Tian Ci aproximou-se com um sorriso caloroso.
— Vamos! — disse ele, estendendo a mão.
Cheng Yi o olhou confusa.
— Para onde?
Tain Ci responde:
— Para minha mansão.
Ele entrega-lhe um pequeno frasco.
— Passe isso. Vai manter os insetos longe.
Ela analisou o creme, curiosa.
— Foi você que fez?
Tian Ci soltou uma risada leve, sentindo-se aquecido pela curiosidade dela.
— Sim. Você sempre reclamava dos insetos, lembra? Sua avó fazia você treinar, mas você fugia. Eles passavam a noite te procurando, e eu sempre sabia onde você estava.
Cheng Yi arqueou as sobrancelhas, intrigada.
— Onde?
Tain Ci responde:
— Naquele lugar onde você ia quando estava frustrada. Era lá que eu sempre te achava. Uma vez, você me contou que a árvore da vila podia falar se eu ficasse acordado até o amanhecer.
Ela riu da infância travessa dela. E pergunta curiosa:
— E você acreditou?
Tian Ci, continua.
— Fiquei lá a noite toda esperando a resposta. Cochilei um pouco e pensei que talvez esse foi o motivo por não ter uma resposta, já que você disse que eu tinha que ficar acordado, quando fui te perguntar o que deu errado, você riu de mim e disse: "Que burro, você acreditou mesmo?".
Cheng Yi deu um riso sincero, e disse.
— Eu era bem sapeca. Queria me lembrar disso...
Tian Ci olhou para ela, o olhar cheio de esperança.
— Um dia você vai se lembrar.
Aquele momento fez Cheng Yi esquecer sua desconfiança e aproveitar a companhia dele.
Enquanto isso, na mansão de Ling An, o capanga interrompeu o silêncio do mestre.
— Mestre, uma mensagem chegou.
Ling An leu as palavras: "Já encontramos eles. Devemos agir?"
Com um sorriso sombrio, ele respondeu, prendendo o bilhete de volta ao pombo.
Na floresta, Cheng Yi parou ao ouvir o som de água corrente.
— É um rio? — perguntou, os olhos brilhando.
Tian Ci respondeu.
— Sim. Quer ir até lá?
Ela assentiu e correu até a margem.
— É tão cristalino! — disse, encantada.
Tian Ci se ajoelhou para encher seu cantil.
— Está com sede?
Cheng Yi, sorrateira, formou uma cunha com as mãos, encheu de água e jogou no rosto dele. Tian Ci, atônito por um instante, retribuiu com um grande sorriso e lançou água nela também.
— Me rendo! Não quero mais brincar! — ela gritou, rindo enquanto corria. Mas, em um instante de travessura, jogou mais água nele. — Ops! Foi sem querer.
Os dois caíram na gargalhada. Cheng Yi deitou-se na grama para secar enquanto Tian Ci tentava pescar.
— Pegou alguma coisa? — ela perguntou, aproximando-se.
Tian Ci responde:
— Ainda não, mas vou conseguir.
Ela riu ao ver a paciência dele.
— Com esse graveto? Duvido. Daqui a algumas horas, não estaremos assando o peixe. O peixe vai estar assando você.
Tian Ci ergueu o olhar, fingindo estar ofendido, mas o sorriso entregava sua diversão.
— Observe e aprenda! Vai ver quem vai assar quem.
Ela riu ainda mais, cruzando os braços.
— Quero só ver.
Tian Ci avistou um peixe.
Quando se preparava para capturar o peixe, ele escorregou e caiu na água, arrancando gargalhadas de Cheng Yi.
— Peguei! — disse ele, triunfante, segurando o peixe.
Enquanto assava o peixe, Cheng Yi zombou:
— Nunca pensei que alguém pudesse pescar com o bumbum.
Ela ria tanto que lágrimas escorriam pelo rosto.
— Você só conseguiu porque deixou o peixe tonto!
Tian Ci, indignado, entregou o peixe a ela.
— Come e para de mentir.
Cheng Yi dividiu o peixe.
— Você também precisa comer.
De repente, um estalido de galho interrompeu a tranquilidade. Tian Ci ficou tenso, pegou a mão dela e sussurrou:
— Precisamos ir.
— O que foi? — ela perguntou, confusa.
— Estamos sendo observados.
Ele apontou para a moita, onde algo parecia se mover. O perigo estava próximo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 36
Comments