Cecília: Acordo de madrugada e perco o sono, tem algo me incomodando, mas não sei dizer o que é. Pego um robe, visto, preparo um café na máquina e sigo para o jardim secreto. Tento organizar a minha mente. O Lucas é um completo mistério para mim e a forma que ele me olha tem desprezo, não entendo o porquê. Ainda posso sentir o seu toque pesado, aquele jeito bruto de me imobilizar, de alguma forma me desestabilizou. Odeio a forma que ele parece me analisar e o jeito frio que me encara, sem hesitar. Tento afastar todos esses pensamentos, tomo o meu café sentada no balanço, seguro firme a corrente que foi do Maicon e encaro o céu. Será possível que ele pode me ver? Queira tanto um conselho dele agora. Me levanto e dou de cara com o Lucas voltando de uma corrida, ele me olha de cima a baixo e me sinto nua pela primeira vez vestida.
Lucas: Cecília abraça o próprio corpo se escondendo e sai em passos rápidos. Pude notar o quanto a deixei desconcertada. Sigo para um banho, me troco e fico esperando a rainha de gelo sair do castelo.
Cecília: Bom dia Lucas, direto para empresa.
Lucas: Bom dia senhora Cecília.
Cecília: Entro no carro, sentindo uma leve dor de cabeça chata, não foi uma boa escolha despertar de madrugada e tomar café. Entro na empresa, vou direto resolver todos os contratos e os detalhes da reunião com a Whelly.
Lucas, tenho uma reunião na empresa do Dylan. Não entro acompanhada de nenhum dos meus seguranças na empresa do meu noivo. Ele tem a própria equipe de segurança e pode me aguardar do lado de fora no carro.
Lucas: Sim senhora.
Cecília está concentrada na pilha de papel a frente dela. Noto ela levar as mãos a têmpora várias vezes, tenho certeza que está com dor de cabeça. Ela ignora a dor e continua. Cecília levanta e caminha em passos lentos até as janelas de vidro da sala dela, posso ver o medo enfeitando a sua face e ainda sim, isso não para ela. Então, a CEO Implacável tem medo de altura e fica no topo do prédio mais alto de Seattle, desafiando o próprio medo?
Cecília: Tenho pavor de altura, mas decidi que nenhum medo, iria me parar ou me impedir de fazer qualquer coisa na minha vida. Sempre que me sinto ansiosa ou mesmo perdida paro de frente a janela e encaro Seattle, é incrivelmente linda e se deixasse o medo me guiar, iria perder uma vista de tirar o fôlego. Pego as minhas coisas e sigo até a empresa do Dylan, ele está esperando o pessoal da Whelly chegar na garagem privada. Desço do carro, entro na empresa e caminho pelo saguão até o elevador privado, uso a minha digital para acessar a garagem e fico de olho nos meus e-mails, enquanto não chego até a garagem. Assim que as portas do elevador se abrem, vejo o Dylan sentado numa cadeira com uma arma apontada para cabeça dele e ps pés amarrados. Três homens me encaram e sei que não daria tempo do elevador fechar ou correr. Saio do elevador assim que um deles, coloca a arma encostada na cabeça do Dylan e me manda caminhar. Tem dois seguranças mortos, então sei que não estão aqui para brincadeira. Sou acertada com força na cabeça e acordo amarrada, sentada ao lado do Dylan com uma fita na boca.
Lincon: A princesa acordou.
Dylan: Deixa ela fora disso.
Lincon: Princesa é um prazer tê-la connosco, espero que esteja confortável.
Cecília: O maldito fala passando a arma no meu rosto lentamente.
Dylan: Não toca nela!
Lincon: Depende de você.
Princesa me chamo Lincon e estou aqui por alguns milhares de dólares. Você é só a cereja do bolo, então serei breve na minha explicação. Você é inacessível e quem cuida da área financeira da sua empresa é o seu querido papai. Mas, o idiota do seu noivo não confia o império dele a ninguém e faz tudo pessoalmente, o tornando um alvo fácil para o meu plano. Como deve saber, a ambição cega e por essa razão estou aqui. Hackeamos o e-mail da Whelly e o seu noivinho caiu fácil na armadilha, abrindo ele mesmo as portas da casa, para entramos pela entra principal. Agora, vamos para a parte interessante, a que você é essencial. O Dylan se recusa a me passar o acesso da conta dele, mas estou contando com você para persuadi-lo.
Dylan: Vamos sair dessa amor, eu juro.
Lincon: Não vão não.
Cecília: Lincon puxa a cadeira que estou sentada de uma vez, ficando com a face na minha, ele levanta, fala com o Dylan e tampa o meu nariz, me impedindo de respirar. Luto em vão, é terrível a sensação de estar sendo sufocada.
Lincon: A senha Dylan...
Dylan: Não vou negociar com um terrorista.
Cecília: Fico tonta e o Lincon solta meu nariz. Encaro o Dylan, sentindo o meu peito doer, ele não cede e o Lincon fica cada vez mais descontrolado. Ela passa a arma pelo meu decote, expondo parcialmente os meus seios. Lincon se afasta e pega um pequeno kit de tortura. Encaro o Dylan, sentindo uma tristeza profunda, tentado controlar as lágrimas que rolam sem controle pelo meu rosto.
Lincon: Vamos ver até onde essa sua marra suporta, quando começar a brincar com a sua noivinha.
Dylan: Logo vão notar que tem algo errado, sugiro que fuja, enquanto ainda tem tempo.
Lincon: As suas câmeras e todo o prédio foi hackeado Dylan, ninguém virá!
Pego um alicate e seguro as pequenas e delicadas mãos da Cecília. Ela luta em vão contra mim, seguro com tanta força, que posso ver a expressão de dor na face dela.
Qual a senha Dylan?
Dylan: Acredita que vou te passar a minha senha e permitir que transfira o meu dinheiro, para uma conta que não pode ser rastreada, para ficar em uma ilha tropical? A Cecília é como eu e me entende melhor do que imagina. Tudo isso foi construído a base de muito suor e sabemos o valor do nosso trabalho!
Licon: Ia começar pela unha, mas pensei melhor e acredito que um dedo a menos não fará tanta diferença.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Marcia Patette
Que ódio desse Dylan. Caramba o Lucas bem que poderia desconfiar
2025-01-18
3
Babi
Armação do Dylan
2025-01-09
0
Fabiano Junior
Agora eu entendi o que o Bernardo quis dizer sobre o Dylan,
2024-11-13
2