Capítulo 13

Sarah ainda estava em estado de choque com a surpresa de Alex. Em frente a todos os seus amigos, Alex se declarou para ela. Além disso, os aplausos e os gritos dos amigos de Sarah pareciam dar apoio ao casal.

— Aceita, aceita, aceita, vamos, Sarah! Aceita, vai! — gritavam seus amigos.

Alex esperava que Sarah aceitasse seu amor. Ajoelhado diante dela, ele aguardava a resposta de Sarah.

— Meu Deus, o Alex é tão doce. Mas eu não posso aceitar o amor dele, senão o Sr. André vai ficar muito bravo ....—murmurou Sarah, apertando os dedos nervosamente.

— E então, Sarah? Você vai me aceitar como seu namorado? Prometo cuidar de você sempre, porque eu realmente te amo, Sarah. Por favor, aceite essa flor? Serei o namorado mais feliz se você aceitar meu amor— disse Alex com seu charme irresistível.

Enquanto os amigos de Sarah torciam e a encorajavam a aceitar o amor de Alex, de repente todos ficaram em silêncio ao verem a chegada de seu professor cruel entrando no campo de basquete.

— Olhem, é o Sr. André! — apontou um amigo de Sarah que estava nas arquibancadas.

— Como assim o Sr. André está aqui?— respondeu Lia surpresa.

— Oh não, isso pode ser um problema, eles podem não ficar juntos — comentou preocupada.

— É verdade, o Sr.André definitivamente vai puni-los.

— Ai, como assim o Sr. André veio até aqui? Eles vão se meter em encrenca — disse um amigo preocupado.

Os amigos de Sarah pareciam preocupados com a chegada de André, que se aproximava de Sarah e Alex no meio da quadra de basquete.

Enquanto isso,Sarah e Alex não percebiam que André estava os observando. Sarah começou a responder às perguntas de Alex.

—Em ... eu, eu...— antes que Sarah pudesse terminar sua frase, ela foi assustada por uma voz que a fez virar os olhos instintivamente.

— Sarah, volte para a sala de aula!

Era realmente a voz de André, que havia aparecido de repente atrás de Sarah, fazendo com que a garota virasse para trás involuntariamente. Sarah viu o rosto de seu marido olhando para ela com um olhar penetrante, como se quisesse devorá-la.

— Professor André? — respondeu Sarah com medo no rosto.

Alex, sabendo que seu professor de matemática havia chegado, pediu permissão a André para falar rapidamente com Sarah, mas é claro que André não permitiria que Alex se aproximasse de Sarah tão facilmente.

— Não há mais nada para falar com Sarah. É melhor você voltar para a sala de aula, e você,Sarah, venha comigo. Há algo que eu quero discutir! — disse André com firmeza.

— Mas, Professor. Eu imploro, apenas mais alguns minutos para falar com Sarah. Só cinco minutos, por favor, Professor André? — implorou Alex.

André permanecia calmo e não demonstrava sua raiva aos alunos. No entanto, ele já havia mostrado sua raiva à Sarah com um olhar repreensivo. É claro que Sarah sabia muito bem que seu marido estava com raiva.

— Oh não! O Professor André está realmente bravo, o que faremos agora? — pensou Sarah, ficando cada vez mais agitada e nervosa.

— Não pode ser, essa é uma escola. Eu sei o que você quer dizer para Sarah. Você não se lembra do que eu disse antes sobre ela já ter um namorado? Você esqueceu, Alex? Não é mesmo,Sarah? — disse André olhando para o rosto confuso de sua esposa.

— Namorado? — Sarah ficou um pouco confusa. Para acalmar André e evitar que ele ficasse mais zangado, ela concordou com as palavras de André, dizendo que já tinha um namorado. E é claro que isso não faria Alex desistir.

— Mas, isso é apenas um namorado, Professor. Ainda não é um marido. Antes do casamento, eu ainda posso conquistar a Sarah. Porque eu a amo muito — disse Alex, tentando convencer seu professor severo.

— Ninguém pode se aproximar da Sarah — murmurou André. — Alex, a Sarah é minha cunhada. Então, eu sei quem pode se aproximar dela. É melhor vocês irem embora e voltarem para suas respectivas salas de aula. — André disse com firmeza para Alex e então ordenou a todos os alunos no campo de basquete que se dispersassem e voltassem para suas salas de aula.

Claro, todos os alunos se dispersaram por medo da ordem do professor cruel. Alex parecia desapontado porque André havia frustrado seu plano de conquistar Sarah.

— Maldito seja, por causa do Sr. André eu falhei com Sarah. Mas eu não vou desistir, eu definitivamente consigo conquistar Sarah! — pensou Alex, ainda parado ali.

— E você, o que está fazendo aqui? Vá para a sua sala de aula! — André ordenou a Alex.

Alex deixou relutantemente a quadra de basquete enquanto jogava fora a flor que segurava em suas mãos. Agora, apenas André e Sarah estavam na quadra de basquete.Sarah ainda estava em silêncio, olhando para o rosto irado de seu marido. Havia uma sensação de decepção em relação às ações de André. Ele não precisava ter vindo até a quadra. Porque Sarah certamente rejeitaria Alex de forma educada. Mas agora tudo ficou mais complicado. André realmente deixou Sarah desapontada.

— Por que você está me olhando assim? Agora você está satisfeito por me envergonhar na frente dos meus amigos? Eu te odeio! — disse a garota enquanto se afastava de seu marido, que ainda estava parado em seu lugar, suspirando para se acalmar.

— Sarah, você não sabe...— murmurou André em seu pensamento.

Depois desse incidente,Sarah se tornou ainda mais silenciosa e relutante em olhar para o rosto de seu marido. Ela ainda estava muito decepcionada com a atitude dele. Ela sabia exatamente o que precisava fazer para evitar Alex, embora não pudesse negar que se sentiu lisonjeada quando Alex a pediu em namoro. Na sala de aula, Sarah focava apenas em seu livro. Embora fosse aula de matemática naquele momento, seu marido ocasionalmente olhava para ela, que estava de cara fechada.

— Por que os homens são tão egoístas? Ele ri e se diverte quando está com aquela professorinha. Mas quando um cara se aproxima de mim, ele fica bravo. Mesmo que nunca tenhamos tido um compromisso sério para nos casarmos... — reclamava Sarah em seu pensamento.

Chegou a hora de ir para casa. Sarah ainda estava sentada em sua carteira. Ela não queria ir para casa. Se voltasse para casa, inevitavelmente se encontraria com seu marido e teria uma briga sem sentido. Ela também não tinha permissão para sair com seus amigos. Sarah estava confusa com a teimosia excessiva de seu marido. Enquanto isso,André esperava por sua esposa, que ainda não havia saído da sala de aula.

— Onde essa menina está indo? A escola já está vazia e ela ainda está na sala de aula — pensava André. Preocupado, ele imediatamente foi procurar por Sarah dentro da sala de aula.

E de fato, Sarah ainda estava na sala de aula, sentada e absorta em seus pensamentos. Lentamente, André entrou na sala e convidou sua esposa a voltar para casa.

— Vamos embora! Você quer dormir na sala de aula? — convidou André com um tom frio. Sarah apenas deu uma olhada rápida em direção ao seu marido.

— Estou com preguiça de ir para casa — respondeu Sarah de forma sucinta.

— Preguiça? Você quer se tornar uma zeladora desta escola? De qualquer forma, vamos embora! — André puxou a mão de sua esposa e a levou para casa.

— Ahh, solte minha mão, Sr.! Por que está me forçando assim? Estou de mau humor, estou zangada com o senhor. Egoísta! — retrucou Sarah, obrigando André a se aproximar dela.

— Egoísta? Você está me chamando de egoísta?— disse André com um tom enfatizado.

— Sim, Sr. André, você é egoísta. O senhor mesmo ri e se diverte com sua amiga professora, e eu fico quieta, não há problema. Mas quando eu falo com o Alex, o senhor simplesmente nos interrompe. Eu estou envergonhada, Sr.! —disse Sarah com um rosto sério.

Não querendo discutir na escola, André insistiu em conversar sobre isso em casa.

— Vamos discutir isso em casa. Vamos embora, você sabe que vai chover lá fora! — André ainda insistiu para sua esposa voltar para casa. Apesar dos sentimentos conflitantes,Sarah seguiu as ordens de seu marido.

Os dois voltaram para casa com os corações cheios de ressentimento, acompanhados pela chuva que começou a cair e encharcar as ruas. Ambos acabaram se molhando, apesar de estarem com capas de chuva ou casacos.

Durante a viagem, Sarah foi obrigada a segurar-se na cintura de seu marido porque o ar frio estava tocando sua pele. Mesmo estando irritada com seu marido, Sarah não conseguiu evitar a sensação gelada que a penetrava até os ossos.

Por um momento, André sentiu algo nas suas costas, algo que o incomodava, mas ele precisava se concentrar em dirigir para que chegassem em casa o mais rápido possível. O abraço da Sarah estava muito apertado porque a garota estava verdadeiramente congelada, e, é claro, ambos estavam completamente encharcados devido à chuva torrencial.

Finalmente, eles chegaram em casa. Sarah imediatamente soltou a mão da cintura de André e saiu correndo para dentro da casa, sem se importar com o esposo que estava ofegante e de pau completamente duro, após sentir o abraço de sua esposa...

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