18

👣

Eu sonho ou relembro o passado, lembro de estar ansiosa e me sentir culpada por ter ido embora, dois anos atrás. A culpa me consumiu e eu tive um crise terrível, minha mãe ficou comigo o tempo todo, mas nada me ajudou. Lembro de me machucar muito, para tentar esquecer o que fiz. Tentar retirar a culpa ou peso da consciência.

Foi um momento sombrio da minha vida, os remédios não funcionavam e eu estava no fundo do poço.

Metade de mim, tentava sentir tudo. Enquanto, a outra metade lutava incansavelmente, para não sentir nada.

Acordo hiperventilando com as lembranças do passado, meu coração acelerado e uma angústia no peito, choro com a dor. A dor de carregar esse peso, a dor de perder a minha mãe.

Todos os sentimentos que odeio sentir, eu me odeio por ser assim.

Alem do fato de estar ciente que sou odiada, pelas pessoas que amei. Faz tanto tempo, que não sei dizer se ainda sinto o mesmo que sentia no passado.

Amor... Eu era tão jovem, ainda sou. Mas na época era apenas uma adolescente. Eu deveria saber que as minhas ações foram impensadas, mas foram ações de uma criança.

Tento dormir, mas não consigo, eu saio da cama um pouco atordoada e visto um blusão preto. Ando pelo corredor a noite e entro no quarto de Cardan, eu o chamo e ele me responde com uma voz sonolenta. Peço para dormir com ele, porque tive um sonho ruim e não quero ficar sozinha.

Ele sorri para mim e me chama para debaixo das suas cobertas, eu vou aliviada por ele deixar. Tento buscar conforto no seu toque e sinto o seu corpo rígido contra o meu.

__ Você não deveria tocar em mim, tão livremente. Posso te atacar, enquanto dorme.__ Ele diz, brincando. Sua voz está rouca e suave.

Mas sinto verdade no que ele diz, sobre não se controlar em me tocar. Eu também, me sinto assim as vezes, querer tocar nos meus slavus com uma urgência, que não sei explicar.

Eu o abraço e o calor dele me conforta. __ Eu quero tocar em você, pode me atacar.__ Digo, o provocando.

__ Está me dando permissão?

__ Estou.__ Sussurro.

Ele se inclina para o meu lado e me beijar nos lábios, sua boca pressiona a minha suavemente. Seus lábios provam do meu e escuto ele ronronar, enquanto tenta com todas as suas forças, não me atacar.

A língua dele invade a minha boca e ele tem gosto de morango, seu alito de menta derrete da minha boca e um beijo que começou suave se torna selvagem.

Ele desliza seu corpo sobre o meu e se deita sobre mim, seu toque no meu corpo, faz eu sentir um frio gostoso na barriga.

Seus músculos estão tensos, enquanto ele me prova deliciosamente. Ele geme nos meus lábios, fazendo eu respirar fundo.

__ Você é tão deliciosa!__ Ele sussurra.

Eu dou um sorriso convencido e mordo o labio inferior dele, estou cheia de pensamentos perversos.

__ Eu digo o mesmo sobre você. __ Falo.

Ele da, uma gargalhada.__ Vamos parar por aqui, ou não consiguirei me conter.

__ Não estou pedindo que se contenha.__ Rebato.

__ Você é muito cruel... Sabe das nossas tradições, sex0 só depois do casamento.

Eu faço um biquinho.__ Não gosto disso.

__ Eu também não. Mas vamos marcar o casamento, o mas rápido que pudermos. Para você nunca mais fugir de nós. __ Ele fala, num tom sombrio.

Eu levanto o meu pulso e mostro minha pulseira. __ É impossível eu fugir, tenho um rastreador esqueceu. __ Falo brincando, tentando suavizar nossa conversa, que está tomando um rumo desconfortável.

Ele sorri para mim e da um selinho nos meus lábios, seu toque é delicado. Ele se afasta um pouco e deita do meu lado.

Eu olho um pouco para o teto e mil perguntas sobre o nosso casamento, passam pela minha cabeça.

__ Eu deveria começar a procurar um vestido de casamento?__ Pergunto, olhando para ele por cima do ombro.

__ Sim, deveria. Vamos resolver isso também.

__ Ok...

Eu me aconchego no seu ombro e durmo profundamente, sem pesadelos ou lembranças, só sonhos bons.

Dois dias se passam e uma festa vai acontecer hoje aqui na mansão, parece ser comemoração dos 10 anos da fundação da empresa dos meus slavus e os funcionários foram convidados. Tudo estava programado, antes deu voltar para casa. Então, eu devo ser uma surpresa para os convidados.

Eu me visto com um vestido vermelho, com um corte simples para uma noite casual. Porém, só o fato dele ser vermelho, da um ar mas glamuroso.

Calço um Louboutin de sola vermelha e desço as escadas, para encontrar os olhares do convidados. Alguns com expressões encantados outros nem tanto, mas eu encontro o olhar de Illay em mim, um olhar selvagem e predatório. Seus olhos azuis, brilham num tom cruel, enquanto ele bebe uma taça de vinho tinto.

Eu caminho em sua direção, com uma expressão suave. Seu rosto é um incógnita, enquanto, me aproximo. Seu olhar cai para a fenda do meu vestido e ele faz um carranca.

__ Boa noite, sou Mille a domine de Illay.__ Falo, me apresentado, para alguns senhores que estão tentando apresentar suas filhas ou netas para Illay.

Ele sorri para mim, orgulhoso. Quando percebe o meu ciúmes. Ele segura no meu quadril de forma territorial e aperta um pouco.

__ Se me derem licença, gostaria de falar com minha domine, em particular.

Sou arrastada para uma sala vazia, um pouco distante de onde acontece a reunião.

Illay me pressiona contra uma parede, colando seu corpo no meu. Eu sinto seu peito subindo e descendo, no ritmo da sua respiração.

__ Algum problema? Porque me arrastou para cá?__ Pergunto, confusa.

__ Estava com ciúmes de mim? Foi fofo.__ Ele diz, com um sorriso obsceno no rosto.

__ Não estava com ciúmes. __ Rebato.

__ Pareceu que estava.

__ Você está enganado. __ Declaro.

Os dedos dele deslizam, no tecido do meu vestido. Cara toque que ele dá, meu coração acelera.

__ Você está ridiculamente linda, nesse vestido. Te sequestrei para cá, porque estava com ciúmes que outros de vissem.__ Ele confessa.

E meu coração bate mas forte no meu peito.

__ Não seja ridículo, eu estou normal.

__ Seu normal, é de tirar o fôlego.

Uma batida na porta, Bardon entra com uma expressão de quem sabe o que estávamos fazendo as escondidas.

__ Tem pessoas, procurando pelo, o anfitrião da festa.__ Ele declara.

Illay, dá uma última ajeitada no meu vestido, antes de sair com bardom. Eu me sento numa cadeira, com uma excitação entre as pernas. Eu respiro fundo para me acalmar, antes de me levantar para sair.

Quando eu seguro a maçaneta da porta, posso escutar passos de pessoas se aproximando. Instintivamente, eu me escondo. Sem entender o porque eu tenho essa atitude.

Não existe motivos, para eu me esconder na minha própria casa.

Mais populares

Comments

Giorgia

Giorgia

Existem mulheres que a marca não surge, elas não têm um slavus, portanto ficam com viúvos, ou outros que também não as tenham; ou vêm para a nossa cultura, que segundo o Livro 1, há países que os e as aceitam, apesar de que têm muito orgulho de morar em Novak e seguir suas regras, isso pode acontecer....

2024-03-10

2

Giorgia

Giorgia

A caçadora vai atrás da única presa em que ainda não tocou....

2024-03-10

0

Giorgia

Giorgia

Se ferrou!!!!!!

2024-03-10

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!