Capítulo 8

Durante a aula, André continuou a observar atentamente sua esposa enquanto ela fazia as atividades. Embora às vezes Sarah olhasse para o seu professor malvado.

André se certificou de que Sarah estudasse diligentemente e para que ela realmente prestasse atenção em suas lições. Porque normalmente Sarah não prestava muita atenção nas lições que ele explicava, normalmente Sarah estava ocupada conversando com suas amigas ou ocupada olhando-se no espelho.

Por estar desconfortável por ser observada constantemente pelo professor, Sarah pegou um livro e o abriu ao meio. Em seguida, ela colocou o livro em pé exatamente em cima da mesa da frente. Assim, Sarah conseguiu esconder o rosto ao se inclinar levemente e André não conseguiu ver o que sua aluna especial estava fazendo.

Como esperado, Sarah não estava fazendo suas tarefas. Na verdade, ela estava ocupada conversando com Alex. Porque eles trocaram números de telefone quando se conheceram antes.

André notou Sarah sorrindo consigo mesma. Ela estava trocando mensagens com Alex, que estava sentado na carteira atrás. Suspeitando do comportamento de sua esposa, André começou a se aproximar do banco de Sarah. Por um momento, André observou sua esposa trocando mensagens com alguém que ele não sabia quem era.

— Oi, Sarah...

— Quem é?

— Eu sou o Alex!

— Oh Alex, desculpe, eu não sabia, ainda não salvei seu número.

— Salve rapidamente então...

— Sim, farei isso depois.

— Hehehe, está tudo bem, não se preocupe, Sarah? Vamos sair de tarde?

— Pode ser, para onde? Vou chamar o pessoal...

— Sim, tudo bem, na verdade é ótimo irmos todos juntos. Eu quero te levar para a praça da cidade, vou buscá-la em casa, ok?

— Não precisa, vamos nos encontrar no ponto de ônibus, eu e as meninas costumamos nos encontrar lá antes de sair.

— Por que?

— Para não dar problemas, meu pai é rigoroso...

— Ok, então eu te espero no ponto de ônibus.

— Está bem.

De repente, um som de mesa batendo assustou muito Sarah. Ela soltou o celular, que caiu no chão. Claro que o celular de Sarah quebrou, mas felizmente ainda funcionava mesmo com a tela rachada.

— Ah, meu celular novo!! Como você pôde me assustar assim, professor? Isso é novo, eu trabalhei duro para economizar e comprar meu celular dos sonhos. Agora a tela está quebrada por sua culpa. — reclamou Sarah com uma expressão triste ao ver a tela do seu celular rachada em uma linha vertical.

— Eu não me importo. Você já sabe as regras de participar das minhas aulas, não pode usar o celular. Ainda bem que não estou o confiscando, que isso fique como um aviso para qualquer pessoa que esteja usando o celular durante a minha aula. Então eu não hesitaria em pegar o celular e seus pais teriam que buscá-lo no diretoria, entenderam?—exclamou André para todos os seus alunos sem exceção.

—Sim, professor! — responderam todos em uníssono.

Em seguida, André olhou para o rosto de sua esposa com um sorriso irônico enquanto sussurrava. — Isso é o resultado de esconder coisas do marido.

Com uma expressão irritada, Sarah olhou ressentida para o rosto de André. Ela queria xingar seu professor assassino. Mas ela teve que se segurar. Mais uma vez, Sarah teve que parecer boa na frente de seus amigos, para que eles não soubessem que ela e André estavam em conflito pessoal.

Sarah guardou seu celular na bolsa novamente. Ela voltou a sentar-se na cadeira, olhando para o marido que estava sentado enquanto observava os outros alunos fazendo as tarefas. Eles se encararam, como se estivessem conversando um com o outro.

— Que tipo de pecado eu cometi para me tornar a esposa desse professor mau? Caramba, que azar! 

— E eu tive azar de ter uma esposa que ainda é uma criança, irritante e só faz me irritar cada vez mais.

— Criança, eu não sou a criança aqui, você sim. Você é como uma borboleta fresca saindo do casulo, ainda está deslumbrante e bonita. Ugh, que odio ter um marido como você, além de velho, é mau.

— Uma criança sempre será uma criança, aposto que seu tamanho ainda é número 32, não é ?

— Então você acha saber tudo, já viu meu tamanho antes?

— Nunca vi e espero nunca ver. Com certeza é pequena como um grão de pimenta...

Como se a conversa entre eles fosse telepática. André sorriu como se estivesse provocando Sarah que virou o rosto e fingiu não se importar com o professor que ela considerava um pouco estranho. Na verdade, no fundo do coração de Sarah, ela amaldiçoava o professor até a morte.

— Tão pequena como um grão de pimenta. Tão pequena como um grão de pimenta. Acha que sabe tudo só por ser professor, posso ser pequena, mas sou apimentada!

Durante o intervalo, Sarah e suas amigas estavam sentadas relaxadas em um banco longo no pátio da escola. Elas pareciam estar brincando enquanto comiam pequenos petiscos que haviam comprado na cantina. Não muito tempo depois, Alex, o aluno novo, passou na frente delas. As meninas pareciam animadas e um pouco constrangidas. E a surpresa foi que Sarah gostava muito do estilo de Alex, que era parecido com os artistas coreanos. Alex sorriu para o grupo de garotas, e por um momento ele olhou para Sarah que estava no meio delas. Alex então se aproximou de Sarah e começou a conversar com ela.

—Oi, Sarah! — cumprimentou Alex com um sorriso para ela.

—Oh, oi! — respondeu Sarah, que parecia envergonhada.

Enquanto isso, as outras amigas de Sarah estavam provocando os dois. Sarah e Alex pareciam combinar muito bem, então as amigas de Sarah apoiavam a proximidade entre eles.

— Ohh... Temos um novo casalzinho! — provocou Lia.

— Ah, para, Lia! — respondeu Sarah envergonhada.

— Ok, então, nós vamos indo, vocês podem conversar a vontade, para se conhecerem melhor, tchau! — Lia e algumas amigas de Sarah deixaram ela sozinha com Alex. Os dois estavam sentados no banco, a menos de um metro de distância, perto o suficiente para parecerem muito próximos.

Eles conversaram sobre a escola anterior de Alex e por que ele havia se mudado. Enquanto estavam conversando, André e a professora Larissa, também conhecida por ser brava, passaram pelo lado direito. De longe, Sarah viu seu marido rindo enquanto caminhava ao lado de Larissa.

— Por que o senhor André está rindo e brincando com a senhorita Larissa? Ele nunca ri assim na sala de aula, nunca, nem mesmo na minha frente, mas agora está rindo, frustrante! — Sarahparecia muito irritada ao ver seu marido com larissa.

E não foi só Sarah que ficou irritada, André também ficou irritado ao ver sua esposa sentada com o novo aluno, Alex.

— O que eles estão fazendo juntos ali? É uma afronta, além disso, deveriam estar na sala de aula, ao invés disso estão aqui sozinhos, é realmente irritante! — André apertou os dentes enquanto passava em frente a Sarah e Alex.

Larissa viu Sarah e Alex sentados juntos. A professora parou e perguntou a eles.

— Sarah, Alex. O que vocês estão fazendo aqui? Estão namorando? — perguntou seriamente.

Enquanto isso,André, que estava atrás dela, continuava olhando para sua esposa com raiva.

— Não, professora. Nós só estamos conversando. — Sarahrespondeu enquanto ainda olhava para o rosto de seu marido, que parecia frio.

— Ahh, parem com isso, digam logo se estão namorando, tão jovens e já sabem namorar, não são bons em matemática, mas sabem namorar. Dissolvam essa reunião e voltem para a sala de aula! — André falou alto de repente para os dois.

Sarah levantou-se imediatamente e foi para a sala de aula sem dizer nada. Seu rosto parecia muito irritado com seu marido. Enquanto isso, Alex também foi para a sala de aula e se desculpou com os dois professores.

— Aff, que raiva! Por que eu tenho que passar por isso, meu Deus! Irmã, volte logo! Lide com o  senhor André, ele está com raiva, e eu acabo sendo punida. — enquanto corria, Sarah enxugou algumas lágrimas que caíam despercebidas do canto de seus olhos.

André viu sua esposa sair apressada. Por um momento, ele esfregou o rosto com força depois de ter brigado com sua esposa.

— O que há,André? — perguntou Larissa ao ver a expressão ansiosa em seu rosto.

— Oh, não é nada, professora. Com licença, tenho que ir! —A ndré se despediu e saiu, deixando Larissa sozinha.

— O que está acontecendo comigo? Não deveria ter falado aquilo para sarah. Mas também não gosto dela se aproximando do Alex. — André pensou enquanto ia para o escritório. Ele também passou em frente à sala de Sarah e rapidamente, ele deu uma olhada para dentro da sala.

Ele a viu  sentada em sua carteira, brincando com uma caneta e com uma expressão pensativa no rosto. Parecia que a garota estava realmente pensando no que André havia dito.

Quando voltou da escola, mesmo ainda aborrecida com seu professor de matemática, ela se arriscou a pedir permissão a André para ir à casa de uma amiga sua para fazer um trabalho em grupo. Era coincidentemente um trabalho sobre montar uma peça de teatro para o exame prático da escola. Além disso, ela iria junto com o Alex e seus amigos. Porém, só pediu permissão para ir fazer o trabalho em grupo, e André concordou.

— Lembre-se, não volte tarde. Às cinco horas você precisa estar em casa. Se passar disso, eu vou te punir! —André falou com firmeza antes de sair deixando Sarah sozinha na frente da escola.

— Sim, senhor. Eu com certeza tentarei estar em casa antes das cinco da tarde. Mas, e se eu ficar presa no trânsito? Chegar um pouco atrasada não tem problema, certo? — Ela tentou negociar. André não respondeu e saiu rapidamente com sua moto pela estrada, como se não se importasse com a pergunta dela.

— Ah, meu Deus! Ele nem respondeu, esse professor é insuportável! — Sarah resmungou enquanto cerrava os punhos.

Não muito tempo depois, Lia e alguns outros amigos se aproximaram dela, observando a partida de seu professor carrasco.

— O que aconteceu, Sarah ? Você tem algum problema com o professor André? — Lia perguntou.

— Não, eu apenas disse para o professor André que eu iria voltar tarde, porque temos um trabalho de grupo para fazer e também vamos dar uma volta. Pedi para ele avisar minha irmã e minha mãe. — Sarah respondeu com um sorriso fingido. Mas, no fundo, ela ainda estava chateada com André.

Finalmente, ela e seus amigos foram para a casa de Lia para fazer o trabalho em grupo. Depois de terminar as tarefas, eles saíram por um tempo para passear na praça da cidade, junto com o Alex que estava tratando seus amigos como uma introdução aos novos alunos.

Sem perceber, Sarah e seus amigos ficaram um bom tempo na praça até quase às cinco da tarde. Ela olhou para o relógio e se apressou para voltar para casa.

— Eu vou indo agora! — Ela se despediu.

— Ei, Sarah, por que você está indo embora? Eu te levo! — Ofereceu Alex.

— Não precisa, obrigada. Talvez da próxima vez!

Ela saiu correndo em direção a um táxi disponível e começou a entrar em pânico, esperando não chegar em casa atrasada. Se não, ela teria que enfrentar o seu professor carrasco em casa.

Enquanto isso, André começou a se preocupar, por que sua esposa ainda não tinha voltado. Ele parecia agitado, andando de um lado para o outro enquanto esperava o retorno de sua esposa.

ANadia não viu sua nora em casa e perguntou ao seu filho que estava andando de um lado para o outro na porta.

— André, sua esposa ainda não voltou?

— Ainda não, mãe!

— Para onde ela foi?

— Ela disse que tinha um trabalho em grupo na casa da Lia. Talvez volte em breve. — André revelou, mas na verdade ele estava muito preocupado por Sarah ainda não ter voltado. Ele estava com medo de que alguns de seus amigos rapazes a estivessem incomodando.

— Tenteligar para Lia para ver se ela vai demorar, talvez você possa ir buscá-la.

Ao ouvir o que sua mãe disse, André balançou a cabeça e sorriu de lado.

— Para que ir buscá-la? Ela já é crescidinha, mãe. Não terá medo de voltar sozinha, principalmente nesse horário.— Ele respondeu com desdém.

— Tudo bem, se você não quer entrar em contato com os pais da Lia. Deixe que eu entro. Qual é o número de telefone dos pais dela?

André imediatamente deu o número de telefone dos pais de Lia, e Nadia ligou para aquele número perguntando sobre o paradeiro da nora e se o trabalho em grupo ainda não tinha sido concluído.

— Olá, boa tarde! Esta é a casa da Lia?

— Boa tarde, sim, com quem estou falando?

— A mãe da Sarah. Ela tinha pedido para fazer um trabalho em grupo aí na casa de vocês, ainda não terminaram? Ela ainda está aí?

— Ohh... Não,  já terminaram há um tempo, eles disseram que iriam dar uma volta na praça da cidade por um instante. Mas acho que já devem estar voltando, daqui a pouco ela deve chegar em casa.

—O quê? O trabalho em grupo já foi concluído e eles foram para a praça da cidade?

—Sim, Sra. Além disso, não tem problema, deixe-os lá, eles também estão em grupo, logo eles voltam. Por coincidência, há uma exposição acontecendo lá. E Lia disse que um novo amigo deles chamado Alex está pagando a conta da comida, então eu os deixei ir.

André, que estava atrás de sua mãe, começou a ficar irritado e apertou os punhos. Seu rosto ficou vermelho de raiva. Parece que Sarah tinha mentido para ele. No mesmo momento, ouviu-se o som da campainha, André abriu imediatamente a porta e, de fato, lá estava Sarah acabando de chegar. Ele parecia ver um fantasma e Sarah cobriu o rosto com as mãos ao ver o rosto assassino de André que ela tanto temia.

— De onde você está vindo? — Perguntou André friamente, tão frio quanto o gelo no polo sul. Sarah começou a tremer e tentou se acalmar.

—Do trabalho em grupo. Te falei, não falei? — respondeu a garota com um sorriso forçado.

Sem delongas, André imediatamente segurou a mão de sua esposa e levou Sarah para dentro do quarto.

— Para onde está me levando? — Sarahparecia seguir André, que continuava levando sua esposa para dentro do quarto. Enquanto isso, Nadia apenas balançou a cabeça ao ver a maneira como brigavam e discutiam.

Ela sabia muito bem como era o temperamento de seu filho. André nunca poderia machucar ou punir sua esposa. Porque na realidade, André era um homem carinhoso e muito sensível.

Chegando ao quarto, André imediatamente levou sua esposa para o banheiro. É claro que Sarah ficou surpresa com o motivo pelo qual seu marido a levou e a colocou debaixo do chuveiro.

— O que você vai fazer? — Gritou Sarah quando André começou a abrir a torneira do chuveiro.

— Ahhhh...— Sarahabraçou o corpo que começou a tremer, ela não sabia por que André estava fazendo isso com ela. O corpo de Sarah ficou molhado, seu uniforme escolar também ficou molhado. Sarah começou a tremer e seus lábios começaram a tremer.

André apenas olhou para Sarah com um olhar afiado e finalmente as palavras saíram da boca do homem frio. E ele não deixaria Sarah ir embora tão facilmente.

— Você sabe qual é o seu erro, Sarah? Por que estou te punindo assim? — Exclamou André com firmeza. Sarah sentiu que André estava fazendo isso por ela ter chegado tarde em casa.

— Eu me de-desculpo. Cheguei tarde em casa — Respondeu a garota com frieza.

— Hmm... não é isso, há mais um erro que eu não posso perdoar. Você mentiu para mim — disse André com ênfase.

— Eu-eu...

— Você saiu com seus amigos, não foi? E você foi com aquele novo aluno, o Alex? Já disse isso várias vezes. Não gosto que você esteja perto daquele rapaz. Por que você continua fazendo? — André disse gritando, o que assustou Sarah e a fez chorar.

— Sim, sim, peço desculpas, mas por favor, não grite! — respondeu Sarah enquanto chorava. Por um momento, André se afastou de sua esposa, virando as costas para Sarah.

— Está bem, peço desculpas. Estou realmente zangado. Não gosto que você minta para mim. Eu definitivamente teria permitido você ir para a casa do seu amigo para fazer o trabalho em grupo. Mas não para outro lugar, especialmente com o Alex. Eu tenho minhas razões para te proibir de se aproximar dele. Alex tem um histórico ruim em sua antiga escola. Você entendeu? Você está ouvindo, Sarah? Sarah? Você ouviu o que... Meu Deus, Sarah? —Quando André virou seu corpo, ele viu sua esposa caída no chão devido ao frio.

André rapidamente pegou Sarah e a levou para fora do banheiro. Sarah desmaiou devido ao frio. André teve que tirar as roupas molhadas de Sarah. Caso contrário, a condição de dela ficaria ainda pior devido ao frio. Ele a colocou deitada de bruços, seu rosto estava muito pálido. André precisou trocar imediatamente as roupas de Sarah por roupas quentes. Ele respirou lentamente, desabotoando a camisa da escola de Sarah com um sentimento de apreensão. Certamente André inevitavelmente tocará áreas sensíveis da sua esposa, pois, de qualquer forma, ele precisa remover rapidamente as roupas de Sarah.

— Espero que eu... aguente, garoto! Não seja travesso, Sarah,é a irmãzinha de Gabi. Ela ainda é pequena, seu futuro ainda é longo, mesmo que agora ela seja minha esposa e eu tenha o direito de tocá-la. Ela merece um marido melhor do que eu.

Pouco a pouco, os olhos do homem começam a ver a pele macia de sua esposa. Às vezes, André desvia o rosto enquanto desabotoa a camisa nas partes mais importantes. No entanto, ele não pode evitar que suas mãos tocassem algo macio e aveludado.

— Oh, meu Deus, fortaleça-me! Isso é macio e aveludado. Não, não!

André tenta manter sua razão, enquanto suas mãos tocam o valioso patrimônio de Sarah.

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