Capítulo 7

Na verdade, ele começou a ficar cada vez mais duro. André tentou soltar as mãos de Sarah que o abraçava e também tirar a perna dela dali. Lentamente, André libertou suas mãos de Sarah que estavam em volta do seu pescoço.

No entanto, a garota acordou. Ela ficou surpresa ao ver o rosto do seu professor de matemática bem na sua frente.

— Professor André! — exclamou Sarah surpresa por estar abraçando André.

—Por favor, abaixe sua perna! Não me faça pecar!

Imediatamente, Sarah olhou para a sua perna que estava entre as pernas do seu professor. Em vez de baixá-la, Sarah sentiu algo pressionar sua coxa. Ela olhou seriamente para o rosto do seu professor. Ambos se olharam e de repente Sarah gritou o mais alto que pôde. Instantaneamente, André cobriu a boca de Sarah para que ela não acordasse ninguém em casa.

—Mmmppphhttt!

—Shhh, você pode ficar quieta? — disse  André com os olhos arregalados. Sarah balançou a cabeça e estava com muito medo de que André fizesse algo ruim com ela.

Realmente, o grito de Sarah fez com que os pais de André batessem na porta.

— André, Sarah. O que está acontecendo, meu filho? Por que Sarah está gritando?— exclamou Nádia do lado de fora da porta.

— Não é nada, mãe! Sarah está praticando canto. Sim, praticando canto! —,respondeu André de dentro.

— Praticando canto enquanto está gritando? Isso é demais! — pensava Nádia.

— Bem, já que é assim, pensei outra coisa. Então está bem, agora durma! — Ela disse e foi para o seu quarto junto com Antonio.

— O que está acontecendo? Por que Sarah está gritando?— perguntou Antonio a esposa.

— Ele disse que ela está praticando canto — respondeu Nadia.

— Praticando canto? Eles estão fazendo coisas estranhas. Isso não é praticar canto. Talvez eles estejam tentando nos dar um neto, então vamos entender. Sarah é ainda muito nova enquanto André já é adulto. Tenho certeza de que Sarah ficou surpresa ao ver André. — disse Antonio sorrindo para sua esposa.

— Você acha? Talvez seja isso mesmo, meu amor! Espero que André possa esquecer Gabriela e ser feliz com Sarah. Porque eu realmente gosto dessa garota. Ela é muito educada e gosta de conversar comigo também. Faz-me sentir como se voltasse à minha juventude— disse Nadia feliz. Sarah sempre contava sobre as brincadeiras dos amigos na escola e isso fazia a sogra relembrar sua própria juventude.

—Sim, também espero isso, querida.

Enquanto isso, dentro do quarto, André soltou sua esposa. Sarah tentou recuperar o fôlego, enquanto André tentava mudar de posição.

Sem dizer nada, André imediatamente deitou, novamente abraçando o seu estômago. Sarah espiou o marido que estava dormindo de costas para ela enquanto abria a cortina e se deitava. Ela ficou surpresa por ver que seu marido sempre dormia nessa posição.

— André sempre dorme assim o tempo todo! Parece que está com dor de estômago! — Ela pensou enquanto espiava André, de repente ele se mexeu e virou-se na sua direção. Instantaneamente, André viu o rosto de sua esposa o espiando.

Mais uma vez, ambos se encararam e, num momento, Sarah sorriu para André enquanto fazia caretas por ser pega espionando o marido.

—Por que você não está dormindo?— perguntou  André com uma expressão séria.

— E você, por que não está dormindo? — em vez de responder Sarah perguntou de volta.

— Não é nada, só preciso me acalmar— respondeu André.

Ao ouvir a resposta do marido, Sarah franziu o cenho. — Se acalmar? Isso significa que você não está calmo agora? — Perguntou Sarah mexendo os olhos.

— Sim, eu não estou calmo agora e é tudo por sua causa! — André disse com um olhar forte.

— O que eu fiz? Não me acuse! Eu não fiz nada...— Sarah começou a ficar irritada.

— Meu menino não consegue dormir por sua causa, você quer assumir a responsabilidade? — disse André. Sarah franziu a testa e não entendeu de que  menino seu marido estava falando.

— Menino? Menino quem, senhor? — perguntou Sarah confusa.

André suspirou e disse francamente à sua esposa. — Você conhece o Menino? Você não gritou porque tocou no meu menino?

A pergunta do professor fez  Sarah ofegar e ela rapidamente fechou a cortina dizendo — Desculpe, senhor. Estou com sono, tenho aula amanhã.

Sarah imediatamente pegou um cobertor e cobriu todo o corpo, esperando que André não a atacasse, pois ela estava começando perceber a que menino André se referia.

— A Deus! Espero que oAndré não mexa comigo, não quero, não quero, estou com medo! A Deus, irmã! Volte logo para casa! Não quero dormir aqui, quero dormir em meu próprio quarto.—Ela sussurrou para si mesma e esperou que esta noite nada acontecesse entre eles.

André finalmente saiu do quarto e se acalmou do lado de fora. Sarah viu seu marido que estava saindo do quarto. Ela ficou aliviada porque finalmente não estava mais preocupada com a possibilidade de André fazer isso.

— Huufftt finalmente saiu também. — Ela disse levando a mão ao peito. Ela conseguiu dormir tranquilamente sem nenhuma preocupação. Apesar de André ter dito que não a tocaria, André ainda era um homem normal e poderia cometer um deslize a qualquer momento. Além disso, Sarah conseguiu acordar o menino de André.

Depois de um tempo, André começou a entrar no quarto. Ele viu sua esposa, que já estava dormindo profundamente. André voltou para sua cama e, de vez em quando, virava a cabeça para a cortina onde, atrás dela, estava Sarah adormecida. Devido ao sopro do ventilador giratório, a cortina feita de tecido fino tremulava e se abria pouco a pouco.

Fazeno ele ver Sarah, que estava dormindo profundamente. André viu que o rosto inocente de sua esposa era muito bonito quando ela fechava os olhos. André não se cansava de olhar para o rosto de Sarah, até que finalmente adormeceu junto com ela.

Pela manhã,André teve que sair bem cedo, pois tinha uma pequena tarefa a cumprir com o diretor da escola. Enquanto isso, Sarah ainda estava tomando o café da manhã com seus sogros.

— André, você não tomou o café da manhã, filho!? — perguntou Nadia ao ver o filho sair para a escola.

— Estou com pressa, mamãe. Tenho que ir para a escola cedo, há algo que preciso fazer.—André respondeu enquanto arrumava suas coisas.

— Então, com quem Sarah vai se você for o primeiro?— disse Antonio.

Sarah interveio imediatamente porque preferia ir sozinha de UBER ou táxi a ter que ir com o marido.

— Tudo bem, eu posso pedir um UBER — disse Sarah.

— Ótimo! — disse André.

Antonio e Nadia discordavam que a nora tivesse que ir sozinha para a escola, pois estavam preocupados com a possibilidade de Sarah ser intimidada por outros homens,ou até mesmo assaltada.

— Sarah deve ir para a escola com você, não quero que nada aconteça com minha nora — disse Nadia ao filho.

— Se esperar ela vou me atrasar mamãe, Sarah demora para tomar café, parece até uma lesma.— brincou André enquanto olhava para Sarah, que estava tomando o café da manhã.

Sarah também olhou para o rosto de seu marido, que estava sombrio. Ela sabia que a expressão facial mostrava que André estava chateado. Por isso terminou a refeição rapidamente, porque era horrível ver o rosto zangado de André, seria melhor ver um fantasma.

Sarah parecia estar lutando para mastigar a comida, com os olhos arregalados e engolindo a comida com dificuldade. Sua sogra imediatamente deu uma bebida para ela.

— Beba, filha! Não se apresse, você vai se engasgar — disse Nadia enquanto esfregava as costas do nora.

Sarah bebeu a água dada por sua sogra. Depois disso, ela se preparou para ir à escola com André, que sem dizer qualquer palavra, imediatamente beijou as mãos de seus pais e logo depois saiu para fora pegar a motocicleta que costumava usar para ir à escola.

Sarah seguiu seu marido, depois de se despedir de seus sogros. André prontamente entregou o capacete e imediatamente subiu na moto. Ela também colocou o capacete e subiu na garupa de André. Ambos ficaram em silêncio, sem dizer uma única palavra.

Como André estava dirigindo a moto em alta velocidade, deixou Sarah um pouco assustada e ela espontaneamente envolveu os braços em volta da cintura de André. ele olhou para sua barriga e viu as mãos de Sarah agarradas firmemente à sua cintura, e estranhamente, ele gostou muito disso. Um sorriso leve se formou nos lábios do homem, que estavam cobertos pelo capacete.

Enquanto isso, Sarah apertava ainda mais sua pegada, fechando os olhos. Ao chegarem perto da escola, como de costume, André parou a moto e pediu para Sarah descer.

— Já pode descer! Tire o capacete! — André exclamou para Sarah.

Sarah desceu da moto e imediatamente tirou o capacete que estava usando, entregando-o a André. Sem olhar para Sarah, ele pegou o capacete e saiu sem se despedir, deixando Sarah cheia de raiva em relação ao seu mal-humorado marido.

Depois que André foi embora, Sarah começou a extravasar sua frustração com ele.

—Huuuuhhh, juro, esse rosto dele só me dá dor de cabeça, bravo sem motivo. Que professor estranho! — Parece que os xingamentos de Sarah foram ouvidos por seus amigos que estavam atrás dela o tempo todo.

— Sarah, porque estava com o senhor André? — A pergunta surgiu de repente de Lia, sua colega de classe, que estava junto com algumas amigas. Sarah teve que disfarçar que ela era esposa de André, ela teve que ser inteligente para enganar seus amigos, dizendo que a noiva de André era a irmã.

—Oh sim, é porque agora o senhor André é meu cunhado. Então, eu andar com ele não tem problema, e me ajuda a economizar o dinheiro da mesada, sabe? — respondeu Sarah com um sorriso tranquilo.

— É verdade! Sarah, você é muito esperta. Mas lembre-se! Não faça isso com muita frequência, senão pode ficar viciada, depois será como nas histórias dos romances, vai acabar apaixonada pelo cunhado.— exclamou Lia. Sarah riu e disse que isso não seria possível. Por fim, eles entraram na escola.

O sinal indicando o início das aulas tocou. Sarah e seus amigos começaram a entrar na sala de aula. Hoje, a turma de Sarah recebeu um novo aluno transferido de outro colégio. André pediu ao novo aluno para se apresentar. Seu nome era Alex. Ele era um rapaz de pele clara, com um rosto bonito e gentil. É claro que Sarahe seus amigos gostaram muito do novo aluno. Alex sentou-se em frente a Sarah, então ela sorria enquanto Alex estendia a mão para cumprimentá-la.

— Alex!

— Sarah!

Enquanto Sarah e Alex se conheciam, havia um par de olhos observando-os atentamente. André viu sua esposa se aproximar do novo aluno. Ele se aproximou dos dois e pigarreou. De repente, Sarah ficou surpresa ao olhar para o rosto de seu marido, que parecia estar realmente irritado.

— Agora é hora da aula, não é hora de conversar! — André disse com um tom sarcástico.

— Sarah? — André chamou sua esposa.

— Sim, senhor!

— Mude de lugar, sente-se na frente, perto da minha mesa! — ordenou — André, apontando para a cadeira na frente da mesa do professor.

— Por que eu tenho que mudar, senhor? E ainda sentar na frente novamente. O senhor vai ficar me vigiando o tempo todo? — respondeu Sarah, fazendo um bico com os lábios.

— Não discuta! Mude de lugar rapidamente! — ordenou André com firmeza. Sarah seguiu a ordem de seu marido. Ela pegou sua mochila e mudou-se para o assento da frente, exatamente em frente à mesa do professor, que fez isso para afasta-la do novo aluno.

Agora, Sarah estava sentada na primeira fila. Ela viu André sentado em sua cadeira, olhando friamente para ela e só conseguiu abaixar a cabeça, além disso, não pôde mais falar com Alex.

— Não pense que você pode falar com ele Agora você está sob minha supervisão.— Pensou André.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***