A CEO Implacável E O Motorista
Oito anos antes...
Cecília: Anda Ana, vamos nos atrasar!
Ana: Sempre tem que ser tão pontual? Estou terminando Cecília.
Cecília me arrasta, tomamos café da manhã com os nossos pais e o Felipe. Seguimos com o Maicon para faculdade.
Cecília: Vai me ajudar com festa da faculdade, não vai?
(Maicon. Ex-segurança da Júlia "Simplesmente Ela É Demais II". Atual motorista da Cecília e da Ana)
Maicon: Cecí, vai me trazer problemas com o seu pai!
Cecília: Maicon é o meu parceiro de crimes, barra, o meu motorista. Me ajuda e me protege, não é perfeito?
Maicon: Vou pensar.
Cecília: Pense com carinho Maicon, sabe que te amo.
Solto o meu cinto e dou um beijo na bochecha do Maicon. Ele já foi motorista da minha mãe e agora é o meu e da Cecília, não menti, amo o Maicon e somos grandes amigos. Ele me trata como uma filha.
Maicon: Observo que estamos sendo seguidos.
Coloquem o cinto e se protejam.
Ana: O quê?
Cecília: Olho em volta e vejo alguns carros pretos nos seguindo.
Estamos sendo seguidos?
Maicon: Sim, avisa o seu pai, são pelo menos três carros pretos blindados.
Cecília liga para o Bernardo e peço que ela coloque no viva voz.
Ana: Me desespero e a Cecília tenta me acalmar. Estamos costurando o trânsito, noto um dos nossos carros com seguranças capotar e o Maicon permanece sério.
Maicon: Bernardo dois dos nossos estão fora de combate, estou sozinho.
Bernardo entendeu o que isso quer dizer, seremos pegos.
Entrem no porta malas.
Cecília: Entra você Ana.
Ana: Não!
Cecília: Agora Ana! Eles vão ter que nos pegar rápido e não sairão daqui sem uma de nós duas. O carro é blindado e os vidros são escuros, não terão como saber que estava aqui. Entra e fica bem, o papai vai me encontrar.
Ana: Não Cecília, não consigo.
Maicon: A Cecília está certa, seremos pegos Ana, você pode ficar a salvo e será mais fácil para o seu pai salvar só uma de vocês.
Bernardo: Estou a caminho filha, eu vou te pegar e salvar a Cecília. Entra no porta malas.
Falo desesperado, sei que nesse momento não outra temos escolha!
Cecília: Ajudo a Ana a entrar.
Te vejo em breve, eu te amo.
Ana: Eu te amo mais, volta para mim... por favor.
Cecília: Ana entra, sento e coloco o cinto de segurança. Um dos carros param na nossa frente, outro atrás e um do lado. Sinto o impacto, é tudo muito rápido, Maicon abre a porta e atira em vários deles. Ele é atingido no peito, entra e fecha a porta do carro. Vou até ele desesperada, o meu pai fala e não escuto nada.
Te imploro que lute... por favor, não me deixa Maicon.
Maicon: Te amo Cecí... Desculpa...
Cecília: Maicon fala agonizando, abraço ele implorando que ele reaja e pressiono o local que ele foi atingido. Alguém arromba a porta e tenta me puxar.
Maicon... por favor...
(Mari, aparece no livro "Simplesmente Ela É Demais II". No capítulo 71)
Mari: Merda! Só tem uma, pega ela logo, temos que sair.
Cecília: Não... me solta!
Mari: Vamos agora, esse aí já está morto!
Cecília: Olho o Maicon agonizando, tento lutar para ajudá-lo, mas não consigo. Sinto alguém colocar um pano, com o um cheiro forte no meu rosto e perco a consciência.
Bernardo: Escuto tudo em silêncio, atento a cada detalhe que possa me ajudar, a ligação é encerrada e fico ainda mais aflito. Chego até o local indicado pelo GPS e corro até o carro. A porta do motorista está aberta e encontro o Maicon, ele já está morto e sinto um nó na garganta. Olho em volta e tem vários homens mortos, mesmo sozinho ele promoveu um verdadeiro massacre aqui. Olho no carro e não encontro a Cecília, abro o porta malas e encontro a Ana encolhida, chorando muito. Deixo os seguranças liberarem a Júlia que corre até o carro desesperada. Pego a Ana que não fala nada, só chora, abraço ela apertado com a Júlia.
Te encontro em casa.
Júlia: Bernardo muda a postura, os seus olhos estão escuros, ele sai. Olho para o banco do motorista e mal respiro vendo o Maicon com os olhos abertos, coberto por sangue. Ele era parte dessa família e deu a vida dele, protegendo as minhas filhas. Sigo com a Ana para o carro e peço que retirem o corpo dele com respeito do local. A Ana se desespera ainda mais quando percebe que ele morreu e me esforço para dar apoio a ela. O meu coração mal bate com a Cecília desaparecida. Entramos na mansão, dou um calmante a Ana que dorme. Daniela e Bruno ficam com os nossos filhos, as meninas me dão apoio e os nossos maridos se reúnem com um verdadeiro exército de homens. Ângelo chega com mais homens e começam as buscas pela Cecília.
Bernardo: Já se passam duas horas, eles não podem sumir assim.
Júlia: O que a foto da Mari faz aí?
Bernardo: Conhece ela amor?
Júlia: Na boate amor, a primeira vez que saímos a noite, ela me abraçou no banheiro dizendo que era minha fã, pediu uma foto e depois não parou de mandar mensagens nas redes sociais. Não lembra? No dia que conhecemos a Cinthia! Ela sempre estava na porta dos eventos, gritando!
Bernardo: Merda!
Lorenzo: Calma Bernardo, sabemos quem é um dos sequestradores.
Júlia: Ela fez parte disso?
Bernardo: Ela deu as ordens, ouvi durante a ligação. Provavelmente está liderando esse sequestro. Os nossos amigos do FBI disseram que isso não foi nada repentino, foi planejado a meses e talvez anos.
Lorenzo: Estamos revirando Seattle. Temos uma pista, seguimos com um comboio de carros, com homens armados e policiais. Entramos na propriedade arrombando os portões e começa a troca de tiros. Conforme entramos perdemos vários homens e abatemos o dobro. Ângelo é atingido e puxo ele com dificuldade para dentro do carro blindado.
Fica aqui.
Ângelo: Não...
Falo já tossindo sangue com uma dor insuportável no peito.
Lorenzo: Estou dando cobertura ao Bernardo, se tiver que ficar de baba irei enterrar o meu irmão que parece um louco cego.
Ângelo resolve ficar no carro, continuamos e finalmente nos aproximamos da casa. Bernardo leva um tiro no ombro, mas ignora e continuamos.
São mafiosos Bernardo!
Bernardo: Que se foda, só saio daqui com a minha filha!
Cecília: Acordo com barulhos ensurdecedores de tiros, tem uma mulher me encarando com um sorriso diabólico no rosto.
Como é a sensação de saber que a morte está chegando?
Mari: Soberba como a mãe! Sou esposa do Diablo de Seattle querida. A essa altura os seus familiares estão sendo massacrados!
Cecília: O que quer comigo?
Mari: Vingança! A sua mãe é uma mulher mesquinha, sabia? Amava ela e ela nunca nem se quer me respondeu! Magoei!!!
Cecília: Doente mental!
Termino de falar e sinto uma dor excruciante na perna, a maluca enfia uma pequena faca na minha coxa.
Mari: Não viu nada!
Pego o meu jogo de facas e me aproximo do rosto da Cecília.
Tão linda, que tal marcar o seu lindo rosto com a minha assinatura?
Cecília: Dou uma cabeça na maluca que cai com o nariz sangrando. Bem na hora o meu pai chega com vários homens, dentre eles policiais e algemam a Mari, ela grita que vai me matar enquanto é arrastada. O meu pai me solta e noto o sangue escorrendo pelo seu ombro, ele está pálido e suando frio.
Pai!
Bernardo: Eu disse que ia te salvar.
Faço um torniquete na perna da Cecília e ela me abraça.
Cecília: O meu pai respira com dificuldade, ele desmaia nos meus braços, o tio Lorenzo me segura enquanto um médico atende o meu pai inconsciente.
Pai... por favor!
Lorenzo: Seu pai é forte minha princesa, ele vai ficar bem.
Falo sem convicção alguma. Nem mesmo sei se o Ângelo sobreviveu, ou mesmo se o Miguel ou o Arthur estão bem. Várias ambulâncias chegam, são muitos corpos, a Cecília está coberta de sangue do pai, do Maicon e dela mesma. A pego nos meus braços contra a vontade dela e a levo até uma ambulância. Respiro aliviado vendo o Miguel, ajudando o Arthur a chegar a ambulância. Olho em volta e fico horrorizado com a quantidade de homens mortos sendo colocado em sacos pretos. Somos levados ao hospital e o Bernardo tem uma parada cardíaca no caminho. O Ângelo foi encaminhado direto para cirurgia gravemente ferido. A Cecília e o Arthur estão sendo atendidos quando a nossa família chega a recepção. Cláudia desmaia, Isabella tem uma crise de ansiedade forte e o caos toma conta do lugar. Os meus pais não param de ligar, Alice tenta falar com o Theo para ele não ver as notícias pela televisão e fico sem saber quem socorrer.
Cecília: Mal respiro, a minha mãe está tentando me ajudar, mas a verdade e que não escuto nada, tenho que sensação que o meu coração morreu no peito. A última coisa que ouvi foi a reposta da minha mãe falando que infelizmente o Maicon tinha morrido.
Júlia: Sedam a Cecília, ela estava tendo uma crise de pânico e não estava conseguindo respirar. Ajudo as enfermeiras a limpar ela que está coberta por sangue. A minha mãe avisa que a Ana ainda está dormindo sob o efeito dos remédios. Bernardo sai da cirurgia e vai para UTI, o médico fala que ele corre risco de vida e tento me manter de pé pelas minhas filhas. Ângelo está em coma, o caso dele é ainda mais grave, pois pode ter sequelas. Arthur está bem, o tiro foi só de raspão e o Lorenzo da suporte a todos. As horas passam e somos liberados, ninguém pode acompanhar o Ângelo e o Bernardo. Somente a Cecília vai precisar ficar em observação e a Ana vem para hospital passar a noite connosco. Elas dormem juntas na cama e fico na poltrona de olho nas duas orando e implorando a Deus que não leve o meu marido.
Lorenzo: Como o Theo está?
Alice: Queria voltar, mas não teria nada que poderia fazer.
Lorenzo: Como você está?
Alice: Assustada! Era uma máfia Lorenzo, não acredita que isso terá retaliação pelo Bernardo ter matado o líder deles?
Lorenzo: Não sei anjo. Mas vamos cuidar da segurança de cada uma aqui.
Alice: Isso não impediu a Cecília de ser levada.
Lorenzo: Ficaremos bem.
Abraço a Alice que chora muito. Ela se recompõe e buscamos a Valentina e o Gustavo que também estão assustados. Dormimos todos juntos dando apoio uns aos outros.
.
.
.
.
📢 Me siga no Instagram @jessica_escritora
Siga o meu perfil na plataforma e entrem no grupo "Leitoras da Jéssica 🦋 ", para entrar é só clicar no meu perfil e solicitar a autorização que aceito vocês.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 92
Comments
Fabiano Junior
que começo meus amigos que começo
2024-11-13
0
Tereza Pontes
estou gostando ❤
2024-11-08
0
Maria Aparecida Nascimento
Que massacre
2024-10-27
0