Decido tomar banho, o quarto do conde é gigantesco e não tão sombrio como imaginava, encontro o local onde uma banheira está posta, a água disponível está fria, mas não quero incomodar ninguém muito menos pedir que Grettek me ajude, aquela governanta me dá arrepios, então eu mais que de pressa tiro as camadas e camadas de vestidos saiotes, e espartilho, primeiro coloco o pé e de fato vejo que a água está fria, fecho os olhos tomando coragem e adentro a banheira, preciso me lavar o mais rápido possível, a qualquer momento o conde pode aparecer, mas de qualquer forma acho que tenho algum tempo para aproveitar a solitude dessa banheira e da água que cobre meu corpo, o dia seguinte seria cheio de tarefas que eu nem imaginava quais seriam.
Enquanto estava deitada na banheira, mergulhado na água fria, senti uma sensação de paz tomar conta de mim. Foi um dia longo, cheio de estresse e preocupação, e agora tudo que eu queria era relaxar e deixar tudo de lado.
Os músculos tensos, resultado de toda a jornada até o castelo, começaram a relaxar lentamente. Era um alívio ter podido me desfazer das roupas pesadas e desconfortáveis, permitindo que a água abraçasse minha pele.
Enquanto me ensaboava, minha mente divagava pelos acontecimentos recentes. Aquela nova posição como condessa era um fardo que eu não esperava carregar.
Sentia-me em um jogo de xadrez, onde cada movimento tinha consequências drásticas.
Mas mesmo cheia de pensamentos angustiantes, fui vencida pelo cansaço fechei os olhos e adormeci.
De repente pude sentir algo estranho acontecendo – uma energia crescendo dentro de mim, como uma tempestade se formando no horizonte. Abri os olhos e encontrei o conde Grigore parado, sorrindo maliciosamente. "Parece que você adormeceu", disse ele, com a voz baixa e sedutora. "É isso que acontece quando fica sozinha por muito tempo?" Ele se aproximou sentando na beirada da banheira estendeu a mão para tocar minha bochecha, passando os dedos levemente pela minha pele." Não queria que esperasse por tanto tempo".
Por um momento, não soube como responder.
Eu sabia que esta era uma situação perigosa e não podia me dar ao luxo de me deixar envolver por ele. Ele segurou meu rosto entre as mãos e pude ver a intensidade em seus olhos.
E então, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele se inclinou e me beijou. No início, foi um roçar suave de lábios nos meus, mas depois ele aprofundou o contato, explorando cada canto da minha boca com a língua. E embora parte de mim quisesse resistir, outra parte de mim foi atraída pela pura intensidade de sua paixão.
Enquanto ele continuava a me beijar, me perdi no momento, esquecendo de tudo, exceto de nós dois.
Meu coração batia descompensado enquanto ele me devorava com os lábios, e eu podia sentir que estava entrando em um transe ainda mais profundo.
Não conseguia acreditar o quão irresistível ele era. Minhas mãos estava em sua nuca e em seguida tocando seu tórax. Seus músculos eram tão fortes, mas ele ainda conseguia ser gentil comigo.
Minhas mãos por si só começaram a desabotoar sua camisa, pude sentir em seu peito a batida de seu coração sob meus dedos. De repente, eu estava ofegante. Eu precisava mais dele.
Foi um borrão de sensações – seus lábios nos meus, sua língua explorando cada canto da minha boca. E então, sem aviso, ele se afastou. Por um breve segundo, pensei que talvez ele tivesse mudado de ideia sobre o que estávamos fazendo. Mas então ele sorriu para mim e eu sabia que não.
Ele estava apenas parando de me beijar por tempo suficiente para me deixar recuperar o fôlego antes de mergulhar de novo os lábios nos meus, sua alma na minha, mas o corpo que ele estava tocando era o de Alena e não o meu.
De alguma forma eu sentia como se ele pudesse me tocar, como se eu Catarina fosse alvo de sua paixão avassaladora. E foi aí que percebi algo importante: isso não era apenas uma conexão aleatória. Isso era algo muito mais profundo do que isso.
Um vento frio soprou pelas janelas apagando quase todas as velas do cômodo, agora ele estava mal iluminado, eu não conseguia ver o rosto de Arthur, mas podia sentir a presença dele ali.
Então, quando ele veio em minha direção novamente, e entrou na banheira ainda vestido, deixei-me cair em seu abraço. E quando nossos lábios se encontraram mais uma vez, eu sabia que nada mais importava, exceto este momento entre nós. Estávamos ambos perdidos no calor do desejo e foi incrível."
Enquanto ele continuava a me acariciar e a beijar, o que importava era o momento que estávamos compartilhando juntos.
Mas então, de repente, ouvi um barulho lá fora: o som como de uma cavalaria se aproximando rapidamente. Estava claro que alguém havia chegado ao castelo e logo algum servo ou pior Grettek estaria vindo em direção ao nosso quarto, e se nos pegasse assim... bem, seria constrangedor.
Sem pensar, empurrei Arthur para longe de mim, até então não me lembrava que estava completamente...sem nada..
Esbravejei " vire-se!"
Ele me obedeceu claramente contra sua vontade.
Saltei da banheira enrolando uma toalha no corpo agradecida por estar quase tudo escuro, pois sei que ele espiaria se pudesse.
Enquanto cambaleei em direção à porta, pude ouvi-lo rindo baixinho atrás de mim, como se tudo aquilo tivesse sido algum tipo de jogo para ele.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Rosária 234 Fonseca
kkk foi até engraçado a reação deles kk quem será que pode ser. Estou amando esta história
2023-11-10
2
Loved2
sem palavras
2023-09-30
1