casa de campo

O caminho todo é uma grande escuridão, apenas os faróis dos carros ilumina as estradas, o carro em que estou para, eu olho por cima do banco do carona da frente, vejo um carro a nossa frente, e um portão enorme se abrindo, ao passar pelo portão noto um segurança em pé ao lado do portão, olho para outra janela e vejo outro segurança ao lado do portão, só por essa entrada e esse tanto de segurança com certeza ele tem medo de alguma coisa, os carros andam por cerca de dois minutos e param, um segurança abre a porta do carro para mim, enquanto outro abre o de Joseph, olho para casa e vejo que é enorme.

Um segurança abre o porta malas e entrega a mochila para Joseph, ele diz algo ao segurança que não consigo ouvir, então ele na minha direção e pega a minha mão e me direciona até a entrada da casa, ele abre a porta e entramos, não diz nada, subimos uma escada e sinto as minhas mãos suarem, ele abre a porta do quarto.

— Não vai entrar? Joseph pergunta parado em frente a porta que ele abriu.

— Vamos ficar no mesmo quarto?

— Sim, ele diz.

— É um casamento por contrato, porque devemos ficar no mesmo quarto?

— Porque empregados falam Ana, não se preocupe, não quero nada com você, agora entra logo que eu quero dormir, eu entro e ele fecha a porta, não sei o que fazer fico como uma estátua parada.

-- Vai dormir assim? Ele pergunta, aqui está a sua mochila, deve ter algumas roupas aí, amanhã a Thiana levará você para comprar roupas novas, não tenho a minima ideia de quem seja essa Thiana, talvez seja a ruiva que esteve comigo hoje, ele me mostra o closet e o tualet, entro no tualet e tento tirar o vestido, ele é de abotoadura, não vou conseguir desabotoar as costas sozinha, mas também não vou pedir ajuda a ele para desabotoar, abro a primeira gaveta do armário, mas não vejo nada em que possa-me ajudar , abro uma segunda e vejo uma tesoura, essa vai servir, começo a cortar o vestido de cima para baixo, demoro uns dez minutos para tirar, tomo um banho, pego uma roupa na mochila e visto-me.

Saio do toalete, percebo que Joseph está no closet, pego a minha mochila e vou em direção a varanda, sento-me numa cadeira, me encosto e coloco as duas pernas sobre a cadeira, está escuro, quase não enxergo a vista fora da varanda, mas parece ser um lago, pego um cigarro, acendo e fumo, ouço barulho de água caindo, deve ser Joseph tomando banho, termino um cigarro e pego outro, não sou de fumar dois em seguida, mas o dia pede por isso, escuto barulho de passos vindo na minha direção, olho e o vejo vestido apenas de calças moletom e sem camisa, quase engasgo com a fumaça do cigarro.

— Cortou o vestido?

— Ele é de abotoadura, não conseguia tirar

— E porque não pediu ajuda?

— É rico, porque se importa com o vestido?

— Não importo, o que é isso que tá vestindo?

— Uma roupa.

— Sei quê é uma roupa, mais nunca vi nada desse tipo. — Eu gosto do estilo tomboy.

— Precisa mesmo de roupas novas, não poderá se vestir assim.

— Gosto do jeito que me visto.

— Não entendo o que o meu vô viu em você, não sabe nem se sentar como uma moça, veste uma roupa muito esquisita, e ainda por cima viciada.

-- Pois é, devia ter pensado antes de se casar comigo, e aí quer um? Pergunto oferecendo um cigarro.

— Você é muito debochada garota, e isso pode fazer você se dar muito mal.

-- Pega, eu sei que fuma.

-- Como?

-- O cinzeiro está cheio, ele não diz nada, apenas pega o cigarro e fuma em silêncio, quando termina de fumar, coloca o cigarro no cinzeiro, entra para o quarto e se deita, eu fico mais um tempo ali, estou com sono, mas não quero dormir com ele, lembro que quando entrei vi um sofá perto da entrada, vou até o closet procurando por um cobertor, entro no closet , o cobertor está muito no alto , mas consigo puxar , quando ele cai , uma arma cai junto, pego a arma e vejo que está carregada , penso no por que ele tem uma arma, bom, não sei por que ele tem, mais sei que vou usar isso ao meu favor, tiro as balas e vou em direção ao joseph, miro em sua cabeça, assim que a arma está apontando para ele, ele se desperta ao ouvir eu engatilhar a arma .

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