Meia hora depois estávamos no centro, olhando de loja em loja, mercado, restaurante. Tentando acompanhar tudo que minha mãe falava, de casa, família, vizinhos antigos, novos. Quem casou, os solteiros. Ri me divertindo, era bom estar em casa.
— Vamos passar no escritório, vamos levar um lanche para seu pai! Minha mãe sugeriu no meio da tarde. Concordei.
Paramos no prédio de engenharia, pegamos um elevador para terceiro andar. Depois de passar na recepção, visitamos meu pai que estava imerso em papéis.
Ficamos ali meia hora jogando conversa fora, e o atrapalhando até voltar ao estacionamento e receber uma ligação. Era Mariana chamando para sairmos.
— Vai lá, vou para casa! Minha mãe disse.
Encontrei Mari depois de duas quadras.
— Aí você está tão gata! Disse. — E o gato? Pediu.
— Em outro país, agora fazendo o que não pergunte! Falo.
— Como assim, última vez que falamos disse que iam tentar. Mari pede.
— A viagem afetou isso, então resolvemos dar um tempo. Explico.
— Ah, que chato, mas se gostam? Pede.
— Somos mais amigos, e ficou incerto minha volta, sinceramente nos precipitamos em sair juntos. Falo, gostei de conhecer Erick, mas não sentia uma conexão.
— Então está solteira! Vamos curtir muito juntas! Mariana disse e concordei.
Nossa primeira parada foi um barzinho. Ouvindo música boa, alguns drinks e estávamos falando de caras.
— Você não é única que voltou, tem uns três meses que o Bernardo voltou, inclusive trabalha numa clínica perto do escritório dos meus pais! Mariana diz.
— Sério? Como ele está? Peço curiosa.
— Gato, lindo de morrer, as garotas caem matando em cima dele! Fala.
— Imagino, nós falamos a alguns dias, mas não disse que estava na cidade.
— Que fofo, ainda se falam! Quem sabe não rola algo. Aponta.
Adorava Bernardo, nós conhecemos por breve tempo, mas criamos um vínculo legal, sempre trocando mensagens ao longo dos anos.
— Ele virou um mulherengo! Falo me recordando de contar suas aventuras.
Mariana rir. — Amiga, ele estava se divertindo, até a certa chegar, nesse caso voltar. Falo me indicando.
Nego. — A última coisa que quero é me envolver com um Keller!
— Vai levar isso até fim né? Mari pede não acreditando.
— Vou sim, tirando o Be, prefiro nem ter contato com outro.
— Falando nos Keller...
— A não, nem me fala! Cortei minha amiga.
— Nossa Selina não tem nem curiosidade de saber do...
— Não, e não me importo. Desde que fiquei longe, assim como meu irmão, quero paz, curtir e aproveitar. Explico e faço uma dancinha. Mari rir.
— Olha você toda descolada, gostei! Vamos curtir e pra começar tem uma festa muito top, coisa vip, sexta noite te pego. Diz.
— Tô dentro, ainda tenho alguns dias de férias! Concordo.
Ela comemora.
Saímos do barzinho, um grupo de rapazes passando por nós.
Alguns até nós secando. Sem querer, Mari esbarra em um pedindo desculpas, ele para, continuei seguindo o caminho.
— Acho melhor me dar as chaves, não vou deixar minha vida em suas mãos amiga. Brinco apoiando minha amiga ao sairmos do bar para carro, com som do carro ligado, fizemos a volta para casa.
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Atualizado até capítulo 192
Comments
Ana Paula Nunes
estou amando a história👏👏👏👏👏
2024-01-22
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