Estranhos?

Já tinha se passado um mês dês da última vez que vir Enzo. As aulas já tinham começado e nem um sinal dele pela escola.

Desci do carro de minha mãe segurando minha blusa de frio, o dia estava cheio de nuvens por conta da chuva na noite passada. Fiquei andado devagar até a entrada da escola esperando vê algum sinal de Enzo entre os amigos que ele tinha na cidade.

Passei discretamente pela garota de cabelo ruivas que sempre me zoava pelo meu tom de pele. Uma bela racista em pleno século 21.

Adelaide willanelm filha do prefeito da cidade se achava a última bolacha do pacote. Queria se a melhor de todos e sempre usava o seu título de filha. Mas na verdade só era uma garota vazia cheia dos orgulhos impróprios.

Andei pelo corredor até Ana e Érica paradas no armário pegando seus livros. Finalmente chequei até elas.

- Olha quem resolveu da as caras hoje, pensei que fugiria da aula de matemática. - Ana parou sua atenção para me questiona.

Dei de ombros.

- Você tá bem? Parece um pouco triste.

Erica sempre se importava com meu estado de espírito, deve ser porque ela é meio hippie.

- Tem os mesmo que apresenta esse maldito trabalho? - abracei o livro.

- Claro! Essa nota ajudará todas nós no final do ano. Temos que luta até o fim já que querendo entra na melhor faculdade da cidade. - Ana mexia nos cabelo olhando no espelho de seu armário.

Dei de ombros. Segurei o livro de matemática nas mãos. Olhei para o fim do corredor pensando em fugir.

- Nem ousa pensa em fugir, você precisa passa em matemática. Ano passado fico de recuperação. - Erica passou o braço envolta de minha cintura, segurando com força.

- Isso mesmo, quero está com minha melhores amigas na faculdade também. Não trabalhei duro todos esses anos pra chega na hora você, Maggie estraga tudo.

Erica olhou para seus pés resmungando alguma coisa, bati o ombro nela que levantou um pequeno sorriso.

- Tudo bem Erica? parece ter falado alguma coisa.

- Nada, só quero ir logo para sala, ou vamos se repreendidas.

Saímos do corredor seguindo até a sala de aula juntas de braços dados. Sentamos cada uma em seus lugares como o professor ordenou. Coloquei a cabeça na mesa e fechei os olhos, ignorei qualquer assunto sobre matemática.

- Bom dia turma! - o professor entrou.- Hoje vamos recebe um aluno novo na classe.

Levantei a cabeça.

- Esse é o Enzo Vancouver, ele ficará nessa turma até o final do ano. Cuidem bem dele esse ano.

O garoto alto de olhos verdes que avia sumido da minha vida a um mês estava em pé ao lado do meu professor com um sorriso no rosto, segurando uma mochila de lado marron. Cocei os olhos sem acredita no que via. Quando ele olhou na minha direção, desviei olhando para a janela ao meu lado.

- Pode se senta na frente da Sra. Lancaster, esse lugar será seu agora.

Ele andou até a cardeira, afastou para se senta e ficou em silêncio olhando para o quadro. Levantei a mão para chamá-lo, mais voltei ao meu lugar quando percebi que ele estava me ignorando.

Durante toda a aula ele conversou com todos, as garotas chatas sentaram em sua mesa rindo e se jogando para ele. Erica e Ana estavam longe de mais para eu compartilhar as fofocas que via ali. Enzo ria também, mas não virou nenhum minuto para me dizer "oi" ou pergunta "Você tá bem". Acho que o único momento que ele me viu foi quando o sino tocou para o intervalo, ele levantou para pega seu elástico que caiu sobre minha mesa. Fiquei congelada esperando ele para me olha e fala alguma coisa, mas saiu acompanhando de um monte de garotas.

Fiquei sem intender absolutamente nada. Estava mais perdida que peixe fora d'água.

Como eu iria entender o que tava acontecendo ali, o garoto que passou o casamento, baile, ano novo comigo estava sentado bem na minha frente em silêncio olhando atentamente para o professor. Depois de sumi sem deixa um rastro para trás, depois que atendeu aquela ligação e nunca mais apareceu em nenhum lugar daquela pequena cidade, nem mesmo respondeu as minhas mensagens por um mês, eu estava em choque tentando volta ao normal.

O sino tocou e finalmente pode me levanta dali, me liberta da aflição que sentia em meu peito, o desespero da alma que se perdeu por alguns minutos. Andei em silêncio até o fim do corredor. Avistei minha mãe com o carro azul parado enfrente a escola. Andei de cabeça baixa ignorando os garotos junto a Enzo no caminho que iria passa.

- Parece que as aulas não foram muito boas, tudo bem, Maggie?

Mamãe perguntou me olhando preocupada.

- Sim.

Responde rápido desviando os olhos do vidro do carro. Mamãe dirigiu o carro conversando o caminho inteiro sobre a novelas da tarde. Eu tava ouvindo mas ao mesmo tempo pensando no que acabara de acontece na escola. Sem intender absolutamente nada do que vir durante a aula inteira de matemática.

Respirei fundo quando chequei em meu quarto. Do outro lado a luz da casa vizinha acendeu. Parece que os novos inquilinos

estavam se mudando. Ignorei o barulho do caminhão colocando meus fones de ouvido e dando play na música seguinte.

Pequei as roupas no chão do quanto e comecei a dobra. Era todas as roupas do armário jogadas no chão deixando completamente impossível vê meu tapete azul, que vovó fez pra me. Olhei mais uma vês na direção da janela do quarto.

Um garoto alto andava de um lado para o outro dentro do quarto segurando uma caixa nas mãos. Fui para mas perto querendo vê melhor que era aquela pessoa tão família.

Era ele.

Era o garoto.

Enzo Vancouver.

Sentei no chão quando ele percebeu que eu estava o observando pela janela. Foi um susto mais conseguir desvia rapidamente. Fechei a janela, depois de alguns minutos sentada no chão.

A campainha tocou e ouvi os passos de minha mãe em direção a porta. Quando ela abriu o som da voz doce e gentil ecoou pela casa. Era a Sra. Vancouver recebendo minha mão com um sorriso.

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