Confronto

No momento em que o menino da adaga estava se firmando em seus pés, o Sr. Do Machado estava voltando aos seus.

Ela mergulhou e rolou para frente para ficar mais perto de sua arma para que pudesse alcançá-la se fosse necessário. Ela caiu de pé e se virou.

Lume esperava ver o portador da espada, mas como ela girou em um círculo rápido,

pisando com o pé direito para ajudá-la a virar, ele... sumiu.

Onde ele foi?

Ela continuou procurando até que seus olhos a trouxeram de volta para o Sr. Do Machado, que estava cavando o chão em busca de sua arma.

O garoto da adaga, ou homem, ela não sabia dizer quantos anos ele tinha, finalmente colocou sua arma em uma das mãos. Ele começou a passar esporadicamente pelo ar.

Lume apenas recuou, jogando a cabeça para um lado e depois para o outro enquanto atirava de volta para evitar ser atingida no rosto.

— Pare com essa tolice!

Ela gritou, usando ambas as mãos para

capturar o braço dele.

Assim que conseguiu segurá-lo bem, ela empurrou a mão dele para trás, torceu o braço dele e esticou demais o pulso dele.

— AH!

Ele estremeceu quando deixou cair sua adaga na areia com um plop.

— Por favor! Isso machuca.

Ela o puxou para frente enquanto se lançava para trás, forçando o Sr. Do Machado, que nunca encontrou sua arma, a socar o próprio camarada no rosto com seu punho poderoso.

Ela jogou o garoto da adaga chorando para o lado e rapidamente encarou o Sr. Do Machado.

Ela levantou a perna para chutá-lo na cabeça com a frente do pé. Ele recuou para se esquivar antes de avançar para acertá-la enquanto ela estava ligeiramente virada.

Lume apenas quicou o pé no chão e o chutou com a parte de trás do calcanhar enquanto girava para ficar de frente novamente.

Constantemente olhando ao seu redor, ela pensou que aquele que segurava a espada reapareceria, mas ele nunca apareceu. O garoto da adaga recuou, seu tremor parecendo piorar agora que ele não tinha mais sua arma.

A adaga dele estava em algum lugar embaixo dela e dos pés do Sr. Do Machado enquanto eles lutavam por cima dela.

Ele olhou para a espada dela.

— Eu não tocaria nisso se fosse você.

Ela avisou, enquanto começava a chover socos contra o Sr. Do Machado.

Ela primeiro o atingiu do lado direito da barriga até o rim, depois usou o punho esquerdo para acertá-lo no diafragma.

Ele se inclinou para a frente como o portador da espada e, incidentalmente, desceu ao nível dela. Lume agarrou o cabelo dele pelo gorro e empurrou a cabeça dele para baixo enquanto levantava o joelho.

O barulho de seu nariz quebrando foi abafado por seu grito.

Um olhar para cima disse que seu garoto da adaga havia pegado sua espada e estava apontando para ela. Lume deu a ele pouca atenção, já que ele parecia incerto.

Em vez disso, ela não perdeu tempo com o Sr. Do Machado, que estava atrás dele. Ela montou em seu torso e usou as duas mãos para socá-lo no rosto,

jogando a cabeça para a esquerda e para a direita.

Por causa de sua estatura baixa e esbelta, ninguém jamais suspeitou que ela teria um soco tão pesado.

O Sr. do Machado desmaiou quando ela o atingiu na têmpora. Assim que ele o fez, ela ergueu os olhos para enfrentar o menino da

adaga, seus olhos se estreitando nele. Com sangue cobrindo os nós dos dedos, ela começou a se levantar.

Quando ela ficou com as pernas abertas sobre o homem inconsciente abaixo dela, ela jogou os ombros para trás. Lume só parou quando viu que as calças dele estavam molhadas e o amarelo começava a manchar suas roupas até seus pés.

— Você está brincando. Você está realmente se mijando?

Ela pensou que daria um bom show, mas ela não era realmente assustadora. Ela tinha um metro e sessenta e cinco, pelo amor de Deus. Ela era rápida e forte, mas nunca realmente induziu o medo.

— Oh. Ha. Ah.

Ele não conseguia nem formular uma palavra, apenas sons saíam dele. Levou muito mais tempo do que deveria para perceber que

ele não estava olhando para ela.

— Ahhhhhh!

Ele gritou, jogando a espada dela no chão e correndo de volta para o Posto Avançado.

Lume olhou para trás, mas não encontrou nada lá.

Ela correu para o arco que estava em cima de suas mochilas, tirou uma flecha de sua aljava, prendeu-a na corda e puxou para trás enquanto mirava na parte de trás da perna dele.

Seu peito arfava, seus pulmões comprimindo e expandindo em respirações pesadas. Lume pensou nisso. Ela considerou disparar sua flecha na parte de trás de sua coxa.

Com uma leve rajada de vento envolvendo seu corpo, ondulando o cabelo amarrado para a frente sobre o ombro para fazer cócegas em sua bochecha, ela hesitou.

Ela realmente não queria machucá-lo. Ele não tinha lutado nada, e ela tinha certeza que sua família sentiria muita falta dele. Essas pessoas no setor pobre do Posto Avançado estão sofrendo.

Ele pode ter uma esposa, até mesmo

filhos, que podiam estar doentes ou morrendo de fome.

Nunca mais verem o pai seria ainda mais devastador.

Lume afrouxou a tensão que tinha na corda do arco.

Não era da natureza de um caçador de demônios matar nada além de monstros. Os humanos, embora cruéis e igualmente bestiais às vezes, não mereciam a morte a menos que fossem realmente vis.

Eles foram instruídos a incapacitar os bandidos em vez de matar, se pudessem. A humanidade era uma raça em extinção.

Eles precisavam manter seus números se não quisessem ser extintos.

Com sua decisão tomada, Lume colocou sua flecha de volta em sua aljava.

O portador da espada desapareceu do nada, ela pensou enquanto caminhava até sua espada. Ela a pegou enquanto olhava ao redor, examinando a floresta com cautela. Duvido que ele teria fugido. O da adaga estava com mais medo.

Ela enfiou a espada na bainha e voltou o olhar para onde o menino da adaga estava olhando. Ela apertou os olhos para o chão perturbada.

Nada estava lá agora, mas algo tinha estado.

Lume se agachou e apoiou o antebraço sobre um joelho para se equilibrar. Ela abaixou a mão para tocar as pegadas que podia ver. A marca tinha quatro vezes o tamanho de sua mão, o que não era difícil de fazer, considerando que ela era tão pequena.

Mas a pegada mal tinha forma humana, era enorme e não pertencia a nenhuma criatura normal que ela já vira.

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