega seu casaco e desça agora. - Erica apontou na direção da porta ouvindo a companhia toca.

- Merda!!! - segurei o casado na mão arrastando sobre o tapete.

- Um minutinho - ela disse.

Levantou uma sacola pequena nas mão com um olha duvidoso, como se fosse uma caixinha de supresas. Pequei mesmo com medo do que poderia sai dali.

- Antes de você ir, quero que vista isso.

- O que?

Enfiei a mão para pega o que estava dentro da sacola, uma calcinha bem peculiar junto a um sutiã só de renda, jóquei de volta na sacola.

- Erica, que isso? - ainda não conseguia acreditar nos pensamentos impróprios naquela cabecinha tão pequena.

- Maggie - ela fechou a porta atrás de me - Já não somos mais crianças. O mundo é diferente para nós, e você tem que conhece os prazeres da vida.

Coloquei a mão na testa tentando me livra dos pensamentos sujos que vinham, sobre eu ter relações com Marcelo um garoto de quem eu não gosto. Enzo me mataria se soubesse disso.

- Me recurso a usa uma coisa dessas, esse encontro é amigável. Tchau Erica.

Abri a porta e dei passos bem rápidos para fora daquela casa. Passei por Marcelo que segurava um bugue de flores. Seguir o caminha inteiro sem fala uma única palavra evitando qualquer contato física entre nós.

Marcelo tinha os cabelos cacheados e um sorriso bem grande, sua voz era de um homem de quarenta ano. Por fiz chegamos aquele maldito bar, a maioria dos alunos iam ali não pela bebida, mais por conta do cardápio saboroso e que eu amava.

Sentamos em um lugar meio escuro afastado das outras pessoas, me senti desconfortável ao lado daquele garoto estranho. O garçom bem sorridente entregou o cardápio e depois se retirou. Por nenhum motivo eu tirei meu casaco, esconderia meu decote a noite toda sem problema.

Inesperadamente Enzo e Ana apareçam no mesmo lugar, olhei aquele casal vindo na nossa direção. Enzo usava uma jaqueta preta, calça preta, tudo era preto só o cigarro que não.

- Podemos senta com vocês?

Ele perguntou apoiando a mão na cadeira e apertando com bastante força.

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