CAPÍTULO 10

...**BIANCA BERNARDES **...

No dia seguinte, acordei cedo, tomei um banho e me alimentei, quando estava me vestindo para sair para o procedimento de fertilização, alguém bateu em minha porta, ao abrir me deparei com o Matheus.

— Você estar pronta? — Ele me perguntou.

— Você ainda vai comigo? — Perguntei esperançosa.

— Eu disse que iria, nada que conversamos ontem, mudou isso. Estarei lhe apoiando pelo menos nesse primeiro momento. Até o dia que eu precisar de fato ir embora.

— Obrigada! Sei que tudo isso é difícil para você, mas fico muito feliz que você esteja comigo, me apoiando nesse primeiro momento.

Ele me levou até a clínica onde seria implantado o embrião. Antes do procedimento passei por um especialista que me orientou sobre todas as reações que poderia ter após a implantação e os cuidados que precisaria tomar após a mesma. Depois disso o procedimento foi realizado. Terei que esperar 15 dias para confirmar se a gravidez ocorreu. Serão 15 dias de ansiedade.

Enquanto isso, minha vida seguiu entre trabalhar, visitar meu irmão e alguns momentos com Matheus, que não voltou a tocar mais no assunto do hospital de Toronto. Confesso que não procurei mais me informar sobre isso. Poderia parecer insensível de minha parte, depois do que ele já fez por mim, mas é que tudo isso me machucava bastante.

Imaginei que todo esse procedimento me deixaria mais ligada ao meu irmão, mas, na verdade, não foi bem isso que aconteceu. Eu não queria incomodar meu irmão com meus problemas, então nossas conversas diminuíram, ele estava cada dia mais debilitado, cansado, e muito enjoado por conta da quimioterapia.

Após os 15 dias voltei a clínica para a confirmação da gravidez. Caso se confirmasse, já faria a primeira ultrassonografia. Nesse dia resolvi ir sozinha, e sem avisar a ninguém. Quando a médica falou que eu estava grávida, fiquei extremamente feliz, ansiosa para dar a notícia ao meu irmão, e temerosa de informar aos meus pais o que havíamos feito.

Até aquele momento tudo foi mantido em segredo. Por mais que fosse por uma boa causa, existiam muitos preconceitos nesse sentido, então não sabia como meus pais iriam reagir, ainda mais eles sendo tão conservadores.

Estava realizando o sonho do meu irmão, mas o que isso significaria para minha vida profissional e afetiva? Não sei! Mas em breve descobriria. A ultra mostrou que tudo estava ocorrendo como o esperado, até mais fácil do que a médica esperava, já que eu nunca havia engravidado.

Saindo da clínica fui direto para meu apartamento. Resolvi pedir meu almoço, estava com muita vontade de comer comida italiana. Quando estava pedindo o Matheus saiu de seu quarto com uma baita cara de sono, acho que ele pegou o plantão da noite e deve ter largado agora pela manhã. Ele entrou no banheiro e quando saiu veio me cumprimentar. Me deu um beijo e perguntou como eu estava.

— Ligeiramente grávida! Com muita vontade de comer comida italiana. Estou pedindo você quer?

— Nossa, então deu tudo certo? Fico muito feliz por você. Pediremos então comida italiana para comemorar, eu pago! Vou apenas tomar um banho e já venho.

Enquanto eu pedia, ele se dirigiu para seu quarto e depois para o banheiro. Fui até meu quarto que era o único do apartamento que tinha suíte, aproveitei para tomar um banho também e colocar uma roupa mais confortável. Quando sair do banheiro, enrolada numa toalha, encontrei o Matheus sentado na minha cama. Tivemos apenas um momento de intimidade entre a gente, foi quando pedir minha virgindade.

O fato dele estar ali, e eu apenas de toalha em sua frente, me deixou um pouco envergonhada. Ele percebeu isso pela forma como fiquei vermelha. Então ele se levantou e veio até mim, segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou.

— Você fica linda, quando fica vermelha dessa forma! Você não precisa ficar assim depois do que rolou entre nós. Já vi seu corpo com menos do que uma toalha. — Ele falou.

— Eu sei, Matheus. Só não estou acostumada a isso, mas gosto de ter você aqui no meu quarto.

— Quanto tempo ainda temos até a comida chegar?

— Acredito que 30 minutos provavelmente. Por quê?

Ele voltou a me beijar, aprofundando nosso beijo. Sua mão segurou minha cintura e me puxou mais para ele. Podia sentir o quanto ele estava excitado e isso me deixou com a libido em alta também. Abracei seu pescoço e colei ainda mais meu corpo no dele. Ele desceu suas mãos para minha bunda e me suspendeu, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele esfregou seu membro em minha entrada. Logo me vi deitada em minha cama.

Ele puxou de vez a toalha e eu estava totalmente nua para ele. Naquele momento ele me deu um sexo oral magnifico e não demorei a gozar. Senti seu membro duro e quando imaginei retribuir, escutamos o interfone do nosso apartamento. A comida que solicitei havia chegado, o Matheus foi recebê-la enquanto eu me trocava.

Comemos na sala mesmo. Enquanto estávamos lá, o Matheus me perguntou como eu estava me sentindo e se já tinha algum dos sintomas da gravidez.

— Apenas a náusea matinal. Tive um pouco de cólica, mas a médica já havia informado que isso poderia acontecer. Posso sentir um pouco até o final do primeiro trimestre. Também estou sentindo sono e alteração de humor.

— Eu seria o homem mais feliz do mundo se esse filho que você espera fosse nosso. Seu irmão é um cara de sorte por ter você como irmã, posso afirmar que nem toda pessoa passaria por isso pelo irmão.  — Não sabia o que falar naquele momento. Fiz isso porque sabia que meu irmão estaria disposto a qualquer coisa por mim também, independentemente da situação. — Bia, conseguir resolver toda a papelada do processo com o hospital de Toronto, em 4 semanas estou embarcando para o Canadá.

— Tudo bem, Matheus. Acredito que essa foi a coisa mais acertada para você. Fico feliz que tudo tenha dado certo.

NOTA DA AUTORA:

Olá, meus amores, passando aqui para convidar vocês a me seguirem e interagirem comigo no Instagram. Espero em breve encontrá-los lá! // Instagram: sandrinhadmx //. Vamos fazer essa autora mais feliz! Sem falar que lá postarei imagens dos personagens. Beijinhos a todos e uma ótima leitura.

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