Famílias fundadores

Abri os olhos com o barulho da porta abrindo, minha mãe vinha em minha direção segurando um convite. Sentei na cama olhando em sua direção. Ela entregou sem fala nada e logo voltou para fora do quarto.

Era um simples papel feito de algodão, seu aspecto era bonito e único, gostei de ter recebido um convite tão diferente. Descolei o papel unido ao seu botão de lacre. Era o convite para o passei ao museu da cidade que aconteceria um grande e vento somente para a escola. Muitas pessoas me falaram que aquele museu carrega a história de toda a cidade, mostrada nos quadros de pintura. Inclusive a um retirado de meus antepassados já que minha tatara avó era mulher de um conde.

Procurei um vestido em meu guarda roupa cheio de cores escuras e do mesmo modelo. Pensei em usa uma que não seja tão sombria, algum mais azul. Eu estava em pé, olhando atentamente para todos os conjuntos de roupa que não dava uma vibe de museu, ja estava desistindo quando minha melhor amiga entrou no quarto segurando uma caixa. Virei depois de leva um pequeno susto daquela garota.

- Nem pense em usa isso aí, não sei quem te deu isso, mais nessa caixa tem o seu nome. Tome, abre e olha.

Ela deixou a caixa encima da cama e me levou até ela. A caixa era grande, no aspecto bom e chique. Desfiz o laço grande e azul. Abri.

- Uau, que lindo. Você deveria usa hoje, tenho certeza que ele vai fica ótimo em você.

Erica disse mais animada do que eu.

Um vestido? Um lindo vestido curto com uma saia rodada e várias estrelas nele. Só existia uma pessoa que sabia que eu gostava de estrela, só ele poderia me dá tamanho presente. Olhei pela janela procurando Enzo mais ele não apareceu.

Coloquei o vestido sentindo a maciez de seu pano, era algodão que tocava em minha pele. Enchi as bochechas de ar olhando aquela imagem que refletia no espelho. Era eu, era literalmente eu.

- Olha que coisa mais fofa e linda.

Erica segurou em me apoiando seu queijo em meu ombro. Mordi o lábio. Pequei o cartão que vinha dentro da caixa.

......Querida estrela... Estava em meu quarto pensando em que roupa você usaria hoje, já que ficou a manhã quaser toda olhando seu guarda roupa. Desculpe eu vir pela minha janela essa bela cena. ......

Dei um pequeno sorriso. Continuei a lê.

...Eu vir em uma loja na sexta passada e lembrei de você.... Espero que tu goste dele....

...Beijos do vizinho ao lado♡...

Soltei o ar presso dentro de me, depois daquelas palavras fiquei um tanto desconcertada. Erica me olhava com atenção esperando eu lê para ela o que estava escrito naquele pequeno cartão, que agora significava muito para me. Balancei a cabeça negativamente me recusando a solta as palavras que ali estavam. Ela riu bem baixinho cerrando os olhos.

Segui para minha mesinha de canto, abri a gaveta e ali guardei aquele cartão. Pelo visto o dia será melhor que antes.

Caminhamos o museu inteiro tirando fotos e ouvindo as explicações do professsor Cláudio. Ele usava uma roupa bem chique, suéter marron e um chapel na cabeça. Alguns alunos riram dele, outros tiraram fotos. Eu fui a que tirou uma selfie com ele.

Entramos na seção da minha família, o sobrenome Lancaster escrito na entrada da porta, lembrava claramente que eu era descendente dos fundadores daquela cidade.

Andei um pouco devagar esperando alcança Enzo que caminhava lentamente olhado os seus tênis. Coloquei as mãos atrás da costa imitando ele sem percebe.

- Não queria ter vindo? - falei assim que nossos passos ficou juntos.

- Passei a manhã inteira pensando em você, Maggie. Não consigo olha para você. Então resolver observa meus pés, para mante a calma de meu coração.

Levei a mão no coração abafando suas batidas tão forte, que faziam o vestido pulsa junto.

- O que foi, se sentir tão atraído por me senhor Vancouver?

- Insuportavelmente atraído por você nesse vestido azul-marinho, minha estrela.

Ele parou os passos me deixando caminha sozinha, olhei para trás. Seu rosto se levantou devagar para observa me balançando o vestido. Eu conseguia sentir o calor do momento, a sensação de desejo que vinha de seus olhos. Enzo estava vermelho de vergonha, suando de calor. Chequei perto dele quando todos avia sumido do corredor.

- Respire fundo garoto, desse jeito vai me come só com os olhos. Não tem medo das pessoas saberem de sua paixão por me?

Ele se aproximou um pouco mais, me dando um rápido beijo em meus lábios. Abri um pouco a boca ficando surpreso com tal ato.

- Precisamos fica longe um do outro, mais alguns minutos com você essas pinturas são testemunhas de um ato perfeito. Entendi?

Ele fez aquilo com os olhos, ele piscou pra me e deu um sorrisinho de canto. Balancei ainda mais o vestido antes de me afasta dele. Suas mãos eram grandes o suficiente para segura a minha cintura e me joga em seus braços.

Enzo me segurou com força me dando um beijo que fez os meus osos tremerem de tanto prazer. Eram quentes seu lábios, sua língua me causou cócegas no céu da boca. Um riso alto saiu de me. Aquilo ecoou por todo o corredor e passos foram ouvidos vindo da sala ao lado. Enzo ainda abraçado em me, guiou meu corpo para outra sala ao lado. Sua mão ficou em minha boca tampando qualquer barulho que saísse dali.

Era coisa de cinema.

Estávamos em uma sala de artes encostado na porta, ele tampando a minha boca e segurando minha cintura. Eu estava na ponta do pé respirando bem devagar e sentido o cheiro de seu perfume amadeirado.

Sentir algum cresce entre nós, bem abaixo de nós. Ele apertou os olhos, sorriu sem mostra os dentes. Seu rosto completamente vermelho de vergonha, revelou o que seria aquela coisa grande entre nós. Soltamos o ar quando o barulho lá fora acabara de passa.

O momento ficou estranho entre nós, o impulso se transformou em outra coisa que não conseguia descreve. Ajeitei o vestido, ele a blusa. Saímos com um ar de vergonha daquela sala deixando todos os quadros como testemunha do que acabara de acontece ali.

Olhei para trás e vir que o nome escrito na sala era da família Vancouver, a família da qual Enzo era descendente.

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