CAPÍTULO 06

Quando ele voltou a me beijar, senti o meu gosto em seus lábios e aquilo só me deixou ainda mais excitada. Matheus roçou seu quadril contra o meu e pude sentir o quão duro ele estava, porém, ele ainda estava com roupa. Ele então interrompeu nosso beijo.

— Bia, desiste dessa ideia de gerar um filho para seu irmão. Podemos ter o nosso invés disso.

— Eu não posso, Matheus! Eu já prometi ao meu irmão. Não posso tirar as esperanças dele agora.

— Preciso ser sincero com você, antes de continuarmos. Não sei se poderemos ficar juntos depois dessa sua promessa. Se você tiver esperanças que eu fique com você depois disso que está acontecendo aqui, acredito que devemos parar.

— O que está acontecendo agora é consensual, quero que você seja meu primeiro e não espero nada depois disso.

Percebi um pouco de mágoa passar pelos seus olhos, mas ele disfarçou bem e voltou a me beijar. O clima voltou a esquentar entre a gente, então Matheus se levantou e retirou sua bermuda. Puta merda. Ele era avantajado. Ele se colocou sobre mim, e sentir o membro do Matheus sem barreira nenhuma contra minha intimidade só me deixou ainda mais molhada.

— Você está deliciosamente molhada.

— Matheus, precisamos de um preservativo. Não podemos nos descuidar, mesmo eu confiando que você esteja limpo. — Ele pegou um preservativo na gaveta de sua cômoda e o vestiu. Voltando para meu lado em seguida.

Sua boca desceu para meu pescoço e não demorou muito para contornar os vales dos meus seios. Matheus passou a língua no meu bico entumecido e só depois o chupou. Senti minha intimidade vibrar com cada movimento dele. Ele levou sua mão até seu membro e o posicionou contra a abertura de minha intimidade, me fazendo abrir as pernas ainda mais para recebê-lo.

Quando a cabeça de seu membro passou pela minha entrada, eu gemi, mas sabia que aquilo era apenas o início. Enquanto ele ainda continua estimulando meus seios ele empurrou mais um pouco seu quadril contra mim, entrando centímetro a centímetro, sabia que ele estava tendo cuidado para não me machucar, como falei ele era enorme e grosso também.

Após ele entra um pouco mais, encontrou a minha resistência. Sabia que depois daquele ponto não teria mais volta e não seria doce como todo o resto. Ele subiu seus beijos até minha boca e quando nossos lábios se encontraram, ele entrou de uma só vez.

Sua boca conteve minha vontade de grita ao sentir aquele beliscão dentro de mim, assim que ele tirou minha virgindade. Naquele momento tive vontade de empurrá-lo para sair de cima de mim, mas ele apenas ficou imóvel lá. Ele não se moveu até que aquela sensação passou um pouco, e sua respiração era ruidosa

— Porra, Bianca, você é apertada demais. Vou me movimentar. — Ele me avisou antes de o fazer, e no momento que ele começou a se movimentar para fora e para dentro de mim, novamente o prazer voltou com tudo.

Me sentia plena e por mais que ele me dava, meu corpo necessitava de mais. Senti pequenos choques percorrendo alguns pontos do meu corpo, minha respiração ficou mais acelerada e ofegante, uma onda de calor subiu dos meus pés até o meu ventre e me vi pedindo mais ao Matheus. Gemi, sentindo seus movimentos ficarem mais intenso, seu vaivém implacável, enquanto abria mais as pernas para recebê-lo mais fundo. Meus gemidos foram contidos pela sua boca.

— Goza para mim, Bianca. — Ele murmurou quase sem fôlego e eu obedeci, explodindo ao redor dele e chamando seu nome. E quando ele encontrou seu próprio prazer, ele chamou por mim, se empurrando com força e parando ao se esvaziar dentro de mim.

Continuei tentando acalmar minha respiração, meu coração estava disparado e meus pensamentos tumultuados. Isso havia realmente sido incrível. Abri os olhos e ele estava com a testa colada a minha, respiração ofegante, sustentando com os braços seu próprio peso para não me esmagar. Ele tinha um pequeno sorriso no rosto, e eu tinha outro ainda maior. Foi exatamente como imaginei que seria, especial. Não me arrependi de nada do que havia feito, mesmo tendo a certeza dentro de mim que o Matheus não ficaria. Ele me deu um beijo delicado na boca e saiu de dentro de mim devagar, retirando o preservativo, o jogando no lixo ali próximo e deitando ao meu lado.

Sei que escolhi a pessoa perfeita para minha primeira vez. Já era uma mulher formada e muita gente poderia não entender porque esperei tanto tempo para me entregar a um homem. Mas em minha cabeça, não acreditava que tinha uma idade ideal para que isso acontecesse, eu só desejava que fosse especial e com alguém especial. Não apenas como minhas colegas falavam a respeito de sua primeira vez, “chegou na idade certa e dei”. Todo o carinho e a atenção que o Matheus teve comigo realmente foi especial para mim. Me deitei de bruços e olhei para ele que estava de olhos fechados.

— Eu gostaria de fazer isso de novo! — Sussurrei.

Ele abriu seus olhos, me olhando de lado. Tinha um sorrisinho no rosto, então olhou para seu próprio membro, insinuando precisar de um incentivo. Minha mão foi até ele e comecei um delicado movimento de vaivém, enquanto nossas bocas voltavam a se encontrar. Lentamente senti aquela parte do corpo dele entre meus dedos ganhando vida e sabia que não iria demorar para que ele estivesse pronto novamente para mim. Ele segurou minha mão, me fazendo para os movimentos e me fez deitar de bruços. Colocando um novo preservativo.

— Você tem uma bunda muito gostosa!

Ele se colocou entre minhas pernas, colando seu corpo contra minhas costas. Senti sua pele quente na minha e ele começou a dar pequenos beijinhos em volta da minha orelha, em meu pescoço e ombro. Sua perna empurrou um pouco a minha para o lado, ele se posicionou melhor e senti seu membro me invadindo novamente, enquanto eu gemia com aquela sensação de ser preenchida novamente por ele. Ele basicamente me prendeu embaixo dele, mantendo um ritmo constante, mas torturante.

— Oh, por favor Matheus...

Então ele aumentou seu ritmo, sua respiração contra meu ouvido ficou irregular. Ele foi mais e mais fundo. Meu corpo estava tenso e consegui sentir aqueles efeitos se formando em meu ventre, implorando pelo relaxamento. Quando ele disse “goza para mim” contra meu ouvido, eu me desmanchei, gritando com a boca no colchão, enquanto Matheus seguiu com mais duas estocadas e parou, gozando novamente, e logo depois desabou com o rosto no meu cabelo.

— Porra, Bianca. — Ele sussurrou, e se retirou de mim, e imediatamente me senti esgotada.

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