À medida que me aproximo da Capital Imperial Aurélia, meus olhos se enchem de admiração diante da grandiosidade da cidade. Aurélia é verdadeiramente uma jóia arquitetônica, com sua mistura harmoniosa de estilos. À minha frente, os primeiros vislumbres revelam uma cidade que é um testemunho da riqueza e da sofisticação do Império.
As torres imponentes se erguem em direção ao céu, muitas delas adornadas com ouro e ornamentos intrincados. Elegantes pontes de pedra cruzam os rios que cortam a cidade, enquanto a água flui suavemente pelas fontes que ornamentam suas praças. Os edifícios têm detalhes exuberantes, com esculturas e relevos retratando figuras históricas e lendas do império.
Pessoas de todas as classes sociais percorrem as ruas movimentadas, vestindo uma variedade de trajes, desde os mais simples até os mais elaborados.
Mercadores exibem suas mercadorias em barracas coloridas, oferecendo de tudo, desde especiarias raras até jóias preciosas.
As ruas são largas e pavimentadas, e carruagens magníficamente decoradas passam por elas. As praças estão repletas de música e entretenimento, enquanto o aroma de iguarias culinárias paira no ar. Aurélia é uma cidade que parece viver e respirar com seu próprio ritmo, onde a opulência e a cultura se encontram em perfeita harmonia.
Estou ansioso para explorar essa cidade maravilhosa e começar a descobrir os segredos que ela guarda.
No coração da Capital Imperial Aurélia, repousa um esplêndido castelo que é a peça central da cidade. Este majestoso castelo se eleva com uma magnificência que imediatamente atrai o olhar de qualquer um que o contemple. Suas paredes, feitas de pedra cinza imaculada, têm detalhes que brilham em um rico azul, como se o céu estivesse imortalizado em sua arquitetura.
Quatro pontes de mármore branco, finamente trabalhadas, se estendem graciosamente para fora do castelo, cruzando rios e cataratas com águas cristalinas.
Estas pontes se tornam os acessos para e do castelo, permitindo que aqueles que possuem a honra de visitá-lo o façam de maneira majestosa. As cataratas correm profundamente sob as pontes, criando uma atmosfera mágica de beleza natural no centro desta cidade grandiosa.
As quatro entradas do castelo são protegidas por portões majestosos, onde os emblemas imperiais são entalhados em pedra e adornados com ouro. À medida que se aproximam das entradas, as estátuas de antigos imperadores vigiam a entrada com um ar imponente.
O castelo em si é uma obra-prima da arquitetura imperial, com torres espetaculares que se erguem em direção ao céu. A estrutura do castelo é meticulosamente ornamentada, representando séculos de tradição e poder imperial. Este castelo é um testemunho da grandeza e do prestígio do Império e da sua capital, Aurélia.
A arquitetura da Capital, conforme me instruíram os soldados, é uma autêntica obra de arte, e essa beleza é evidente aos meus olhos. As ruas pavimentadas são meticulosamente projetadas, com edifícios ornamentados e detalhes encantadores que remetem a uma longa história de grandeza. Eu me sinto imerso em uma paisagem única de grandiosidade imperial.
Quanto à população, percebo que os habitantes são predominantemente humanos. Não encontro figuras com orelhas e caudas de gato, indicando que os não-humanos têm suas próprias terras distantes.
O retorno à capital é súbito, interrompido quando chegamos ao quartel dos cavaleiros, fazendo com que Seraline acorde de seu cochilo, apoiando sua cabeça em meu ombro. Com gentileza, eu a informei sobre a chegada à capital.
— Chegamos à capital, minha rainha, — digo enquanto segurava sua cabeça, impedindo-a de bater no fundo da carruagem.
Ela expressa sua decepção por não ter tido um descanso tranquilo durante a viagem, evidentemente esperando o tratamento digno de uma rainha.
— Quando a situação acalmar, poderemos voltar ao Palácio, e então você terá o tratamento que merece, Rainha dos Demônios. O que acha disso? — acaricio seus cabelos, buscando melhorar seu humor. Ela fecha os olhos com um sorriso carinhoso em resposta.
Liam e Irys se aproximam quando decidimos desembarcar da carruagem. Os outros soldados seguiram seus deveres e os pesquisadores, que originalmente planejavam nos acompanhar até a Imperatriz, tiveram seus planos alterados devido à minha presença.
Agora, eu, Seraline, Liam e Irys estamos a caminho do palácio para encontrar a Imperatriz Anastácia, e sei que essa audiência é uma grande honra, como mencionado pelos soldados.
— Como havíamos mandado um mensageiro antecipadamente sobre sua chegada, a vossa Alteza Anastasia já está à sua espera no seu trono na sala principal, Renier está iremos imediatamente, — comentou Liam.
Queria conhecer a Capital, mas pelo visto vai ter que ser deixado para depois.
Caminhamos em direção ao grandioso palácio, um local que emana poder e história. O corredor que nos leva à sala principal, onde o trono da Imperatriz Anastácia está situado, é uma verdadeira obra de arte. As paredes são decoradas com murais retratando as grandes conquistas e os feitos heróicos do império, uma celebração da sua rica história.
Soldados trajados com uniformes impecáveis e armaduras reluzentes estão em guarda ao longo do corredor. Seus olhares são afiados, e sua postura impecável demonstra uma dedicação inabalável ao seu dever de proteger o império e sua soberania.
Empregadas do castelo, elegantemente vestidas com uniformes que exalam sofisticação, apressam-se de um lado para o outro, cumprindo suas funções com graciosidade. Elas mantêm o palácio impecável, cuidando dos muitos detalhes que compõem esse ambiente majestoso.
Conforme caminhamos pelos corredores majestosos do palácio, minha inquietação aumenta. Sinto a necessidade de me preparar para a reunião que teremos com a Imperatriz Anastácia.
— Será que é adequado eu agir de alguma maneira especial ou usar roupas formais para esse encontro? — pergunto, olhando meu traje padrão, que parece modesto para o cenário grandioso do palácio.
Liam, com sua tranquilidade costumeira, responde com uma dose de elogio:
— Não se preocupe, Imperatriz Anastácia não se importará com sua aparência. Afinal, a reunião foi decidida de última hora. Basta agir com respeito e educação, o que você certamente tem em grande quantidade. Você não sairá mal.
Isso me lembra algo que queria perguntar antes de conhecer a Imperatriz.
A explicação do título de "Santo da Espada" atribuído a Liam desperta minha curiosidade
— Liam, os soldados o chamam pelo título de "Santo da Espada", fiquei curioso para saber a origem disso.
Irys, ao perceber meu interesse, decide preencher as lacunas antes que Liam possa responder.
— O título de Santo da Espada é concedido àqueles que conseguem empunhar a espada "Galantine". Esta espada, que está na cintura de Liam, é uma lâmina especial que tem sido passada de geração em nossa família real, os Lightstrike. Somente alguém com sangue real pode desbloquear o seu verdadeiro poder.
A ideia de uma espada que só pode ser empunhada por alguém com sangue real é intrigante. Decido aprofundar o assunto:
— Galantine, você a retirou de alguma pedra ou algo parecido para obter seu poder? — pergunto, curioso.
Liam balança a cabeça com um sorriso:
— Não, tirá-la de uma pedra seria um conto de fadas. Galantine é uma espada com consciência, e ela só reconhece um único mestre, a cada geração da família Lightstrike. Empunhar essa espada é uma honra e uma responsabilidade. É ela quem escolhe o "Santo da Espada" para proteger a Capital Imperial Aurélia.
Fico fascinado com a ideia de uma espada com consciência e personalidade própria. Liam, então, descreve a ligação única que ele tem com Galantine:
— Ela só reage ao meu toque e ao meu sangue. Não importa quem a segure, a não ser eu, sentirá apenas o peso de uma lâmina inerte. A lâmina, como um símbolo de nossa responsabilidade, nos confere a capacidade de proteger a capital e seu povo.
Uma espada que reage apenas ao seu mestre, será que consigo criar algo assim? Fico pensativo sobre essa informação então uma ideia surgindo em minha mente…
Caminhamos pelos corredores majestosos do palácio, deixando para trás as incertezas e ansiedades. A grandiosidade do lugar me faz questionar a importância da reunião que terá lugar com a Imperatriz Anastácia.
Seraline, subitamente, para e hesita diante da imponente porta que leva à sala de reuniões. Parece que algo a impede de avançar.
— Ren, vou deixar a conversa com você. Afinal, este é o seu dever — ela me informa. — Vou para a cidade. Estou curiosa para ver como este lugar mudou.
Sinto que ela tem um motivo oculto, mas aceito com um sorriso:
— Compreendo. A reunião pode ser longa, e talvez você não queira ouvir todas as minúcias. Nos encontramos na cidade depois dela.
Irys, por sua vez, oferece sua companhia a Seraline:
— Eu também vou com você, Seraline. A reunião com a Imperatriz não me interessa. Talvez eu possa ser sua guia pela Capital.
Seraline hesita por um momento, mas acaba aceitando a oferta de Irys. Ambas se afastam, sumindo de nossas vistas.
Liam, agora sozinho comigo, comenta sobre a mudança de atitude de sua irmã:
— Que comportamento estranho da parte de Irys. Ela normalmente é indiferente e inexpressiva. As pessoas da Capital costumam vê-la como perigosa, devido ao seu cabelo branco e olhos vermelhos.
Perplexo, pergunto:
— O que o cabelo e os olhos dela têm a ver com isso?
Liam continua sua explicação, esclarecendo os equívocos sobre Irys:
— Cabelo branco e olhos vermelhos são frequentemente considerados sinais de maldição por aqui. Essa superstição fez as pessoas acreditarem que ela é perigosa. Sem Anastácia e eu, ninguém sabe como ela seria tratada.
Eu interrompo com um sorriso:
— Acho que essas características a tornam única e especial, mas de uma maneira boa. Ela é uma mulher forte, que não se abala pelo que os outros dizem.
Liam parece surpreso com minha visão positiva:
— Nunca tinha olhado para ela dessa forma. Você realmente tem uma perspectiva interessante, e sabe escolher as palavras com sabedoria.
— Seus cabelos e olhos são belos, e acredito que você deveria vê-los assim também. Não deixe que os preconceitos dos outros afetem sua opinião sobre sua irmã — sugiro com um sorriso.
Liam sorri e concorda, mudando sua perspectiva sobre Irys:
— Você tem razão. Nunca tinha pensado nisso dessa maneira. E você é diferente Guardião Lunar, de um jeito incrível.
Nossas palavras aprofundam nossa conexão, consolidando uma nova perspectiva de seu relacionamento com sua irmã. Continuamos nossa caminhada até a reunião com a Imperatriz, enquanto expresso minha curiosidade:
— Estou ansioso para conhecer a Imperatriz Anastácia. Como será ela? — pergunto, com entusiasmo.
Liam compartilha meu entusiasmo e não quer mantê-la esperando:
— Sim, a Imperatriz é uma mulher notável. Vamos encontrá-la e descobrir. Não devemos fazê-la esperar por muito tempo.
Nos aproximamos da imensa porta de ferro que nos conduzirá à presença da Imperatriz. Formar laços tem sido uma parte surpreendente e fascinante de minha jornada como Guardião.
No entanto, sei que meu dever de lutar contra a Sombra Verdadeira não deve ser esquecido. Agora, resta aguardar a Imperatriz Anastácia e descobrir o que este novo mundo me reserva.
Continua…
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Atualizado até capítulo 42
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