Uma noite estrelada...

Você me daria a honra de uma dança?

Olhei para ele assim que reconhece a voz que perguntou.

- Mesmo que eu queira meus pés doem.

Ele sorriu.

- Então, deixe eu te ajuda com isso.

Enzo se abaixou ficando de joelho perto de me, desamarrou as fitas que prendia os saltos em meu tornozelo, colou encima do banco e segurou minha mão. Levantei com a sua ajuda e o seguir até o salão de dança. Sentir um pouco de vergonha quando todos estavam olhando para os meus pés descalços.

- Ignore eles, apenas olhe para me. Certo?

Confirmei com a cabeça e seguir o ritmo da música enquanto Enzo conduzia o meu corpo pelo salão. Ele girou me devagar, segurou minha mão e continuou com os passos de sempre. Eu estava me sentido a cinderella naquela hora, girando conforme a música, arrancando olhares por todo o lugar. Pareceu em minha memória minha avó, ela que tinha me encinado os passos básicos de uma valsa.

Me lembro dela segurando meus braços pequenos, girando me encima de seus pés para todo o canto da casa. Vovó amava dança sobre a chuva, ou no campo de sua casa na França. Ela carregava um sobrenome poderoso que a fez se rica por um bom tempo, minha querida margarida era assim que eu a chamava.

Eu estava feliz por relembrar essa memória tão antiga e gostosa, tão importante para me. Saiu um sorriso de me que aqueceu o meu coração tão frio e triste.

- Maggie, olhei para me. A valsa precisa dos olhares um do outro. - Enzo disse ao percebe que estava rindo.

- Está bem, se pisa no seu pé a culpa é toda sua.

Ele riu confiante que eu não iria erra nenhum passo. Ficamos rodando até a música chega ao fim, mas quando faltava apenas dois minutas para encerra errei um passo e pisei em seu pé. Enzo fez uma careta apertando os olhos, afastei dele deixando nossas mãos solta.

- Desculpe... não quero dança.

Os olhares me incomodavam tanto, que minha respiração ficou ofegante.

- Tudo bem, que tal irmos lá pra fora? - percebeu meu nervosismo.

Segurei mais uma vez em sua mão seguindo para fora do salão. Meus pés ainda descalços seguiam ate o jardim da escola. Quando pisei no chão sentir o gelado da grama, refrescando todo o meu corpo tenso. Em um minuto eu estava só e no outro eu tinha o meu encantado.

Andamos pela grama alta do jardim, por conta de meus pés não machucarem. Enzo caminhava ao meu lado em silêncio olhando para o chão verde e bonito. Parei os passos quando vir uma linda borboleta azul bate as asas bem devagar encima de uma flor branca. Andei até lá deixando Enzo parado me olhando.

- Eu amo borboletas... Elas representam liberdade para me.

- Eu prefiro abelhas. Amo mel. - ele passou o dedo na flor.

- Não, não, abelhas machucam a gente e dói muitooo.

Ele se aproximou de me e segurou minhas bochechas que eu nem tinha. Apertou as duas dando um sorriso bobo. Fechei a cara e bate em suas mãos.

- Isso dói Enzo, ficou maluco?

- Igual as abelhas? - ainda apertava elas.

- Claro que não, solte agora.

- Porque, parece tal fofas e gordinhas. Devo beija também. - Enzo apertou mais forte deixando elas quentes e vermelhas.

- Deixa eu fazer em você então, vamos vê se dói mesmo.

Passei a mão nas bochechas que agora queimavam como pimentas.

Corre a mão para aperta as de Enzo mais ele se esquivou para cima e saiu correndo de perto de me, rir daquela cena e fui atrás dele. Estávamos correndo pelo jardim da escola como duas crianças de cinco anos, impulsado pelo desejo do coração. Me jóquei no chão na esperança que ele viesse até me.

- Não vou cai nessa, sei que fez isso para me pegar.

Fiquei calada com a cabeça baixa fingindo sentir dor no pé. Enzo se aproximou, baixou na minha frente procurando o meu rosto escondido em meus cachos grandes e bonitos.

- Te pequei.

Apertei a bochechas dele com rapidez. Ele fez careta tentado tira minha mão mais eu coloquei força em seu rosto. Ele tombou para trás puxando meu braço, cai encima dele como naquela vez no quintal da casa grande.

As borboletas voaram de novo dentro de me e mais uma vez sentir minhas mãos frias como gelo. O coração batendo forte não era o meu e sim de Enzo encostado no meu. Eu pode ouvir seu coração acelera e sua respiração fica ofegante.

"Será que ele gosta de me?" essa frase vinha em minha cabeça enquanto nossos olhos se encontravam.

Enzo me deitou ao seu lado me deixando em silêncio. Olhei para cima desligando todas as perguntas que vinham na minha cabeça.

- Promete a você que veria as estrelas comigo.

- É mesmo.

- Então... Vamos observa elas... Por um momento.

Conseguia sentir a mão de Enzo perto da minha irradiando um calor diferente dos outros. Faltava poucos sentimentos para que elas se tocasse por completo, mais também, faltava coragem para ambos tocarem.

- Pensei que não ia participar do baile da escola, você só começará as aulas ano que vem. - quebrei o gelo.

- Prometi a uma garotinha que veria as estrelas com ela. Por isso quis da a honra a ela de vir aqui. - Enzo se gabou de sua presença.

- Ah, claro senhor Vancouver, obrigado por me dá esse tempo precioso. Prometo que na próxima vez trago um travesseiro para sua cabecinha grande.

- Me lembrarei disso plebeia.

- Mas que garoto....

Rimos ao mesmo tempo, deixando o clima ainda melhor entre nós.

Ficamos ali olhando aquele céu escuro cheio de estrelas. Essa noite não tinha lua então não avia luz para ilumina o rosto de Enzo como naquele dia. Olhei para o lado e vir os cabelos dele voa com o vento e deixa um mistério lindo nele.

Foi nesse momento que percebi que estava completamente apaixonada por Enzo Vancouver, e que nunca amaria alguém como eu o amava, ao mesmo tempo tinha medo do que iria acontece quando ele descobri isso.

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